Raízes
Sejamos como as árvores, fortes em suas raízes, destemidas em seus caules, suaves como tuas folhas e frutificaste como teus frutos.
Essa imagem me faz relembrar minhas raízes. Me leva novamente aqueles tempos onde as cercas faziam parte dos cenários de minha vida, onde cada lado delas algo diferente acontecia, e por elas a nossa rotina passava. Me faz lembrar das manhãs geladas, da geada que a tudo deixava branco. As pedras e o pó da estrada de chão, por onde meus passos mesmo ainda sem direção passavam. Dos sonhos que aos ventos eu falava. Do contato com a natureza, das maravilhas que eu encontrava do lado de lá da cerca. Daquela casinha de janelas de madeira, do chuveiro de lata, da água gelada que do poço vinha, do leite quentinho que eu bebia logo apos mamãe ter fervido, os banhos proibidos nos açudes, a água fria da cachoeira, o canto dos pássaros pela manhã inteira, do morango tirado do pé... Ah aqueles tempos no interior da minha querida Caçador/SC, em que eu era tão ingênio, e ser assim era tão bom, eu sonhava com o mundo além daqueles palanques de madeira e dos arames enfarpados, mal sabia das decepções que aqui me aguardavam...
(Crônicas em Caçador/SC) - Em homenagem aos seus 79 anos.
Por que cada vez que me afasto da minha casa, das minhas raízes, é como se deixasse meu coração dentro do meu quarto! Agora ando só, sendo mais razão que emoção, tomando decisões que minha cabeça processa em alta velocidade e que tem respostas ainda mais rápidas. Enganar meu cérebro com trabalho pra que ele esqueça meu coração é minha saída...
Amor não é uma coisa que se usa e joga fora, com medo de criar raízes! O nome disso é camisinha, amor é outra coisa.
Gosto de raízes mais fortes e absolutas, sem medo, nada fraco, para eu poder um dia sentir a sinceridade, e olhar em teus olhos, e poder ter a segurança em dizer-te: AMO-TE COMO SEMPRE te AMEI...
Gosto de fincar raizes.
De escrever minha historia,de deixar gravada...
falar dos meus sonhos e ideais
Gosto de voar...mas gosto de ficar...
So sabe partir quem sabe voltar.
Num coração já morei, por que amei alguém
Ainda não aprendi a me equilibrar e viver
E as raízes desprenderam, como arvore tombei
Assim aos poucos morrerei, sem o cuidado de alguém
água, carinho e amor, não mereço de ninguém
de existir deixarei
lembrado eternamente, nunca serei
por que não sou gente
quem sabe no além
eu seja alguém
Plantem a semente da vida agora, para que no futuro cresca e fique com raízes bem fortes para nada derrubar...
E se queres ficar, lança então tuas raízes, mas lança-as profundas que é pra não arrancá-la qualquer vento que sopre.
Só com pertencimento étnico e conhecendo nossas raízes, é possível ter a verdadeira consciência negra. (2011)
Somos estrada, palcos, vilas, somos ruas,
somos raízes da plenitude do interior...
somos cantiga, acalanto e o fogão à lenha,
somos o aboio do vaqueiro cantador!
Acariciar com palavras é plantar raízes
profundas na alma, assim como o contrário é
plantar uma magoa eterna, não assumida
mas existente.
Queremos ser antes de sermos; não procuramos crescer as raízes, formarmos uma conduta querida, enraizando-a definitivamente como deveria ser. Queremos antes mostrar a copa da árvore e o tanto que ela crescerá sem formarmos antes a raiz apropriada a altitude, ao volume ou dimensão a que nos propomos mostrar. Ao invés, de forma precoce, preferimos nos mostrar o que, ainda, não somos. Ora, a regra deveria sermos antes de mostrarmos o que viremos a ser; não o contrário mostrarmos o que pretendermos ser, a trajetória que definimos seguir até chegar lá, bem como, os esforços que estamos fazendo nesta caminhada para chegar lá. Isso é querer um troféu pelo esforço; este nada mais é do que uma obrigação tua consigo mesmo, como seu propósito ... então por que a necessidade de aplausos ou troféus ? Porque queremos mostrar o que podemos ser. Porque queremos nos autoafirmar como vitoriosos ou, ao menos, capazes de sermos singulares em algo ou n realização de alguma tarefa. Queremos no fundo reconhecimento como que numa forma dum grito para a humanidade: eu existoooooooooo ! Na grande realidade, pouco fazemos por nós e muito pelos outros. se o fizéssemos para nós, todos os atos, seríamos o premiador ao mesmo tempo que o premiado. Essa cena de premiação, sim, seria o que deveria se buscar.
RAÍZES...
Amor não se procura não se encontra e nem se acha…
Quando menos se espera ele surge e em nosso coração esbarra
cria raízes e se instala e a gente nem percebe quando nele se entrelaça…