Raios
CHUVA
A chuva forte dominou
a cidade
Raios,Trovões,
Vento,tempestade.
Nós dois sozinhnos
Amando a eternidade.
A Chuva batia forte,
Com toda intensidade.
Lavando nossos corpos
As gotas
Escorriam por nossos
Lábios,rosto,
Alma,vida.
Abraçados,
Cantando,
Amando,
Pensando...
Que o mundo era nosso.
Era nossa a cidade.
Era nossa a chuva,
Era nossa a felicidade...
Desconheço o autor …
Minha cidade
Que linda és, quantas curvas tens, que brilho radiante, iguais aos raios de sol. És de uma beleza única, não deixando a desejar a nenhuma que conheço. És alegre, romântica e agitada. Quando tu dormes és de um jeito sereno e angelical. Quando tu acordas és diferente, agitada e imprevisível, pois sempre estás vivendo coisas novas. Quanto mais cresces, mais te tornas maravilhosa, ganhando de todos nós carinho e amor. Nunca deixarei de te amar porque sei que eu faço parte de ti, como tu fazes parte de mim. Nasci, cresci e morrerei em ti, minha cidade.
amigos são raios de sol que iluminam nossos dias..
sem eles não aquecemos nossa alma
e tendemos a caminhar na solidão.
girassolBethfm
Ladeira
Nascia, enumerado pelos seus dentes,
Os primeiros raios de sol.
Às vezes corro pelos campos,
procurando regularmente a visita intolerável de bailarinas.
O atraso do trem causa-me distorções no abdômen.
Minhas conquistas nunca se limitam no mais vulgar
e a parte final é sempre tomada de grandes sóis.
Giro sobre o tornozelo, muitas vezes quebrado pelo amanhecer
e percorro com o olhar a janela branca, o ponteiro.
Nosso sorriso não é permitido.
Um pôr-do-sol nos confunde com a ladeira.
A subida é cansativa “sozinho”.
Um automóvel, nossos encontros.
Minha alegria foi te imaginar como silhueta.
Entrei neste instante no oceano profundo de meu vazio.
Agora é preciso descansar,
virar para o outro lado e esperar.
Jaak Bosmans
SONETO DO MEU AMOR POR TODA A VIDA
Ouvi a voz dos raios e trovões
Gritavam lá no céu pelo teu nome
E a chuva que caia em tempestade
Molhava toda alma de saudade
Pairavam lá céu mil nuvens negras
E dentro carregavam só tristezas
Choravam por eu ter te conhecido
E o choro por aqui era granizo
Tirei você dos céus e dei-te a terra
Dei sóis, dei céus, dei mar e primaveras
Poemas murmurados pela espera
Dei luas, dei-te estrelas e quimeras
E dei-te o meu amor por toda a vida
Por querer e para amar-te minha querida
Saudade das coisas simples...
De brincar na rua
Nos raios do sol
Nas gotas de chuva
Sem pretensão ou dor
Na leveza do amor
Apenas ser...
Saudade das coisas simples...
Subir numa árvore
Ou mesmo cair
Correr sem parar
Só para o vento
Na alegria do alento
Apenas sentir...
Saudade das coisas simples...
No dia seguinte
Meus olhos abrir
e pelo que é
Me ver sorrir
Pela bela visão
Na verdade da gratidão
Apenas viver...
Mariangela Dal Sasso
...
Um domingo simples e belo prá vc.
Paz, luz e amor.
Grande abraço!
...
Não quero o querer e nem o chorar... a lua que abusa com seus raios a flutuar e como um manto envolve os amantes, no sofrimento alivia o tempo .
tardes, noites e madrugadas... passa o vicio de suas amadas... a carneceira encantada rouba a dor de seus discipulos e ao entonar o hino ou... uivo ou ...grunidos traz de volta os sentidos de um ser mal esquecido que habita em você.
Minha linda prima
Prima de consideração mas linda
Que os raios do sol da manhã se ilumina
Que o brilho dos seus olhos enfeitiçam
O prima linda
Quem dera ser minha prima.
dedicado a minha amiga Shêll Araújo
As águas borbulham ao te ver,
elas se agitam querendo te envolver.
O sol emite raios cristalinos até você,
das nuvens caem versos querendo um
poema lhe dizer.
“Como é bom acordar com você sobre os raios do sol ouvindo os pássaros cantar, me perdendo nos encantos desse corpo que são tantos, que são tantos...”
Dario Nicolau
Ao final dos relâmpagos negros e dos raios solares,
lá está;
silencioso como um trovão;
estável como um vulcão;
é perigoso se atormentado
e destrutivo se despertado!
É lento, mas também veloz como um guepardo;
Seu lado sozinho é o seu pecado,
mas é também o que o deixa ligado.
"As vezes é bom ver a chuva incendiar, deixar ela cair e andar por ela, tocar os raios e dançar com trovões, sentir o carinho do vento no rosto e tocar bem firme no verde do chão , "
... E ao sair vejo o céu raios de sol pois o amor é ainda mais distante, foi olhar no seu olhar e me perder no fim daquela tarde ...
VIDA VIDA
A vida é um mar enlouquecido
De brutos raios, trovões e gritos
Revolta de uma tempestade de terror
Onde o desespero é um buraco negro
No próprio horizonte de dor já gelada
Da água que nos toca no fundo da alma
Onde a esperança torna-nos catos secos
Como se de flores mortas se tratassem
Castradas de fé, embriagadas de erros mortais
Temos medo do inferno da própria sombra
Entre os gritos que imploram por ajuda
Permanecem no silêncio e no obscuro.
