Rato

Cerca de 290 frases e pensamentos: Rato

⁠Não adianta posar de madame, o rato sempre volta pro esgoto!

⁠Cadê a arte que estava aqui?
O gato comeu?
O boi bebeu?
O rato roeu?
A água lavou?
O fogo queimou?
A ignorância apagou...

O motivo principal de ser um rato é você conseguir não chamar atenção.

⁠Ao tentar prender um rato certifique-se dele não saber o sabor do queijo

Um enorme elefante se assusta com um pequeno rato, disto percebo que não é tamanho do meu sonho que assusta as pessoas, mais aonde ele pode me levar

Inserida por MateusFrassini

Entendam que de preto, malandro e rato, eu só conheço o Mickey Mouse.

Inserida por Alexandredevil

Em uma cidade onde o Rato sobe no palanque e diz que vai comer o gato, e o povo aplaude, vota e elege; não pode ser uma cidade que almeja algum tipo de prosperidade!!!!

Inserida por nenepolicia

Ratos não respeitam Igrejas, eles não tem fé, quando um rato é um rato de verdade, ele rói até o crucifixo do altar, pra eles a religião que vale é a dos ratos, a de Jesus Cristo é pra quem tem amor, tem dignidade, tem solidariedade, tem respeito pelo próximo.

Inserida por janicelio

Pode existir lógica, necessidade e razão para se abandonar um rato que já nasceu morto; mas não há qualquer beleza ou glória nisto.

Inserida por luiselzadesouzapinto

Vomitando
Como nenhum rato jamais imaginou
Vou batendo em todos o botões
Perdido, porém, vomitando
Como é bom
E pode ser
Para sempre

Já fui
Sou
E serei
Um vomitador
Jogando para fora
Pra onde for
Onde quer que seja
Vômito

Letras
Palavras
Frases
Versos
Poema
Vômito

Vomito
E pronto
Como nenhum rato
Jamais fará
A não ser
Nós
S8R

Inserida por crislambrecht

Erre. Pois errar é humano, mas sentir medo até um rato sente!

Inserida por bbeu

Se na política o gato fica amigo do rato, pode saber que a mutação foi causada pela ciência de muito dinheiro. (http://www.boscodonordeste.recantodasletras.com.br)

Inserida por boscodonordeste

Se vocês ainda pensam que greve, protesto, ocupação é brincadeira: Cuidado pra não ser rato que aplaude a ratoeira.

Inserida por outrosonhos

Para as verdades absolutas há sempre um rato amparado pelas imbecilidades dos profetas apocalípticos.

Inserida por amaurivalim

<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>


Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.

Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.

Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.

De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.

E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.

Inserida por JotaW

O rato que escrevia poesias

Dentro de um buraco moravam vários ratos. Uma família de ratos, ratos amigos, parentes ratos, era um ninho de ratos. Nesse ninho todos se sentiam felizes e confortáveis, alguns estavam ali por não ter outro lugar para ir, outros por conta que no antigo ninho haviam gatos, e alguns porque nasceram lá e nunca pensaram em sair. Mas em um certo dia um pequeno rato começou a pensar em se distanciar dos ratos que moravam com ele, talvez ir embora daquele ninho, decidiu que deveria ir. O conforto era bom, estar com sua família também, com seus parentes e amigos, ele se sentia especial, e gostava da segurança, mas o pequeno rato necessitava de privacidade, queria um ninho somente para ele, mesmo sabendo que poderia correr perigo com possíveis gatos, ou que o faltasse aquele velho queijo parmesão para suprir sua fome, mas a ideia ainda permanecia pairando ao ar.

Ao contar sua ideia aos outros ratos houve uma rebelião no ninho, nenhum dos ratos conviventes naquele ambiente deu total apoio a fuga do pequeno rato. Todos discutiam decepcionados, não entendiam o que podia lhe faltar para existir a necessidade em ir embora, tinha de tudo, segurança, queijo, e ratos que o amavam, não o entendiam, mas o amavam. Pobres! Não compreendiam que o pequeno rato precisava mesmo era de um lugar no qual pudesse comer suas sobras e escrever suas poesias. Um poeta pode ser louco, mas nem todo louco é um poeta, e o pequeno rato tem um pouco dos dois. Mas o bichano sabia muito bem disfarçar sua loucura, sempre soube. Ao completar vinte fugas de ratoeiras sentiu que algo mudou, a necessidade em escrever poesias o dominou, ter um lugar propício a isso se tornou uma necessidade. O pequeno rato falhou em esconder totalmente sua loucura e contou um pouco sobre sua necessidade para os bichanos conviventes com ele.

Disseram que se caso saísse do ninho nunca mais teria alguma ajuda se quer, teria que tomar conta de si, e proibiram de realizar essa vontade a pena de ser deserdado por todos. Ao pensar nas consequências passou a frequentar buracos em paredes sujas, com bebidas e bitucas, por algumas mesas escreveu suas melhores poesias em alguns pedaços de guardanapos. Aprendeu a falar sobre tudo que sua vida sempre se baseou, paixões, bebidas e loucura. Mas por falta de coragem em se distanciar do conforto e segurança de seu ninho decidiu continuar se virando por lá. Talvez pudesse melhorar e driblar um pouco sua falta de inspiração naquele lugar, talvez pudesse aprender a amar mais os outros ratos, talvez pudesse continuar a sobreviver.

Alguns meses se passaram e eu soube que o pequeno rato continua escrevendo poesias, bebendo e escondendo sua loucura daqueles que o rodeia. O pequeno rato fracassou mais uma vez.

Inserida por matheusanier

Não perdoar é como beber veneno de rato e depois esperar que o rato morra.

Inserida por pensador

Você pode dar um castelo para um rato, mas ele não entende, sempre vai procurar um esgoto. E não é que ele não tenha suas ambições, claro que tem, mas não são nem de longe dignas de honra. Ao contrário, é apenas um oportunista buscando aventura e prazer, o queijinho de hoje e mais nada. Então, defino: ratos não podem ser reis, não dê poder há eles! O rei precisa pensar em governo, em disputas genuínas em busca do fortalecimento do seu povo e de seu império, o rei precisa pensar em grandeza. Ratos, no entanto, gostam do inóspito, são aventureiros medrosos, são tão sagazes quanto sujos. E nem adianta tanta esperteza, afinal, o fim é sempre o mesmo, o esgoto. Se der um castelo a este bicho ligeiro, vai logo perceber que o trono e um cedro não transformam sua natureza, precisaria bem mais que isso. Teria de dar a ele uma mente, coração e ensinar-lhe sobre caráter.

Inserida por edduardomenddes

“Puxa”, disse o rato, “o mundo fica menor a cada dia. No início era tão grande que me dava medo, eu vivia correndo sem parar, e fiquei contente quando consegui avistar muros distantes à esquerda e à direita, mas esses muros compridos se estreitaram tão rápido que já estou na última sala, e ali no canto está a ratoeira na qual acabarei pisando.” “É só você mudar de direção”, disse o gato antes de comê-lo.

Franz Kafka
in Pequena Fábula
Inserida por NunesLucas

o gato que abusa o rato.todos morrem no burraco!

Inserida por Maulite