Raios
Além do sol
Sinto calor dos raios do seu amor
Sinto a luz fascinante do seu olhar
Além do vento
Sinto o ruido do seu desejo no entardecer
Sinto o frio da sua paixão na alvorecer
Além da chuva
Sinto a corrente das águas dos seus prantos
Sinto a frescura dos lagos das suas lembranças
Além do mundo
Sinto a presença do seu planeta maravilhoso
Sinto alegria da multidão do seu sentimento
Além do mar
Além do ar
Além das bípedes
Além dos planetas
Eu tenho você!...
Além das trevas
Sinto o abismo frígido da sua paixão
Além das leis
Sinto a presença dos decretos do seu amor
Além de tudo...
Sinto alegria do submundo
Porque eu e você, formamos outro mundo.
O verde vivente evidente nunca está de 'saideira'; faz nuance nos raios dourados do sol, que surgem e somem ao bailar das folhas e no cair das sementes da jabuticabeira.
Minha janela
os raios de sol
se esgueirando
por entre as folhagens,
junto com o vento,
entram pela janela,
trazendo energia
e abençoando o meu dia...
mel - 12/07/11
Felicidade!
Raios de luz compensando a vida.
E devido a nossa sábia ignorância humana, não nos atentamos para o real motivo dessa prenda divina. E sem esse entendimento vamos vivenciando alguns desses poucos momentos que gotejam em nossas vidas.
LEMBRANÇAS DE UM BELO LUGAR ONDE NASCI :aquele sol nascendo uma imagem infinitamente linda, os raios parecendo tocar as árvores no alto da Serra, uma brisa tão suave, aquele ar inacreditável parecia até adocicado. Uma verdadeira obra divina. Só quero agradecer a Deus por ter me concedido tamanho prazer.
Janeiro chegou...
Que seja leve, doce e lindo.
E que traga-nos dias bons em seus raios solares.
Para quê aqueçam
De ternuras os nossos corações que te recebem
Carinhosamente!
Benvindo, seu lindo, surpreenda-nos.
A luz entrou pela janela logo cedo. Pequenos raios iluminavam seu rosto, fazendo esses olhos pequenos se abrirem. E eu consegui ver melhor a luz através dos olhos teus.
Ah, menino! E tu fostes mais uma vez, deu-me um beijo na testa e partiu. Partiu sem dizer se voltava deixando-me a espera, nessa ânsia que me consome por mais uma chegada tua, de tua alma, porque teu corpo, este sempre vem.
CORTINAS DE VENTO
Por onde andas? posso te tocar..
entre os raios do sol
nas planície da lua, nas aguas que
desce sobre as curvas do seu corpo,..posso te tocar!!
No calafrio dos seus pensamentos,no calor do seu sopro
para esfriar o tempo...ha!! eu posso te tocar...
Escondida por um momento, eu sou o vento...
eu sou quem te inquieta, sou seu olhar nas noites de luar,
sou a ventania que te revira e o suspiro que ficou no ar..
__jmendes
Chuva no chão
Calor de Sol
Raios de nuvem
Na linha do horizonte
Junto aos montes
Alguma coisa tinge o Céu
de cor maçã
Nesse momento eu percebo
Que deixei de perceber
O quanto a passagem dos dias
Foi minguando, de fato
As dores e alegrias
Que eu sentia
Agora
Os dias são apenas dias
Minh'alma já nem sofre
do doce ensimesmamento
Ao qual se recolhia
Nas madrugadas caladas
O coração quase que pára
Pouca coisa resta
O Passar do tempo
tem poder
de aparar arestas
e minimizar o efeito
das pedras que ficavam no caminho
E adentravam os sapatos
A ciência que eu que não tenho
é compensada
Pela vivência de tantos
Pores-do-Sol
de fato
Aqueles de nós
Que conseguem chegar nesse lugar
Poderiam sentir , quem sabe
Estranha estupefação
Mas há tanta calma no coração
Que tal coisa não mais lhe cabe
Resta-me, quem sabe
Dirigir aos Céus uma oração
de gratidão
Por tamanha mansidão
Que o tempo me trouxe à alma.
Edson Ricardo Paiva
A noite chegou risonha
É só olhar o céu e nuvens dançando
São raios de amor que descem
Invadem o cenário vem iluminar
Os amantes querendo se amar...
Rendo-me apenas por te querer
Sentir o apelo do coração
O arrepio gostoso de pele
Ah! Como é bom se entregar a paixão...
E nessa entrega ser mais leve
Com você sentir assim
Brisa dançando na beira do mar
Adormecer em você e sonhar...
Uma tempestade! Uma grande tempestade de raios e trovões , ventos gelados caindo em seu coração quente, angustiado, com uma profunda dor. A cada suspiro profundo dado, um raio aparecia no céu escuro de uma noite fria. A cada lagrima que escorria em seu rosto, no chão escorria a chuva, a chuva de lágrimas salgadas. Sentimentos de uma trovoada, um coração caloroso se tornava gélido a cada gota de chuva que escorria em seu rosto. Um mar enfurecido dentro de seu peito. uma tempestade contínua e inacabável acabara de se tornar a única coisa possível de sentir escorrendo em seu corpo.
"As vezes é bom ver a chuva incendiar, deixar ela cair e andar por ela, tocar os raios e dançar com trovões, sentir o carinho do vento no rosto e tocar bem firme no verde do chão , "
... E ao sair vejo o céu raios de sol pois o amor é ainda mais distante, foi olhar no seu olhar e me perder no fim daquela tarde ...
