Real
Uma bela e real amizade... Quem a tem, não pode perder...
Para ter felicidade, é preciso que seja uma amizade com sinceridade...
Osculos e amplexos,
Marcial
AMIZADE COM SINCERIDADE
Marcial Salaverry
Para que uma amizade viva e sobreviva, é importante que haja uma sincera reciprocidade, eis que não é nada fácil encontrar-se uma bela e real amizade nos dias bicudos que atualmente estamos enfrentando. Uma série de circunstâncias podem impedir, pois para desenvolver-se uma boa e sólida amizade, é necessário que haja uma série de fatores, como por exemplo, uma forte afinidade, uma ligação de espírito, mais do que de corpo, e com certeza, um diálogo franco e aberto.
Surgindo essa afinidade, é o que nos permite ter intimidade para pensar em voz alta, pois sabemos que nossos segredos não serão espalhados, ssim como poderemos contar com ajuda, apoio e proteção, da mesma maneira que também deveremos estar prontos para atender em suas necessidades, pois a amizade, para ser bem vividam exige reciprocidade. Jamais poderá ser unilateral.
Se estamos precisando de uma ajuda, de um chão firme para pisar, poderemos contar com sua amizade, como se fora uma muleta (ou um amuleto) que nos dará o apoio necessário para não perdermos o equilíbrio, e assim, mais do que a mão estendida pronta para nos amparar, sabemos que em seu ombro poderemos chorar, que seu coração sempre estará sempre a postos para nos fazer sentir o calor de sua amizade.
Contudo, não podemos ser egoístas, querendo exclusividade nessa amizade. Outros mais necessitam desse mesmo carinho e atenção, e se forem amigos de nosso amigo, nossos amigos deverão ser. Assim, mais irá se ampliando esse círculo de amizade.
Igualmente devemos saber que a mesma mão que nos ajuda, por vezes irá procurar nossa ajuda, e deveremos estar prontos para atender suas necessidades, como atendeu às nossas, considerando ser fundamental essa reciprocidade. Esse apoio sempre deverá ser desinteressado, nunca se poderá cobrar o retorno, sendo sempre aquele compartilhamento gostoso, bastando a convivência amiga para satisfazer, trazendo mais vida para a alma.
Sentimentos compartilhados. Por essa afinidade, compreendem-se os maus momentos, as horas mais amargas, que sempre serão melhor suportadas se tivermos alguém assim a nosso lado, que nos compreenda e entenda, e não apenas nos recrimine e aponte falhas. Que as aponte sim, mas brandamente, ajudando-nos nas soluções, ensinando-nos como corrigi-las, não apenas as destacando.
Por vezes somos dominados por angústias inexplicáveis. Nesse momento, precisamos de alguém a nosso lado para no-las ajudar a superar. Vamos sempre agir de mãos dadas, superando os problemas e nos cumprimentando nos sucessos, pois essa é a base de uma real e boa amizade, onde haja compreensão e uma irrestrita solidariedade. Se choramos, se rimos, faze-lo conosco, sabendo nos chamar à razão se a coisa extrapolar.
Sabemos que com uma boa amizade, podemos contar mesmo que esteja longe. Basta uma carta, um e-mail, uma mensagem, um "oi amigo" para traze-la para perto. É um sentimento que não vê distancia. A afinidade se transmite em ondas através do espaço sideral.
Bons amigos dizem-se "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação: "amigo é quem te ama e esse amor é suficiente para aquecer a alma."
É muito bom saber que sempre poderemos contar com amizades assim. Se perto, nos abraçando, nos ouvindo. Se longe, o fazendo com os longos braços e com os ouvidos especiais do coração, que sempre fará com que estejamos lado a lado, de mãos dadas, ainda que com oceanos nos separando.
Por mais perto ou mais longe que se esteja, o sentir da amizade se fará presente.
E com esse pensamento, sintamo-nos cada vez mais amigos, desejando-nos mutuamente estar sempre vivendo UM LINDO DIA.
"Nossa vida é um autêntico espelho. Reflete nossos atos. Se damos bons sentimentos, os receberemos de retorno.
Marcial Salaverry"
Se você não consegue fazer sacrifícios pelo seu sonho, pense comigo: talvez esse sonho não seja realmente o teu.
Um caso real da literatura brasileira
Seguindo a sua rotina, a de sempre ir ao supermercado no final da tarde, para fazer compras para o jantar, o Antônio não tinha muita pressa, vivia sossegado. Era metódico e organizado, sempre saia na mesma hora de casa, seguia seu ritual diário. Entrava em seu carro, um 4x4 esportivo, dava a partida, ligava o som, para ouvir as notícias do final do dia, seu carro não era exatamente um carro de playboy, mas era um carro bonito e possante, que chamava a atenção das pessoas, pelo seu tamanho e potência.
