Razão
Que mistério é a loucura, abandono sutil da razão, querer-se desvendar o real e os sonhos..
Quão insana é a vaidade!!
Poesias que saem do coração, sem razão de ser, sem teoria, sem tempo, sem demora, poesia que a vida me ensinou a ser o que sou... Sem ter medo de escrever o que sinto!
Hoje quero andar sem rumo, a procura de um sentido
Um sentido para a vida, um sentido para a razão de viver.
Quero buscar a felicidade, a felicidade que todos falam que existe
Esta felicidade está tão longe, não consigo enxergar, não consigo pegar.
Quero um amor sem cobranças
Quero um amor
Sou o herói da razão, o mestre das palavras, muitas vezes sensato e todas vezes insano, muitas vezes amando e todas elas a mesma mulher...
Eu tinha decidido agir pela razão, sofreria menos. Mas não conseguia. Volta e meia, eu voltava e experimentava o gosto da emoção. É que nem chocolate, beijinho, cajuzinho. Você experimenta, gosta, e toda comemoração você procura por eles. Era difícil imaginar, que eu passaria por cima daquilo tudo dizendo: eu sou o maioral. Pois eu sabia, não era.
Declaração
Falar que te amo
Seria pouco sentimento
De toda razão que me faz compreender
Que você
É bem maior que um pensamento
Que sopra o vento
Quando posso te aquecer
Você nasceu
Do amor sublime amor
Pulando a dor
Pra assumir o seu reinado
Fico ao teu lado
Pra sentir o teu calor
Que o amor
Fez o sonho realizado.
A razão quer que desista, mas o coração insiste. Como saber qual seguir?
Se o coração te fizer sofrer, é chegada a hora de dar ouvidos a razão.
Busquei nos mais profundos porões da minha razão e bom senso uma maneira de ver com bons ouvidos e ouvir olhos atentos e tudo que tenho encotrado so me faz querer me distanciar de tudo tento fazer.
A garota não tem mais forças para nada, a não ser chorar. Não vê mais razão em nada, nenhum motivo para sorrir. Na verdade sorri, quando está longe de casa. Ela só quer se distanciar. Quer encontrar paz e alguém que a acompanhe nessa busca. A garota, tão forte ela era e agora despedaçou como cinzas de cigarros. Desmoronou. Ela tenta fingir estar bem, isso poupa perguntas. Mas por dentro… Por dentro ela está quase morta. Não vê luz nessa tremenda escuridão. Grita e ninguém a ouve, chora e ninguém a acolhe. Façam algo pela garota, não deixe a alma dela morrer outra vez… Sim, ela já conheceu a morte de espírito. Superou isso mas não sabe se conseguiria outra vez. Ela quer sorrir, ela quer ter amor na vida dela, ela quer ter esperança, amigos, quer saber o que é feliz. Quer liberdade, uma vida. Uma vida da qual ela não tenha motivos para chorar, além da alegria.
A menor loucura que o amor pode provocar sem razão em um ato, é superior ao máximo de lucidez que o ódio pode apresentar em pensamentos.
O meu amor, tu ja tens, a mim também, meu coração te quer cada dia mais, contudo a minha razão diz que pra voce sou demais.
“As mulheres tem razão em gostar muito de sapatos, afinal a Cinderela provou que um par de sapatos novos pode mudar a vida de uma mulher.”
Essas vão dançar! A Cinderela foi encontrada descalça e foi necessário apenas um pé de sapato.
Eu aprendi... que somos pura emoção, que a razão apenas direciona o amor com as experiências vividas. Encontramos o amor em tudo, na familia, no trabalho, em nossos bens, em nossos amigos e em tudo que tem vida. O amor ao nosso par é o impulso que precisamos para criar e conquistar. E este amor é o inicio para todos os outros.
" Enquanto o homem tiver medo de perder a razão, ainda viveremos em um mundo de falsidade e hipocrisia."
"Não tenha medo de perder a razão ao buscar aquilo que queira, porque afinal, o seu medo pode provocar uma nova busca."
Terceira Guerra Mundial: Razão vs Coração
Hoje, fiquei, aproximadamente, três minutos deitada, após o término de uma comédia romântica que assisti com minha mãe.
Não sabia ao certo o motivo, mas havia um choro entalado em minha garganta.
Um tipo de grito implorando para ser arremeçado para fora da minha boca.
Engoli minha saliva, na esperança de mandá-lo embora.
- Falha tentativa. -
Prevendo o choro, me levantei do sofá e me direcionei ao banheiro.
Respirei fundo, procurando o motivo desse meu estado.
Sem respostas, achei que fosse enlouquecer.
Mas consegui conter as lágrimas.
Caminhei até meu quarto e sentei em frente ao meu computador.
Como de costume, coloquei uma música triste para combinar com meu estado de espírito.
- Odeio essa minha mania, mas não consigo deixá-la. -
Abri meu bloco de notas e vi como se eu mesma estivesse me perguntando: O que está acontecendo?
- Nessa hora, vi um Titanic em cada um de meus olhos. Brigando contra um tsunami de lembranças, lutavam para permanecer inteiros.
Por pouco, ambos sobreviveram à primeira tempestade. -
Eu comecei a escrever, mas não me entreguei totalmente à “folha em branco”.
De uma forma confusa, fui explicando alguns fatos que haviam acontecido, mas o texto em si, não fazia sentido algum.
Na verdade, eu não sabia o que estava acontecendo, nem sabia o que estava sentindo.
Sabia o que queria para mim e sabia o que não podia querer.
Uma provável luta entre razão e coração, talvez.
Procurei na razão, motivos para não querer pensar no que meu coração queria que eu colocasse para fora.
Achei defeitos, erros, mentiras, brigas… Enfim, inúmeros motivos para não querer dar ouvido ao meu coração.
Desliguei o computador e me deitei em minha cama.
Senti os barcos em meus olhos, se partindo de fora à fora e afundando ao mesmo tempo em que eu afogava meu rosto no travesseiro.
Única coisa que eu dizia em um baixo tom para apenas eu mesma ouvir, era: “Por quê? Por quê?”
Para não correr risco da minha mãe ir até meu quarto e me flagar em lágrimas, eu continuei a pensar nos motivos que a razão me proporcionava e comecei a sentir raiva.
O choro cessou sem que eu pudesse notar seu final, e adormeci sem perceber.
Destino ou seja lá o que for, eu sonhei com você.
- Sua imagem bem nítida, me permitiu captar o brilho no canto direito do seu sorriso e a imagem do meu rosto que refletia em seus olhos.
Sem dizer nada, se aproximou e tocou minha mão.
Eu pude sentir a maciez da sua pele quando houve o contato entre nossas mãos.
Antes de entrelaçar seus dedos entre os meus, alisou a palma da minha mão.
Então, ergueu meu braço lentamente e desentrelaçou seus dedos dos meus, logo, repousou minha mão sobre seu seio esquerdo.
Parecíamos uma só pessoa.
Um só ritmo para ambos batimentos cardíacos.
E, com barulhos em meu quarto, acordei.
Para a minha surpresa: Eu estava sorrindo.