Rato
O rato que escrevia poesias
Dentro de um buraco moravam vários ratos. Uma família de ratos, ratos amigos, parentes ratos, era um ninho de ratos. Nesse ninho todos se sentiam felizes e confortáveis, alguns estavam ali por não ter outro lugar para ir, outros por conta que no antigo ninho haviam gatos, e alguns porque nasceram lá e nunca pensaram em sair. Mas em um certo dia um pequeno rato começou a pensar em se distanciar dos ratos que moravam com ele, talvez ir embora daquele ninho, decidiu que deveria ir. O conforto era bom, estar com sua família também, com seus parentes e amigos, ele se sentia especial, e gostava da segurança, mas o pequeno rato necessitava de privacidade, queria um ninho somente para ele, mesmo sabendo que poderia correr perigo com possíveis gatos, ou que o faltasse aquele velho queijo parmesão para suprir sua fome, mas a ideia ainda permanecia pairando ao ar.
Ao contar sua ideia aos outros ratos houve uma rebelião no ninho, nenhum dos ratos conviventes naquele ambiente deu total apoio a fuga do pequeno rato. Todos discutiam decepcionados, não entendiam o que podia lhe faltar para existir a necessidade em ir embora, tinha de tudo, segurança, queijo, e ratos que o amavam, não o entendiam, mas o amavam. Pobres! Não compreendiam que o pequeno rato precisava mesmo era de um lugar no qual pudesse comer suas sobras e escrever suas poesias. Um poeta pode ser louco, mas nem todo louco é um poeta, e o pequeno rato tem um pouco dos dois. Mas o bichano sabia muito bem disfarçar sua loucura, sempre soube. Ao completar vinte fugas de ratoeiras sentiu que algo mudou, a necessidade em escrever poesias o dominou, ter um lugar propício a isso se tornou uma necessidade. O pequeno rato falhou em esconder totalmente sua loucura e contou um pouco sobre sua necessidade para os bichanos conviventes com ele.
Disseram que se caso saísse do ninho nunca mais teria alguma ajuda se quer, teria que tomar conta de si, e proibiram de realizar essa vontade a pena de ser deserdado por todos. Ao pensar nas consequências passou a frequentar buracos em paredes sujas, com bebidas e bitucas, por algumas mesas escreveu suas melhores poesias em alguns pedaços de guardanapos. Aprendeu a falar sobre tudo que sua vida sempre se baseou, paixões, bebidas e loucura. Mas por falta de coragem em se distanciar do conforto e segurança de seu ninho decidiu continuar se virando por lá. Talvez pudesse melhorar e driblar um pouco sua falta de inspiração naquele lugar, talvez pudesse aprender a amar mais os outros ratos, talvez pudesse continuar a sobreviver.
Alguns meses se passaram e eu soube que o pequeno rato continua escrevendo poesias, bebendo e escondendo sua loucura daqueles que o rodeia. O pequeno rato fracassou mais uma vez.
_Rato morre por fome e por ser sacana e é esganado por uma ratoeira por veneno uma vassourada,
o gato morre por ser curioso e descuidado sendo vadio sorrateiro...
o cachorro morre por ser fiel descuidado a travessar a rua.
lobo vive em matilhas ardiloso e morre por andar em pele de cordeiro...
o cordeiro morre por ser cria do pastor depois todos tem fome.
pense neste texto verá verdade oculta nele no quem somos...
"JOVENS E ADULTOS INSENSATOS; não é necessário você ingerir chumbinho que mata rato, para saber que ele é eficaz. O mesmo ocorre com a prisão; não é necessário ir preso para saber que é RUIM. Precavenha-se contra isso, não praticando o mal, tão nocivo a sociedade, quanto a você" Ademar de Borba
O queijo foi feito para o rato;
Que roem tudo.
Se você não recebe o bastante;
Então venha;
Malévola é a pessoa que ganha o seu queijo mas come o queijo do próximo.
"Não precisamos ingerir chumbinho de rato para saber que ele mata -- também não precisamos ficar preso para saber que lá é o inferno"
Bando de Rato !
Não posso ser deputado,
nem tão pouco vereador.
Porque não irei cumprir
com às promessas,
feitas ao meu eleitor.