Eram seis e meia da tarde, ou da noite para alguns, o fato é que era noite para o Antônio, pois em sua região o sol se punha mais cedo. Neste dia, porém, em que relato os fatos ocorridos, fatos dignos de atenção do leitor desta coluna, o Antônio achava que seria apenas mais um dia como os demais, que iria ao mercado, voltaria em paz e segurança, e que faria sua costumeira comidinha caseira para agradar a sua esposa. Antônio era jornalista aposentado, na verdade vivia de renda, tinha lá um pouco de dinheiro aplicado, dinheiro que recebera por uma aposentadoria voluntária, que o governo brasileiro havia promovido e incentivado antigos servidores federais a se aposentar antes da hora.
Antônio estava na melhor fase de sua vida, tinha casado já seus dois filhos, vivia com esposa a sua terceira lua de mel. Era um casal ainda jovem para os padrões atuais, ambos com sessenta anos, fortes e saudáveis, tinha uma vida sexualmente ativa e muito satisfatória, não tinha muito com o que se preocupar, vida financeira equilibrada sem nenhuma grande causa para lutar, queriam apenas viver e aproveitar seus melhores dias.
Antônio, neste dia em questão, foi ao mercado, como sempre fez, comprou seus ingredientes para o jantar, verificou que havia chegado o seu vinho favorito, vinho que ele tomava sozinho, uma garrafa por semana, especialmente na hora de cozinhar. Conversou com a moça do caixa, falou da família e dos netos, incentivou a atendente do caixa a estudar, pois segundo ele, a vida tinha muito mais para oferecer do que um emprego simples de caixa de supermercado. A moça agradeceu, como sempre fazia, era solista, mas não tinha lá grandes chances de subir na vida, pensava o Antônio, que ela apesar de ouvir seus conselhos nunca deixaria de ser caixa, estava na verdade contente com seu trabalho.
Antônio pagou sua conta e se despediu de todos, entrou em seu carro e seguiu para sua casa, que ficava a duas quadras do supermercado. Antônio morava em um condomínio de classe média, tinha seus privilégios quanto ao luxo de morar bem, morava em numa cobertura, seu prédio tinha área de lazer e segurança 24 e horas por dia. A garagem era como sua sala, não tinha a menor chance de ser abordado por estranhos.
Mas para tudo na vida sempre há, como dizem os mais velhos, sua vez. E este dia era a vez do ineditismo acontecer com Antônio. Ao sair do carro, foi surpreendido por um homem bem vestido, que lhe apontou uma arma e disse:
-Entre no carro, vamos dar uma volta.
Antônio calmamente lhe respondeu:
-Não vou a lugar nenhum. Se quiser me roubar, me roube aqui mesmo, e se por acaso deseja me matar, faça aqui, pois não costumo andar com estranhos, muito menos na hora sagrada de fazer o jantar para minha esposa.
O homem bem vestido, que ainda não sabemos ser um ladrão comum, balançou a cabeça e disse:
-Mas você é mesmo louco, não está entendendo o que lhe digo, ou está tirando onda com a minha cara? Estou lhe dando uma ordem, entre no carro e dirija para fora da cidade.
Antônio olha para o lado, não vê ninguém, está sozinho, apenas ele e o ladrão, ou o lunático que desejava dar uma voltinha de carro com ele. Antônio pensou, que seria mais um pervertido, pois o homem bem vestido não tinha as características comuns de um assaltante. O homem vestia um terno preto, mas de boa qualidade, não era um segurança do prédio, Antônio conhecia todos os empregados do seu condomínio, e, para estar ali, e ter entrado pela portaria, só podia ser um morador, alguém que premeditou cuidadosamente o evento.
Antônio diz para seu algoz, ainda com aparente calma:
-Não sei o que o senhor pretende com esta história de andar comigo de carro, poderia ser mais claro? Seja direto, o que realmente deseja? Como o senhor se chama?
O Homem abaixou a arma, se encostou no carro e começou a chorar. Entre lamentos dizia:
-Sou um desgraçado, me desculpe. Estou com uma doença terminal, moro aqui já faz alguns anos, sou viúvo há muito anos, e tenho observado a sua vida tranquila, sua rotina diária. Já pude ver o quanto é feliz com sua esposa. Então por viver só e abandonado, sem filho e parente por perto, e ainda condenado à morte, resolvi fazer alguma coisa para chamar a sua atenção. Veja, eu falo a verdade, esta arma, por exemplo, é uma arma de brinquedo, comprei com este intuito, o de lhe causar algum sofrimento e angústia. Mas sua reação me deixou ainda mais confuso. Quem em sã consciência, neste mundo perigoso, agiria desta forma ao ser abordado com uma arma na cabeça?. Qual é o seu segredo, por que leva a vida desta maneira incomum?
