Rap

Quem cala e cruza os braços
Também comete injustiças

E o mundo aqui tem dado voltas certeiras
E a cada volta sigo tentando me encaixar
A cada passo falso minha vida balança feito um barco a velejar
Montando estruturas sólidas pra não me perder
Nessa conversa impar, à procura de um par

Pra eles é um sacrilégio perder privilégios
Por isso tem medo do gueto levantar fortunas

Se a liberdade é contra a lei, meu conteúdo é ilícito.

Ah, que saudade do que eu nunca mais vi
No fundo dos meus olhos
Será memo que eu me perdi
Pelos meus caminhos tortos

Na verdade o que me fere são as rosas, não as armas.

Ana capricorniana,
nesse final de semana
Desculpa, mas não quero
ver você partir
Amanhã acordo cedo, corre aqui,
não tenha medo
O morro todo hoje quer te ver sorrir

Você sabe que a vida é um tecido fino
Pois a qualquer momento pode se rasgar
Talvez não seja nada, seja só o destino
Era simplesmente a hora de tudo acabar

Trabalho triplico, vamo ficar rico
Isso é recompensa, os meus mais feliz
Conseguindo o que eu quis,
Pra além de dinheiro curar cicatriz

É uma sociedade secreta
Tudo o que pedimos é confiança
Nós somos tudo que temos
Lealdade, lealdade, lealdade

Dizem que um anão de pé sobre os ombros de um gigante pode ver mais longe do que o gigante. Então, eu tenho o mundo inteiro do rap em meus ombros, eles estão tentando ver mais longe do que eu.

Prefiro morrer do que viver dormente.

Ou me ame
Ou me deixe em paz

Quem sente saudade, não sente saúde.

Lembro como se fosse ontem, seus olhos sobre os meus
Uma montanha russa feita com os erros de Deus

Meu tropa, acredita, tu não tás sozinho.
Não tenhas medo de trilhar outro caminho,
Vamos lutar por algo neste mundo,
para podermos ocupar o nosso tempo por um segundo.

Na moral.
Se for pra canta merda deixa só instrumental.

O ódio enterrou o amor e a tristeza enterrou a alegria

Oque o opressor quer é que você veja ele como um herói e o oprimido como vilão

Só o hip hop de verdade,
estala no ouvido
o que toca nas boates
não tem nada a ver comigo