Real
"Por ser de ordinário manipulada, a opinião pública não representa nenhum consenso real, nenhum acordo entre as consciências, nenhuma comunhão entre as vontades. A sua flagrante volatilidade faz as almas prudentes desconfiarem dela, pois o prestígio ou descrédito de uma pessoa, de uma empresa ou de uma idéia não nascem nem mudam de repente, mas se firmam com o tempo.
Seja na política, seja nos negócios, a opinião pública nunca é espontânea ou desinteressada".
"O soberbo odeia a humildade porque não consegue enxergá-la como possibilidade real em sua própria vida. Precisa, pois, eliminá-la do seu horizonte de verdades.
Todo soberbo é neurótico em padrão psicopático: mente com ódio, a ponto de querer destruir quem encarne a verdade contrária à mentira na qual culpavelmente crê".
"O medo desgovernado destrói a capacidade deliberativa, sem a qual não existe real instinto de sobrevivência. Acuado por fantasmas, o ser humano não vê o precipício onde se atira pensando defender a própria vida.
Os grandes manipuladores conhecem de cor esta lição: embacem a inteligência de um homem pela inoculação do medo, e ele será uma perfeita marionete a reagir por reflexo condicionado".
A possessão na vida real supera os horrores dos filmes de terror. POSSESSÃO é o apego doentio ao efêmero, uma condição em que somos dominados e consumidos pela materialidade. Viva pela liberdade e na insegurança do DESAPEGO, ao invés da segurança da acumulação vazia.
A transmutação real revela o milagre da natureza ao converter maquinistas mentais em alquimistas da alma.
Nosso propósito é redescobrir a verdadeira realidade, aquilo que é real e genuíno, e rejeitar as ilusões e mentiras inventadas que surgem em nosso caminho.
A maldição, além de ser um vício real de linguagem, pode ser vista como uma contradição intrigante. Porque o acusador da malevolência, ao lançar palavras carregadas de dor, muitas vezes inadvertidamente revela suas próprias feridas internas, criando um paradoxo entre o desejo de causar dano e a exposição de sua própria vulnerabilidade.
Na quiescência de seu ser, um mago verdadeiro descobre que seu real poder reside não em dominar os outros, mas em compreender a si mesmo. Ele não esmaga pessoas com sua potência, mas mergulha no âmago de sua própria essência, desvendando camadas de sabedoria e força interior. Nessa jornada de introspecção, ele aprende a criar a magia não como uma tecnologia, mas como um elo de conexão com o mundo ao seu redor, transformando o que antes era força bruta em um sutil ato de cura e harmonia.
Visível é o que os olhos veem e chamamos de real. No entanto, o invisível não é irreal nem irrealizável; é simplesmente aquilo que os olhos ainda não podem ver. Não confunda invisível com impossível; acreditar no impossível é apenas uma crença limitante.
A cura real é a restauração do estado de pureza e integridade. Ela é a lembrança de que tudo é perfeito, e isso só acontece depois que um milagre é testemunhado. Um exemplo de milagre que precisa ser criado é a cura da cegueira, especialmente daqueles que escolhem não enxergar.
Nossa altura real não se mede pela distância entre a cabeça e o chão, mas sim pela elevação da nossa consciência. É do chão ao coração que encontramos nossa verdadeira grandeza.
No final das contas caímos na real e percebemos que as muitas pessoas e os muitos lugares badalados que conhecemos não passaram de meros momentos de euforia e que agora nos encontramos sozinhos, pois não soubemos valorizar as poucas e os poucos lugares que realmente deveriam ser valorizados.
Enquanto muitos te querem, poucos te valorizam. Está na hora de cair na real e valorizar os que te valorizam, pois os que te querem dificilmente o reconhecerão no outro dia. Vai a dica pra quem insiste em permanecer na lama do submundo. Já que está difícil valorizar seus sentimentos, valorize seu corpo.
Aquela força que nos proporciona a convicção de que algo é real, mesmo não tendo a comprovação da sua existência, é o que chamamos de Deus.