VIDA VIDA
A vida é um mar enlouquecido
De brutos raios, trovões e gritos
Revolta de uma tempestade de terror
Onde o desespero é um buraco negro
No próprio horizonte de dor já gelada
Da água que nos toca no fundo da alma
Onde a esperança torna-nos catos secos
Como se de flores mortas se tratassem
Castradas de fé, embriagadas de erros mortais
Temos medo do inferno da própria sombra
Entre os gritos que imploram por ajuda
Permanecem no silêncio e no obscuro.
Esquecidos nas metrópoles...
Ao acordar pela manhã sentiu algo diferente, os raios de sol invadiam o quarto que lhe parecia o mesmo, a cama não lhe era estranha, bastava um leve mexer para se ouvir o ranger conhecido das molas do colchão, continuava só, como já há muito tempo, desde quando, não se lembra bem, ainda jovem, perdera quem amava para uma doença agressiva e intratável.
Ela havia sido a única pessoa que amara de verdade, sua amiga, companheira, confidente, se conheciam intimamente, detalhe por detalhe, todos os medos, os defeitos, as dores do corpo, da mente e do espírito.
As virtudes diferiam um pouco, ela sorria mais, delicadamente vaidosa destinava bom tempo no cuidar dos longos cabelos que chamavam a atenção naquela face quase juvenil.
Ele, totalmente descuidado, cabelos e barba por fazer, achava perder tempo nesses cuidados, só os fazendo vez ou outra para lhe agradar.
Ah, como gostavam de relembrar como se encontraram.
Havia sido num retiro, desses onde muitos vão à busca de silêncio e paz quase que sempre para acalmar algumas das muitas inquietações que lhes incomodavam e, o mais incrível, ambos, de forma tão semelhante, não deveriam estar ali, fora uma decisão de última hora, deixando amigos que partiriam para mais uma festa qualquer.
Diversão igual àquela já não lhes chamava a atenção, até iam, mais para satisfazerem aos outros do que a si mesmos, mas, daquela vez, algo maior os fez mudar de ideia, uma certa intuição, como se fosse uma clamor.
Ao saírem daquele lugar de calma e tranquilidade nunca mais se separaram, continuaram trabalhando, mantendo os laços familiares, frequentavam um lar de velhinhos sem ninguém e um orfanato repleto de crianças de várias idades.
Tinham a vida social que aquele lugarejo permitia, deixaram a vida seguir seu curso, não fizeram planos, só a promessa de que viveriam um para o outro, e assim foi até quando aquele mal interrompeu suas jornadas de felicidade plena.
Porque então acordara e se sentia deslocado nessa manhã e que razões o fizeram percorrer mais uma vez esse percurso que em sua lembrança estava cristalizada?
Algo diferente ocorria, as mãos que trouxera ao rosto eram sensíveis, pele fina e com feridas, as unhas compridas, tentou levantar-se rapidamente, dores sentia pelo corpo que não lhe obedecia.
Erguendo-se com dificuldades sentou-se e, defronte a um pequeno espelho na parede, com atenção nunca tida, olhou e percebeu um rosto com os sulcos próprios de uma idade avançada, por instantes, confuso, se perguntava,
Quem era aquele refletido no espelho, alguém tão diferente e estranho, com poucos cabelos e olhar distante?
Com mais atenção percebera não estar sozinho como imaginava, parecia um grande salão, levantou-se vagarosamente e, andando não mais que dois passos, esbarrou numa cama com alguém encolhido, desviando-se, com mais um passo outra cama e outra pessoa, este sentado à cama, com o rosto do espelho se parecia e, com mais atenção, ainda sem entender direito, viu outras camas mais, chegando mais próximo de alguém com fala inaudível e o braço estendido lhe apontava uma jarra de água.
Perguntava-se, como chegara ali e quanto tempo poderia ter se passado?
Preso à memória de um tempo tão feliz, apenas envelhecera, e como os que ali estavam apenas haviam sido esquecidos.
Em memória aos que viveram num "depósito de velhos" escondido no centro de São José dos Campos, metrópole do Vale Paraíba Paulista, com 600 mil habitantes.
Uma reflexão para um país onde os que envelhecem aos milhões estão perdidos e sem memória.
SOL MENSAGEIRO
Marcio Souza.
Vais-te ó sol brilhante,
Com os teus raios brilhar,
Despedindo-te no horizonte,
Para o meu amor buscar!
Diz-lhe da minha saudade,
Diz-lhe da minha paixão ,
Que sinto e dói de verdade,
No fundo do coração!
Fala para a minha amada,
A falta que tanto me faz,
Quanto mais o tempo passa,
A minha saudade dói mais.
E quando chegar esse encontro,
E com meu amor reencontrar,
Vou demonstrar que a amo tanto,
Cheio de amor abraçar!
Busca-te no infinito,
Seja onde estiver,
Esse amor puro e bonito,
Rainha, musa e mulher!
São coisas que não previmos,
Que não tem explicação,
São dores do amor que sentimos,
São coisas do coração!
Márcio Souza.
CIPRESTES AO LUAR.
Márcio Souza
A lua beija os ciprestes,
Com os teus raios de esplendor,
Tuas luzes em forma de preces,
De muita paz e amor.
Oh, lua, querida lua,
Romântica e apaixonada,
Traz-me em toda beleza tua,
Os beijos de minha amada.
É esse beijo que consola,
Alegra e me alivia o coração,
E aos poucos eu mando embora,
Parte desta minha triste solidão.
Oh! Lua ao retornares,
Tome a mesma direção,
Peço-te para minha amada levares,
Meu amor, meu coração.
Entre os ciprestes verdes,
Como namorados ao luar,
Amanhã eu quero ver-te,
Trazendo, o meu amor pra eu amar.
Oh! lua branca prateada,
Vais depressa, por favor,
Vais buscar a minha amada,
Traz pra mim o meu amor!
Márcio Souza