Esquecidos nas metrópoles...
Ao acordar pela manhã sentiu algo diferente, os raios de sol invadiam o quarto que lhe parecia o mesmo, a cama não lhe era estranha, bastava um leve mexer para se ouvir o ranger conhecido das molas do colchão, continuava só, como já há muito tempo, desde quando, não se lembra bem, ainda jovem, perdera quem amava para uma doença agressiva e intratável.
Ela havia sido a única pessoa que amara de verdade, sua amiga, companheira, confidente, se conheciam intimamente, detalhe por detalhe, todos os medos, os defeitos, as dores do corpo, da mente e do espírito.
As virtudes diferiam um pouco, ela sorria mais, delicadamente vaidosa destinava bom tempo no cuidar dos longos cabelos que chamavam a atenção naquela face quase juvenil.
Ele, totalmente descuidado, cabelos e barba por fazer, achava perder tempo nesses cuidados, só os fazendo vez ou outra para lhe agradar.
Ah, como gostavam de relembrar como se encontraram.
Havia sido num retiro, desses onde muitos vão à busca de silêncio e paz quase que sempre para acalmar algumas das muitas inquietações que lhes incomodavam e, o mais incrível, ambos, de forma tão semelhante, não deveriam estar ali, fora uma decisão de última hora, deixando amigos que partiriam para mais uma festa qualquer.
Diversão igual àquela já não lhes chamava a atenção, até iam, mais para satisfazerem aos outros do que a si mesmos, mas, daquela vez, algo maior os fez mudar de ideia, uma certa intuição, como se fosse uma clamor.
Ao saírem daquele lugar de calma e tranquilidade nunca mais se separaram, continuaram trabalhando, mantendo os laços familiares, frequentavam um lar de velhinhos sem ninguém e um orfanato repleto de crianças de várias idades.
Tinham a vida social que aquele lugarejo permitia, deixaram a vida seguir seu curso, não fizeram planos, só a promessa de que viveriam um para o outro, e assim foi até quando aquele mal interrompeu suas jornadas de felicidade plena.
Porque então acordara e se sentia deslocado nessa manhã e que razões o fizeram percorrer mais uma vez esse percurso que em sua lembrança estava cristalizada?
Algo diferente ocorria, as mãos que trouxera ao rosto eram sensíveis, pele fina e com feridas, as unhas compridas, tentou levantar-se rapidamente, dores sentia pelo corpo que não lhe obedecia.
Erguendo-se com dificuldades sentou-se e, defronte a um pequeno espelho na parede, com atenção nunca tida, olhou e percebeu um rosto com os sulcos próprios de uma idade avançada, por instantes, confuso, se perguntava,
Quem era aquele refletido no espelho, alguém tão diferente e estranho, com poucos cabelos e olhar distante?
Com mais atenção percebera não estar sozinho como imaginava, parecia um grande salão, levantou-se vagarosamente e, andando não mais que dois passos, esbarrou numa cama com alguém encolhido, desviando-se, com mais um passo outra cama e outra pessoa, este sentado à cama, com o rosto do espelho se parecia e, com mais atenção, ainda sem entender direito, viu outras camas mais, chegando mais próximo de alguém com fala inaudível e o braço estendido lhe apontava uma jarra de água.
Perguntava-se, como chegara ali e quanto tempo poderia ter se passado?
Preso à memória de um tempo tão feliz, apenas envelhecera, e como os que ali estavam apenas haviam sido esquecidos.
Em memória aos que viveram num "depósito de velhos" escondido no centro de São José dos Campos, metrópole do Vale Paraíba Paulista, com 600 mil habitantes.
Uma reflexão para um país onde os que envelhecem aos milhões estão perdidos e sem memória.
SOL MENSAGEIRO
Marcio Souza.
Vais-te ó sol brilhante,
Com os teus raios brilhar,
Despedindo-te no horizonte,
Para o meu amor buscar!
Diz-lhe da minha saudade,
Diz-lhe da minha paixão ,
Que sinto e dói de verdade,
No fundo do coração!
Fala para a minha amada,
A falta que tanto me faz,
Quanto mais o tempo passa,
A minha saudade dói mais.
E quando chegar esse encontro,
E com meu amor reencontrar,
Vou demonstrar que a amo tanto,
Cheio de amor abraçar!
Busca-te no infinito,
Seja onde estiver,
Esse amor puro e bonito,
Rainha, musa e mulher!
São coisas que não previmos,
Que não tem explicação,
São dores do amor que sentimos,
São coisas do coração!
Márcio Souza.
CIPRESTES AO LUAR.
Márcio Souza
A lua beija os ciprestes,
Com os teus raios de esplendor,
Tuas luzes em forma de preces,
De muita paz e amor.
Oh, lua, querida lua,
Romântica e apaixonada,
Traz-me em toda beleza tua,
Os beijos de minha amada.
É esse beijo que consola,
Alegra e me alivia o coração,
E aos poucos eu mando embora,
Parte desta minha triste solidão.
Oh! Lua ao retornares,
Tome a mesma direção,
Peço-te para minha amada levares,
Meu amor, meu coração.
Entre os ciprestes verdes,
Como namorados ao luar,
Amanhã eu quero ver-te,
Trazendo, o meu amor pra eu amar.
Oh! lua branca prateada,
Vais depressa, por favor,
Vais buscar a minha amada,
Traz pra mim o meu amor!
Márcio Souza