Raízes
Das cicatrizes mais profundas de decepções ou tristezas; emanam as mais sublimes raízes de alegria e amor eterno, por não desistir, superar e conseguir vencer.
Um amor com carinho plantado,
e com a água da sinceridade regado,
terá suas raízes bem fundas no coração...
AS RAIZES DE UM AMOR
Marcial Salaverry
Para um amor sinceramente nascido,
certamente foi intensamente vivido,
por raizes profundas ter criado,
desenvolvendo um sentir apaixonado...
Foi chegando insidioso,
deixando no coração um calor gostoso...
Veio assim, solto no vento,
um tão doce e forte sentimento...
Mesmo que não fôra pressentido,
predominou sobre todos os sentidos...
As raízes de amor e amizade,
permitem crescer a árvore da felicidade...
Marcial Salaverry
O incompleto que atinge os céus sem raízes fortes no inferno despedaça-se perante a menor das provações
Eu acho que sou como aquelas arvores sabe de raízes longas que suporta ventos fortes, invernos severos, que é tão machucada tão abatida pelo tempo mas se prende ao solo com sua força se prendendo com suas raízes ao solo e que por fora parece oca, mas que um dia já foi uma linda arvore.
Sejas como as raízes de uma árvore, cresça escondido, silenciosamente e forte.
Quando vierem os ventos continuarás firme, as folhas não cairão e no tempo oportuno darás bons frutos.
"A ética, a moral e os bons costumes são como as raízes de uma árvore: fundamentais para sua sustentação e crescimento saudável, mas invisíveis aos olhos daqueles que apenas admiram a beleza de suas folhas e frutos."
Não importa o solo em que você esteja, lembre-se sempre de que suas raízes são fortes o suficiente para florescer em qualquer lugar. Se valorize!
Procure andar com pessoas firmes como árvores, pois elas te ensinará a criar raízes, elas te trarão sombra em dias ensolarado, te trarão oxigênio quando você estiver perdendo fôlego, e também te trará bons frutos.
Estar esparramada num jardim de poetas e poesias me deixa confusa entre o adubo, a terra, as raízes ou nas flores que florescem, não importa, sinto que estou entre mesclada com o todo.
Ao relembrar as raízes de sua trajetória, se reconheceres as transformações pelas quais já passou, terás uma âncora como bússola para criar o futuro que deseja.
baobá
procuro nos outonais trâmites do teu corpo
o insofismável vestígio das tuas raízes
salgueiro que jaz e se curva obliquamente
eterna a bênção, terrível o fim do tempo
deserto, areia, sol, miragem, saudade
serás sempre o antes e o depois de nós
e nós seremos tão pouco e tão poucos
depois de ti secarão todas as welwitschias
África não renascerá da força dos tambores
mil homens sangrarão entre solenes rituais
as grávidas abortarão com sede de terra
e o céu encher-se-á de conchas e espinhas
e virão os deuses deste mundo e do outro
velar a desgraça efémera da sabedoria
ninguém saberá mais falar, escrever ou viver.
Poema dedicado a Catarina Pereira do Nascimento
(Pedro Rodrigues de Menezes, “baobá”)
Minhas raízes são um mosaico de histórias, um legado de mulheres fortes que vivem em mim e me guiam pela vida afora.
As sementes da descoberta flutuam constantemente à nossa volta, mas só lançam raízes nas mentes bem preparadas para recebê-las.
A vida é uma rede de interconexões. As plantas, por meio de suas raízes, estabelecem uma comunicação e troca de energia com o solo. Da mesma forma, o universo exerce sua influência cósmica sobre nós, enquanto em troca, nós, da Terra, emitimos outra forma de energia. Eis de onde se origina o conceito de dar e receber. Assim como uma onda, o bem que você emite retorna a você. O mesmo vale para o oposto.
O fundamentalismo islâmico, como a Al-Qaeda, não tem relação direta com as raízes do Islã, ou com o principal fundamento da religião islâmica. O extremismo islâmico não pode ser categorizado como a feitoria de todos, assim como a Madonna não pode ser a referência “cristã” aos muçulmanos. Fatos como esse levam muitos seguidores da religião de Maomé a crer que o Ocidente é o grande satã.
Ele era marrom.
Marrom tipo essas cores de barro, de terra, de chão onde a gente finca as raízes, sabe?
Eu era azul.
Como o céu, como o mar, como alguns rios, como a imensidão, como a profundidade, entende?
Nós eramos distintos e talvez nunca nos tocaríamos, mas aí veio a chuva;
A chuva que era um pedaço do céu que caía na terra e o arrastava pra dentro de mim.
O problema é que pra terra, o importante é ter raízes, flores, árvores, vegetação que não sobreviveria muito tempo ao meu toque, e eu, água, passei a observá-lo de longe enquanto esperava a chuva.
E foi na época de estiagem que entendi que eu, rio ou céu, também tenho terra em mim, no fundo, mas que não se deixa ser levado pela minha correnteza, mas que ainda assim me fazia sentir bem por simplesmente saber que ela estava lá.
Não teve chuva, não teve “desaguar em mim”, não teve nada. Só teve eu.
Eu rio, seguindo em frente enquanto sofria depois de me permitir a ter solo em mim, mas que percebi que esse solo esse não me pertencia, mas que o vento me deixava acreditar que também poderia ser meu, tique que seguir meu curso.
Nunca as árvores foram tão bonitas, ou as flores tão coloridas, nunca mais me vi passando em baixo da linha do trem ou pude observar a terra onde tanto amei. Só fui, tive que seguir. Os galhos que se escondiam no profundo de mim, me arranhavam enquanto a minha correnteza me arrastava, isso doía, mas ensinava:
Eu era rio, ele era terra, e isso, sempre nos era lembrado todo dia pelos pássaros que nos cercavam e se sentavam à minha margem. SOMOS DIFERENTES E ISSO É DURO. Não podemos ter tudo, e eu tive que aprender enquanto chorava.
O caminhão da lágrima, longo e sinuoso,
Entre as raízes, até o tocar do rosto, ansioso.
Nessa jornada, ele se torna um rio encantado,
Levando consigo pensamentos, antes fracos, ao passado.
Ganhos de dor caem, como folhas no tempo,
Na estação da solidão, num inverno sem alento.
Tudo parece seco no meu interior inerte,
Mas faz-me pensar que logo o caminho da lágrima se perde.
Em cada gota derramada, um eco profundo,
Dos sentimentos mais íntimos, do mundo.
E na jornada desse caminhão, uma esperança se insinua,
De que a chuva das lágrimas, um dia, trará a vida nua.
Por um instante voltei,
Onde me misturava com a natureza,
Minhas pernas eram raízes, que tocavam o calor, o solo mais profundo
Meus braços eram galhos, que se entrelaçavam com as árvores, sentiam sua pulsação
Meus pensamentos andavam com o vento, que eram atravessados por todos os ares do mundo
Meu coração se conectava com o sol, com a chuva e brilhava com a lua
E naquele pequeno momento, apenas nele
Entendia minha existência, e nada mais faltava-me, meu eu completo, era deus em mim.