Real
A vaidade nos faz acreditar em coisas sem importância real, como se fosse uma grande homenagem conquistada por distinção.
Não existe aula ideal, nem aluno ideal, nem professor ideal. Há sim, a aula real, a que atende ou não as demandas do aluno. Há o aluno real, que traz potencialidades e dificuldades a serem trabalhadas. E há o professor real, que a partir da realidade de seus alunos, de seu arcabouço cultural e repertório de vida, trabalha o conteúdo, bem como a forma de comunicar. Penso que aqui está a chave: saber comunicar, como despertar a atenção e o interesse do aluno em situações em que ele não está disposto a aprender. Cabe ao professor demonstrar seu interesse pelo aluno, proximidade, fazendo o aluno compreender que o professor não é seu inimigo, mas um parceiro, um aliado na construção de seus conceitos e conhecimento.
Quem cavalga a inteligência, descobre um mundo sólido e real.
No fim, porém, constata que na verdade esteve montado num unicórnio, ora na terra, ora alado, ora num unicórnio marinho, o mais raro, raiz da própria vida.
O real propósito dos homens, é alcançar e conduzir à redenção do exílio imposto ao primeiro casal, enquanto suporta as dificuldades debaixo do Sol.
Nenhum amor é igual
Nenhum amor é igual,
Mas todo amor é real.
Cada um numa intensidade,
Doces vibrações da verdade.
Nem todos se correspondem,
Ao menos se respondem,
Não existe uma previsão,
Mas sempre haverá uma razão.
O talvez também é um sinal,
Enigmático, não revela o final,
Da surpresa a frustração,
Reticências, sim ou não.
Um motivo desmedido,
Quando cego, destemido,
Na dor, incompreendido,
Geralmente, merecido.
Assim é o amor ao natural,
De combinação surreal,
De desencontro casual,
Do improvável ao genial.
O poema real não tem poesia,
sentimento esvazia em nossos tanques;
haverá sempre um novo amor eterno...
SOLIDARIEDADE REAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não dê porque é dando que se recebe, e sim, porque alguém precisa do que você tem para dar.
FIM DE NOVELAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
As novelas perderam todo enredo;
não há drama real nem fantasia;
nada é sério nem tem senso de humor
ou amor; ou mistério; tudo é fútil...
Ver novela é costume de ver algo
e manter olhos fixos na tela,
ser fiel ao cardápio da emissora
por preguiça de sair do canal...
Acabaram-se os dramas convincentes,
os olhares e os gestos verdadeiros,
textos plenos, vertentes criativas...
Não há mais a novela como a vida,
nem a história vestida de magia
que nos leve a sonhar além da trama...
VAIDADE HUMANA
É a mania de grandeza que nos torna pequenos e fúteis para reconhecer a real grandeza dos pequenos gestos. Das palavras discretas. Das profissões humildes. Dos pequenos passeios. Dos momentos e os espetáculos menos espetaculares. Pelo nosso apego extremado à ostentação e às impressões do todo, somos pobres dos detalhes que nos enriquecem a partir da essência.
VIDA IRREAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A vida real se revela
tão assombrosa e desumana
ou tresloucada e descabida,
que a mais absurda novela,
quanto mais nos pareça insana
mais se parece com a vida.
VIDA REAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sua casa está sempre à sua espera,
com os seus ou com sua solidão,
ela é sua estação em qualquer tempo
entre flores, espinhos e vivências...
Viajar não liberta seus fantasmas,
eles moram no vão que você leva,
sob a treva ou a luz da realidade
que recheia os temores de su´alma...
Multidões pontuais não nos preenchem,
ou as cores das festas, o festim,
nem o rim que doamos por imagem...
Temos mesmo é que abrir os corações,
desatar os senões de nossos eus,
resgatar as raízes de quem somos...
VIDA REAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Desisti de alcançar meu quinhão da verdade,
pois os donos da mesma não vendem mais cotas,
e por isso a cercaram de grades sombrias
e farparam as rotas que levam pra lá...
percebi que a verdade virou essa massa
que seus donos modelam conforme seus egos,
que obedece à trapaça da corporação
e me criva de pregos para me deter...
