Raízes
"O tronco que consolidou-se as raízes de uma má árvore; Pode ser decepada a qualquer momento. Mas a boa árvore não teme, pois firme está no bem. Ambas um dia morrerão. Isso é o que tem em comum. Mas a diferença, quem é bom e justo irá morrer um dia, no momento certo destinado de sua vida e sua sorte; Mas ao mal a qualquer momento; Pelo homens da mesma índole e a Deus."
As sementes da descoberta flutuam constantemente à nossa volta, mas só lançam raízes nas mentes bem preparadas para recebê-las.
A vida é uma rede de interconexões. As plantas, por meio de suas raízes, estabelecem uma comunicação e troca de energia com o solo. Da mesma forma, o universo exerce sua influência cósmica sobre nós, enquanto em troca, nós, da Terra, emitimos outra forma de energia. Eis de onde se origina o conceito de dar e receber. Assim como uma onda, o bem que você emite retorna a você. O mesmo vale para o oposto.
O fundamentalismo islâmico, como a Al-Qaeda, não tem relação direta com as raízes do Islã, ou com o principal fundamento da religião islâmica. O extremismo islâmico não pode ser categorizado como a feitoria de todos, assim como a Madonna não pode ser a referência “cristã” aos muçulmanos. Fatos como esse levam muitos seguidores da religião de Maomé a crer que o Ocidente é o grande satã.
Quando valorizamos nossas raízes encontramos momentos só nosso. Valorizando vamos aceitando e reconhecendo uma parte de nós que ficou lá atrás pertencendo a uma cultura com valores, crenças e comportamentos que determinam nosso jeito de ser.
Ele era marrom.
Marrom tipo essas cores de barro, de terra, de chão onde a gente finca as raízes, sabe?
Eu era azul.
Como o céu, como o mar, como alguns rios, como a imensidão, como a profundidade, entende?
Nós eramos distintos e talvez nunca nos tocaríamos, mas aí veio a chuva;
A chuva que era um pedaço do céu que caía na terra e o arrastava pra dentro de mim.
O problema é que pra terra, o importante é ter raízes, flores, árvores, vegetação que não sobreviveria muito tempo ao meu toque, e eu, água, passei a observá-lo de longe enquanto esperava a chuva.
E foi na época de estiagem que entendi que eu, rio ou céu, também tenho terra em mim, no fundo, mas que não se deixa ser levado pela minha correnteza, mas que ainda assim me fazia sentir bem por simplesmente saber que ela estava lá.
Não teve chuva, não teve “desaguar em mim”, não teve nada. Só teve eu.
Eu rio, seguindo em frente enquanto sofria depois de me permitir a ter solo em mim, mas que percebi que esse solo esse não me pertencia, mas que o vento me deixava acreditar que também poderia ser meu, tique que seguir meu curso.
Nunca as árvores foram tão bonitas, ou as flores tão coloridas, nunca mais me vi passando em baixo da linha do trem ou pude observar a terra onde tanto amei. Só fui, tive que seguir. Os galhos que se escondiam no profundo de mim, me arranhavam enquanto a minha correnteza me arrastava, isso doía, mas ensinava:
Eu era rio, ele era terra, e isso, sempre nos era lembrado todo dia pelos pássaros que nos cercavam e se sentavam à minha margem. SOMOS DIFERENTES E ISSO É DURO. Não podemos ter tudo, e eu tive que aprender enquanto chorava.
"O amor real vai aprofundando suas raízes, firmando-se diariamente
através da convivência estreita."
Quem vislumbra só aquilo que é da terra, são como árvores que fincam suas raízes nela e ali pernanecem até morrer.
Ouse bater asas e alçar vôo para ganhar o céu.
Resgatar a memória é conectar-se às raízes do ser, relembrando que o presente é tecido pelas experiências do passado.
Quero partir, mas as raízes me prendem,
Elas afundam no peito, com força, com dor,
O desejo de voar é maior do que a espera,
Mas cada passo dado parece mais um temor.
As ruas que me chamam são longas e frias,
Com promessas de liberdade e vazio,
E o eco do adeus, nas madrugadas vazias,
Sussurra segredos de um futuro sombrio.
O que me retém? O que ainda me segura?
É o laço invisível, o laço do medo,
De deixar para trás tudo o que a alma perdura,
E caminhar sozinha, sem chão, sem segredo.
Quero partir, mas o espelho me encara,
Reflete um ser que se esconde atrás de sorrisos,
E na busca de algo que cure a amargura,
Eu temo o que sou, com todos os prejuízos.
E se partir for só um jeito de esquecer,
Uma fuga disfarçada, sem rumo, sem razão?
Ou será que ao partir, posso me entender,
Me reconstruir em outra direção?
Quero partir, mas o que levo comigo?
A saudade do que foi, o medo do que virá,
E a dúvida constante, como um abrigo,
Se ao partir, quem eu sou ainda restará.
"O educador é a árvore da vida: suas raízes sustentam, seus galhos acolhem, e seus frutos, os alunos, levam ao mundo as sementes da transformação."
**O Educador como uma Árvore**
O educador é como uma árvore,
Com raízes firmes no saber,
Na dedicação, no amor que brota,
E no valor de ensinar a crescer.
Cresce com paciência, sem pressa,
Enfrentando ventos e tempestades,
Mas nunca deixa de buscar a luz
Do conhecimento, das verdades.
Cada aluno é um fruto que nasce,
Cuidado, alimentado com carinho,
Na terra fértil do saber e do exemplo,
Cresce forte, pronto para o caminho.
Quando amadurecem, partem ao vento,
Levando consigo sementes e sonhos,
E o ciclo segue, eterno e bonito,
Gerando novas árvores, novos horizontes.
A árvore não pede por reconhecimento,
Ela cresce para servir, para dar,
Assim é o educador, com seu coração,
Moldado para transformar e amar.
Que nossas árvores de saber floresçam,
Que seus frutos espalhem a luz,
E que o mundo, tocado por sua essência,
Se transforme, em um constante reinício.