Antônio riu do homem, que ainda chorava descontroladamente e disse:
-Não tenho nenhum segredo, meu amigo, só penso que a vida não é assim tão complicada, como parece para a maioria das pessoas, e quanto a morrer nesta altura da minha vida, não me diz nada, tanto faz, estou satisfeito com o que fiz e vivi até aqui.
-Mas me conte mais sobre sua vida e doença, quem sabe eu não posso lhe ajudar.
O Homem de terno preto, marchou em direção a uma lixeira e jogou a arma de plástico. Voltou em direção ao Antônio e disse:
-Me desculpe, eu sou um homem desgraçado, mas poderia me fazer um grande favor? Não conte sobre isso para ninguém, nem me entregue para a polícia. Eu não mereço tanta consideração assim, esqueça este meu vexame.
Antônio olhou com piedade para o homem, que agora já estava mais calmo e disse:
-Não se preocupe, será o nosso segredinho, e se ainda quiser dar um volta no meu carro, podemos ir. O homem riu desconcertado e disse:
-Não, muito obrigado, tenho que voltar para casa já está na hora de tomar os meus remédios.
Antônio pegou suas compras, acionou o alarme do seu carro, entrou no elevador e entrou em casa sorrindo, como quem tivera uma visão de algo inverossímil.
Ele não era um homem idolatrado em seu mundo real. Ele precisou forjar em outro mundo a vida perfeita. Ele obteve sucesso. Amigos, família e amores profanos. Mas ele ainda não se sentia feliz, pois ele percebeu que comprar a felicidade não era isso que ele queria. Um dia o homem de ferro em uma de suas viagens pelo mundo, encontrou a mulher de papel que também não era feliz em seu mundo real. Juntos, eles criaram o paraíso perfeito. O amor nasceu em seus jardins. Ali brotou a flor do verdadeiro amor. Ambos se cuidavam e se importavam um com o outro. Eles foram beijados por todas as estações, mas ao fim do verão o amor do homem de ferro esfriou e derreteu toda a sua ilha. Suas flores desceram rio a baixo do mar. Sua casa foi engolida pela pelo chão. A mulher de papel permaneceu há dias sob a ilha vazia, na luz da esperança de ser resgatada pelo homem de ferro. Ela deitou sob a luz das estrelas e gritou com todo o seu coração. Suas lágrimas desceram por sua face e cobriu todo o seu corpo. Os versos e poesias de amor que ela tinha em si se desbotaram ao fim da noite de verão. O outono chegou e o homem de ferro retornou ao seu trono em seu antigo castelo, ele voltou para a sua felicidade forjada, pois ele tinha um amor maior pelo poder e tinha medo do amor real.
Não sei diferenciar o que é real do sonho.
Porque aprendi que o real fica melhor quando passamos por ele sonhando.
Em um castelo de estrelas você é o mais lindo diamante, e tudo o que digo é real, tão real quando a rosa que se entrega ao beijo do beija flor
A idéia de que pode ser feito depois é uma desculpa motivada pela preguiça ou pela falta de real interesse.
Ouse a sua criatividade o mundo quer ouvir alguém real e os seus erros no começo é um grande passo para uma carreira vitoriosa.
Se você não ganha o que diz merecer, é porque você não regou as suas raízes; se você ganha 1 real, é somente oque pode ter, o universo vai dar a você somente o que pode carregar, se você programar os seus arquivos (ensinados na infância) você vai operar milagres.
Se oque na tua mente; que se passa milhões de coisas e dessas se fizesse o real para a pessoa em que se ficas a pensar seria tudo realmente sublime.
Se cada cuidado que tens com tua amada fosse para si mesmo; serias imortal.
Tens o don de querer bem e cuidar bem de tua amada; mas tu, tão cuidadoso... És displicente para ti mesmo.
Pensas consigo mesmo " vou me valorizar mais, sei meu valor", Mas nada que pensas em fazer para ti mesmo, para teu favor tu fazes. És um amante impiedoso para dar amor.
Mas nesse jogo; quem ama e quem é amado?!
Como eu sei de tudo?!... Isso é outra história!
Esse desespero doentio por curtidas no mundo virtual só para suprir a vida real....
Onde querem chegar?
"O passado atravessou as barreiras do real
todas as ameaças se foram
restou apenas meras lembranças
ficou a sensação de luz no rosto,
e o paladar do mel
para expulsar o amargor da língua."
REAL
parece definido em minha mente
não sonhei!
real foi seu amor...
harpeando em sonhos e sono
Chorei!... ao saber,
Entre lágrimas e sorrisos,
que estive com você....
Na maioria das vezes, numa visão social, existem dois pontos de vista: o ideal e o real. O ideal como aquilo que mais desejamos, e o real como aquilo que é possível ser feito.