Rancor
Lua o lua brilha naquele rua escura
Onde esconde nosso medo e frustações
Onde brota todo mal o ar de ingenuidade
O pecado e estripação da alma
Quando a ausência intencional é maldade: quando SABEMOS que não erramos; que somos vítimas da visão humana doentia; quando os fins, nunca irão justificar os meios; quando a paz incomoda o outro, que não se ajusta ao mundo, portanto, fere; quando o rancor fala mais alto e a soberba toma conta.
Viver é ter tudo numa mesma estrada que ora está lisa, ora esburacada, ora nivelada, ora íngreme, mas sempre valendo a pena caminhar nela, desde que sem pedras nas mãos e sem expectativas na alma.
O potencial destrutivo das pragas que te rogam sempre faz e fará de seu praguejador a primeira vítima.
Vendo o dia passar grudado no celular
Mais um dia em frente ao computador
Mais uma noite
As noites nunca acabam
Permaneço acumulando ódio e rancor
Quando você explode, você não mostra só o que existe no seu interior, você revela também o que faz parte do seu mundo exterior.
As ruínas camufladas por fachadas caem por terra, e a verdade vem lavando toda a mentira que o cerca.
Guardar mágoa é viver sempre em contato com o passado, com o velho. Ao contrário, exercer o perdão é esta em contato com o presente. É viver um novo começo.
HISTÓRIAS DE UM MESTRE.
Um discípulo atentamente prestava atenção nas palavras de seu Mestre . Então decidiu questionar o mestre da seguinte forma:
-Mestre ,o que pensar de um discípulo que se afasta de seu mestre sem motivo algum e monta um Dojô próximo ao do seu mestre e que induz seus colegas de treino a irem treinar com ele , alegando que o velho mestre não tem mais condições de ensina-los , pois está velho e ultrapassado?
Então o velho Mestre respondeu:
-Assim como um animal pode morder a mão de quem o alimenta , sempre haverá alguém que poderá te trair.Mas não revide e nem guarde rancor , pois ambos não possuem um raciocínio lógico.
Não encontro nos outros a dor que sinto em mim. Tenho sentimentos em erupção, uma mente atordoada, rancorosa e irada em meio à multidão. Os pensamentos se acumulam e as saídas se dissolvem misturadas a vozes e escuridão.
Já não sinto mais dor no meu peito, meu lábios não refletem mais um sorriso e meu coração anda agindo tão estranho, sinto um frieza sendo espalhada por cada artéria e cada veia que existe em meu corpo.
Percebi que a frieza tomou conta do meu ser, sentimentos se esvaziam da minha alma sendo enterrado para sempre no mundo sombrio, onde a dor é felicidade, e a alegria é tormento. Doce alma envenenada, morrendo sem ser amada, desprezada encontrou seu lugar vagando pelas triste madrugas e em seu coração não existe mais beleza, hoje ele pulsa não pelo sangue, mais pela frieza.
Por um mundo onde as pessoas vivam em paz com todas as criaturas. Um mundo sem diferenças, sem disputas, sem rancor. Por um mundo de amor e de verdade, cheio de gratidão pela vida e pela capacidade de compreensão. Um mundo sem egoísmo e sem maldade, onde o abraço seja verdadeiro e a alegria, uma benção!
Julgar ainda é um dos mais dolorosos e rancorosos impulsos que possuímos, e nossos julgamentos nos impedem de construir uma tribo mais forte... ou de ter uma tribo em primeiro lugar. Nosso julgamento nos impossibilita de fazer amizades belas e sinceras. Nosso julgamento nos impede de nos conectarmos de maneira mais profunda e mais rica, porque estamos muito presas às nossas suposições superficiais. Precisamos parar de julgar.
"Fiz do Sol e a Lua, testemunhas.
Dessa ferrenha luta.
Luta que travo com dor e labuta.
Ir à sua busca.
Mas não me escuta.
E dá a entender que tudo o que nos separa é minha culpa.
Me julga.
Me trata com indiferença é preferível o teu ódio à essa tortura.
E a saudade não me ajuda.
Essa situação só nos machuca.
Virá a minha busca?
Eu irei à sua?
Me deito repleto de rancores e perdido em dúvidas.
Se errei, peço-lhe desculpas.
E dos meus arrependimentos?
Fiz do Sol e a Lua, testemunhas..."
O invejoso quer ser você. O invejoso calunia, porque quer, de alguma forma, eliminar você. Mas o fim do invejoso é triste: amargurado, infeliz e solitário...
Oi "Apenas Eu"!
Como pode ter se tornado algo tão distante do irreal o qual sempre sonhamos nos apegar?!
Será que seus sonhos viraram os pesadelos que outrora queria parar de querer sonhar?
Talvez você não tenha apenas mudado "Apenas Eu", talvez você tenha morrido no turbilhão de felicidade que tanto odeio. Suas mãos não são tão aconchegantes no meu peito, seus dedos já podem enforcar minha garganta.
Então mais uma vez ó meu "Eu", um "oi" para você e quem sabe um dia, talvez, um suave tchau para mim.