Raios
Hoje o sol nasceu super radiante ...
Seus raios penetraram a Janela do meu quarto.
Engraçado é quer aqui está a chover ...
Poucos vão perceber ...
Mas estou super F E. L. I Z.
Vejo o sol nascendo através da densa neblina, com seus raios tímidos e indecisos.
Parece nos dizer
que para brilhar é preciso
coragem e força para vencer a escuridão.
Bom dia! Assim como a neblina aos poucos vai se dissipando, que o seu dia seja de muita luz , fruto do seu empenho e coragem para vencer as dificuldades. nele encontradas.
edite lima / 2014
"Mas é claro que o sol vai brilhar amanhã
Mais uma vez eu sei..." (Renato Russo)
As palavras podem ser como os raios-x, se as usarmos adequadamente: penetram em tudo. A gente lê e é transpassado.
Espero-te nos primeiros raios da manhã...
Se não vieres,
vou espera-lo quando a primeira estrela surgir no céu
Minha alma está à disposição do teu toque e da tua ternura
Não te demores.
Mas se demorar, eu espero.
Desejos são gotas de chuva
Aliados aos raios do Sol
Numa tarde de melancolia
A voltar sempre e sempre
Todo dia
São vontades felizes
Que surgem nas horas tristes
Bolhas de sabão
Flutuando em caracol
Que às vezes permanecem
nos lugares onde eu vejo
por muito mais tempo
Que a gente esperava ver
Insistentes
Desejos são a lenha que alimenta
Aquele fogo pálido, lerdo e lento
Que insiste em permanecer
No tímido coração
Lampejos vem surgindo lentamente
Te fazendo
Pensar constantemente
Em algo que não se esquece
Desejos tristes
dos quais o coração padece
Quanto mais você se esquiva
Navegando só
O oceano de sonhos...e vai
Flutuando à deriva
Num triste abandono
Não existe mais nada
Inexiste alma viva
Que em dado momento da vida
Não encontre na rua
Enquanto voltava pra casa
Com aquela voz que vem no vento
E a faça sentir uma imensa saudade
Daquilo que
De tanto querer
Foi perder na tempestade
Seguida de um vento suave
e palavras que não se escreve
E foram ditas
E agora
Passada a hora
Se esforça em tentar entender
O que foi que te fez
Querer
Edson Ricardo Paiva.
NOITE SEM LUAR
Profª lourdes Duarte
Ao anoitecer, escondem-se os raios do sol
Se despedindo, a noite profunda cai
Uma solidão inexplicável, bete em meu peito
Com olhar perdido observo os campos
Numa noite sombria, sem luar.
Ouço gotas de chuva intensa cair lá fora
Tocando as folhas dos campos a molhar
Numa sonoridade repetitiva e triste
Como notas poéticas, tocadas unicamente,
Para um coração solitário, vazio e deprimente.
A solidão aumenta o peito aperta
Esperando o amanhecer que não vem
Sem a Lua no céu para iluminar minha noite
Meu coração pulsa como vida triste
Solitária, me enrosco e ponho a chorar.
Adormeço e logo vem os sonhos
E na escuridão da noite te encontro
OH! Meu amado!
Afagas meu peito e lágrimas seca
De forma serena, consigo dizer,
Abençoada noite por natureza, sem luar.
O amor!
Que o amor em todo tempo,
Mesmo nos momentos obscuros,
Mesmo em uma noite sem luar,
Esteja sempre a brilhar,
Os corações apaixonados.
Não posso ver estrelas no céu se a noite está chuvosa. Mas posso ver os raios da tempestade que há em mim.
Se vier tempestade, aproveite a luz que os raios fazem e curta o momento, não é todo dia que se tira proveito de algo que faz um estrago.
Hoje em alvorada sorridente, nos primeiros raios de luz da manhã, cheiro de esperança no ar, um pequeno incomum cortava o céu em tiras, relâmpido! Um pardal voava apenas com metade das penas da calda, não fazia curvas muito bem.
Como o sol que ao surgir e com seus raios aquece as nossas manhãs frias, existem pessoas que ao cruzarem nossos caminhos tem o poder de com seu brilho, tornar nossos invernos existenciais mais quentes.
Me pego desejando
Que os raios de luz de Sol
Iluminem um pouco mais
As cores desbotadas
dos varais da minha infância
Lençóis de criança
Perdidos no tempo e distancia
Caras alegres de outros dias
Colhendo tristes frutos
Da estupidez semeada
Sol, infância, lençol
Não restou quase nada
Talvez um resto de poesia
Que a força dos ventos
Faz soprar por entre as folhas
Outros dias vem
Nasceres do Sol
Coloridos sem cor
Brilhares sem brilho
Pouca coisa
Quase nada
Nada além
da cor desbotada
Edson Ricardo Paiva
CANTO DA PARTIDA
Quando foste embora...