Bom seria, se todos pensassem,
antes de sair candidato, para
pedir nosso voto, esse bando
de rato.
O povo neles acreditam, esperando
uma vida melhor,
mas quanto mais, o tempo passa,
às coisas ficam pior.
Sempre com às mesma desculpa,
que às coisas vão melhorar,
se vocês meus eleitores :
Seu voto a mim confiar.
DE GOELA ABAIXO ("Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte." — Graham Greene)
No velho normal, vivi este momento no colégio, quando se perguntava o motivo da falta do aluno; o professor era obrigado a registrar isso no diário de classe. Então o professor, sentindo-se o otário da vez, reivindicou a função para o representante de sala, assim a determinação da cúpula solitária funcionava bem. Até que finalmente perceberam que a resposta de todos era a mesma: "É assunto particular". E não podia ser diferente. Pois era muito constrangedor dizer que não foi à aula porque estava doente e não tinha atestado médico, ou conduzia um atestado contendo o cid, revelando o seu problema: a hemorroida inflamada dificultando o assentar-se. E essa prática durou muito tempo. Agora, no novo normal, sou motivado a perguntar: por que não é mais importante aquele controle se fazem a chamada na sala virtual? Ou a maioria das decisões pedagógicas são impensadas, ou mal pensadas, ou incompetência mesmo de quem gerencia a educação; por isso passamos constrangimentos tais, como a "operação resgate", que significa correr atrás de aluno, se o estudar interessa mais a ele, o maior beneficiado. Por que não querem? Não se importam? Ou as práticas escolares não os convenceram por si só que são indispensáveis! Então, digo que não é pegando no laço desesperadamente e enchendo as salas de desmotivados, vítimas da sociedade e improdutivos que salvaremos a educação, acho que assim somente salvaremos nosso emprego e mais nada. Do que o Brasil precisa mais? CiFA
O peixe morre pela boca, o rato é apanhado pelo rabo, o gato é pego pela curiosidade. Mas o ser humano morre principalmente pela ignorância e soberba.
Aos meus colegas escritores antepassados que sentiriam vergonha, rato de laboratório, dos risos ao fundo e eu rindo também tentando entender a ignorância que se instaurava ali mesmo que aqui.
A mídia pode ser usada de forma tão manipuladora que um rato dentro de uma garrafa pode desviar a atenção de maior prova da falência da justiça brasileira.
"Nós não precisamos ingerir chumbinho de rato para saber que ele mata. Nem tampouco ir para a prisão em função de ter cometido delito para saber que é RUIM"
Não faça nada diferente, seja; (NORMAL)
Não arrisque nada, seja o rato que esperam que você seja.
Ou mire o céu TODAS AS VEZES.
Quilker.A
Um citador chapado, sempre pensando. Sempre ligado, obrigado.
Sedução é como uma brincadeira de gato e rato: um pouco de mistério e um toque de provocação podem ajudar.
O COELHO E O RATO
Nara Minervino
Eram um coelho e um rato muito amigos. Saíam juntos. Voltavam juntos. Dormiam e comiam juntos. Era uma amizade para lá de sincera. Acontece que, certa vez, o coelho acreditou que, por ser menor de tamanho, o rato era também menor de valores, e passou a esnobar o rato, andando cada vez mais arrogante e falando barbaridades, sem pensar no quanto de mágoas poderia causar ao amigo.
- Amigo rato – dizia o coelho em tom de brincadeira e dando altas gargalhadas –, não sentes vergonha do que a natureza fez contigo? Não vês que teu pelo, teu tamanho e tua cor são insignificantes perante a beleza da minha cor, do meu tamanho, do meu pelo e da minha representatividade em qualquer jardim? Estou certo de que, se pudesses, teria tudo o que eu tenho para seres feliz.
- Amigo coelho – respondia o rato –, admiro de fato a tua beleza e o teu porte perante o meu, mas não troco a minha agilidade pela tua cor, a minha capacidade de me esquivar dos perigos pelo teu tamanho nem a minha esperteza pelo teu pelo, afinal, de nada valem essas tuas qualidades físicas, se facilmente tu és capturado pelas armadilhas que te impõem e nenhuma das tuas belezas podem te livrar dessa prisão.
MORAL: Todo vaidoso é vencido, se o motivo da vaidade não o livra do perigo.