Na verdade a verdade se tornou mentira
quando foi loteada e passou a ter donos,
virou trono de alguns e perdeu a raiz...
Já não quero a virtude que o vício encampou,
ser quem sou é verdade que me satisfaz
e me diz o que a vida tem mesmo a dizer...
STEPHEN HAWKING: CELEBRIDADE REAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A morte do físico Stephen Hawking, considerado por quase todos da comunidade científica mundial, o maior cientista de nosso tempo... que do interior de um corpo inerte falava por meio de computador, e assim mesmo ajudou tanto a humanidade com suas teorias, máximas e descobertas, privou o mundo moderno de uma celebridade plena. Real. Totalmente justificada pelo sentido original do vocábulo.
Apesar do contexto fútil, que gerou a ressignificação popular já registrada nos dicionários, originalmente celebridade aponta para o que é celebre: distinto; ilustre; louvável; grandioso. A pergunta que me faço é se não soa injusto chamarmos de celebridades pessoas tão simplesmente famosas. Que além de serem famosas, não têm atributos nem histórias que possam torná-las compreensivelmente célebres; distintas; ilustres; louváveis; grandiosas. Não contribuem de nenhuma forma para tornar o mundo, pelo menos o seu país, quem sabe a sua comunidade um pouco melhor. Não influenciam de formas grandiosas e consistentes os hábitos de um povo. Muito menos ajudam a gerar transformações, mudanças relevantes de conceitos, e principalmente: não duram. Não ficam para a eternidade. Passam sem deixar marcas. Suas trajetórias logo mostrarão que tanto faz elas terem ou não vivido, porque o mundo, a nação, o estado, sequer a comunidade sentirão falta. Suas vidas não disseram a que vieram.
Enquanto tratamos como celebridades pessoas que participam de um reality show; que surgiram agora numa novela; estão no auge da moda repentina e visivelmente passageira por causa de uma musica vazia; uma polemica sem qualquer peso nem importância, os gênios da humanidade ou do nosso entorno vão ficando esquecidos: cientistas, inventores, filósofos, artistas plásticos, pensadores, grandes professores, ícones da solidariedade humana, escritores, ativistas, cantores, compositores... pessoas simples de qualquer meio, que deixaram ou que ora constroem trajetórias previamente memoráveis por seus contextos, profundidades e sentidos amplos. Autores de obras ou atos perfeitamente capazes de causar impactos positivos nos que tiveram ou têm a sorte de conhecê-los, pessoalmente ou não. Pessoas que foram ou não reconhecidas, e se não foram, azar do mundo.
Perdemos em Stephen Hawking, uma das últimas celebridades do planeta. Estão morrendo as celebridades. E o mundo, e os nossos países, e os nossos entornos não estão sendo beneficiados com reposições a contento. A sociedade atual está muito fútil; muito massificada; imediatista; consumista... muito ávida pelos resultados rápidos; o lucro para ontem.
Quando as pessoas entenderem o real significado da palavra Amor e tudo o que nela contém, ninguém irá ferir ninguém.
Ande com o sábio e temente a Deus, e ele te revelará o caminho da verdade, e assim você verá a real prosperidade. Mas todavia, se você escolher andar com os insensatos e descrentes e que tem apenas aparência de piedade, mas negam ela com a sua eficácia. você será tão vazio quanto o interior das pessoas sem Deus.
Quando manifestamos a graça de Deus, e o seu amor torna-se mais real para nós do que o ar que respiramos. Vamos descobrir, que quando retemos para nós o perdão e o amor para com o nosso próximo, estaremos cheios de sabedoria mas vazios da sua misericórdia.
Aqueles que não são sinceros, jamais vão compreender o real sentido do amor. Pois, o amor e a sinceridade andam de mãos dadas, e quando se abraçam nasce a fraternidade e a simplicidade em cada realidade.
Quando a graça de Deus, torna-se para nós mais real do que o ar que respiramos. Vamos compreender, que viver em santidade torna-se também algo natural quando estamos imersos no amor de Deus através de uma relacionamento com Ele.