O céu nublado já anunciava
Apagão os raios das tuas vindas
Que não mais deveria percorrer as veredas de tuas idas
E aspergir tua voz no campo de minhas esperas.
Iluminavas o mundo com a eminência da sua áurea
E até as andorinhas voavam livres
Quando chegavas de mãos erguidas
Guardando doces alegrias em suas lembranças
E nas areias de minha agonia
Os resquícios dos teus sorrisos.
No coração imprimi os teus passos
Em vulcões esquecidos, nas erupções de saudades
Nas curvas do caminho eu te esperava...
E esta sina gravava a fogo Minh’alma.
Drenastes-me a alma em tua partida
E colhi os mais ardentes e eterno desamores
E foi assim...Na espera dos meus dias...
Tentando esculpir esperanças
Tateei novas letras para formar um novo canto.
Eternizando cada passo, mesmo que no mais chuvoso dia.
As lágrimas das flores traziam o teu perfume
A emissão da ansiedade angustiada de um futuro próximo
Com dádivas de amores sufocadas
Congelei o coração em minhas esperas
E com alma no canto esquecida...
Compus novo canto na minha alma ressequida
Para esquecer a melodia fúnebre da tua partida.
Espirito vitorioso, nobreza monarca sobre suas espáduas
Raios crepusculares lhe anunciam nas ruas
Leve nossos pedidos como uma mensageira divina
Irresistivelmente na direção da luz jovem alerquina
A onde mora o fogo, de onde vem os visionários
Pronta preparada para seus martírios
Peito fechando ar aos poucos escapando
Pele cansada, pernas caindo jovem senhora
Como uma águia sofre a duras penas por seu povo
Renascendo autora radiante, uma volta triunfante
Guerreira rainha, dos jovens oprimidos dos que estão desfalecidos
Dos desesperados consolação fonte eterna de sua salvação
Que seus passos sejam perdidos pelas trevas que ti caçam
Que o guardião herói, se preciso for sofra o suplício.
CORTINAS DE VENTO
Por onde andas? posso te tocar..
entre os raios do sol
nas planície da lua, nas aguas que
desce sobre as curvas do seu corpo,..posso te tocar!!
No calafrio dos seus pensamentos,no calor do seu sopro
para esfriar o tempo...ha!! eu posso te tocar...
Escondida por um momento, eu sou o vento...
eu sou quem te inquieta, sou seu olhar nas noites de luar,
sou a ventania que te revira e o suspiro que ficou no ar..
__jmendes
Chuva no chão
Calor de Sol
Raios de nuvem
Na linha do horizonte
Junto aos montes
Alguma coisa tinge o Céu
de cor maçã
Nesse momento eu percebo
Que deixei de perceber
O quanto a passagem dos dias
Foi minguando, de fato
As dores e alegrias
Que eu sentia
Agora
Os dias são apenas dias
Minh'alma já nem sofre
do doce ensimesmamento
Ao qual se recolhia
Nas madrugadas caladas
O coração quase que pára
Pouca coisa resta
O Passar do tempo
tem poder
de aparar arestas
e minimizar o efeito
das pedras que ficavam no caminho
E adentravam os sapatos
A ciência que eu que não tenho
é compensada
Pela vivência de tantos
Pores-do-Sol
de fato
Aqueles de nós
Que conseguem chegar nesse lugar
Poderiam sentir , quem sabe
Estranha estupefação
Mas há tanta calma no coração
Que tal coisa não mais lhe cabe
Resta-me, quem sabe
Dirigir aos Céus uma oração
de gratidão
Por tamanha mansidão
Que o tempo me trouxe à alma.
Edson Ricardo Paiva
A noite chegou risonha
É só olhar o céu e nuvens dançando
São raios de amor que descem
Invadem o cenário vem iluminar
Os amantes querendo se amar...
Rendo-me apenas por te querer
Sentir o apelo do coração
O arrepio gostoso de pele
Ah! Como é bom se entregar a paixão...
E nessa entrega ser mais leve
Com você sentir assim
Brisa dançando na beira do mar
Adormecer em você e sonhar...
Chuva
E o céu, chorando por mim estás
Nas madrugadas, tais pingos me entende
Raios, tempestades e dores refletidas do céu
São as únicas coisas que permanece
E no silencio da chuva; eu estou outra vez
Deixando esta mesma lavar minha alma
Retirar meu passado e limpar minha mente
Para esquecer de tudo que me faz mal...
Liberdade?
É poder abrir a alma
receber do sol os raios
ouvir dos pássaros os gorjeios
ver ao longe a estrela d'alva
fazer dos tropeços ensaios
poder amar sem entremeios
Liberdade?
É não precisar fazer segredo
de cada cicatriz que se fecha
ou de dizer que sente medo
ainda deixar sempre uma brecha
para aceitar e sentir a felicidade...
mel - ((*_*))