Rádio
“Esses dias mesmo eu perdi minha senha do twitter e achei ela no sofá! Nossa kéfera nossa que piada engraçada ó: ra ra to morrendo de rir!”
Estava sozinho e meu estômago
Estava confuso
Posso me levantar agora
As nuvens escuras sumiram
De volta à minha antiga vida
Antes de você existir
Não conseguia ver direito
Minhas janelas estavam embaçadas
Exceto por aquela única palavra que me fez sentir muito melhor
Começa com um "A" e tem quatro letras
As coisas estão melhorando, melhorando
Tem mágica onde quer que você vá
Estranhos param e dizem "olá", "olá", "olá", "olá"
Então aumente, aumente, ei
O mais alto que você puder
Porque o amor está no rádio
Agora que encontrei você
Meu coração está batendo mais rápido
Poderíamos ser felizes
Para sempre
Nós poderíamos estar casados
Como Sra. e Sr.
Vamos ter um filho agora
E lhe dar uma irmã
Apenas uma coisa nos mantendo juntos
Uma palavra de quatro letras e dura para sempre
As coisas estão melhorando, melhorando
Tem mágica onde quer que você vá
Estranhos param e dizem "olá", "olá", "olá", "olá"
Então aumente, aumente, ei
O mais alto que você puder
Porque o amor está no rádio
O amor está no rádio
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio (aumente, aumente)
O amor está no rádio
É engraçado como uma coisa levou à outra
Você veio junto, enchendo meus dias com cor
E tem sido um eterno verão
Desde que encontramos um ao outro
As coisas estão melhorando, melhorando
Tem mágica onde quer que você vá
Estranhos param e dizem "olá", "olá", "olá", "olá"
Então aumente, aumente, ei
O mais alto que você puder
Toque até suas caixas de som explodirem
Escute até seus ouvidos explodirem
Porque o amor está no rádio
Claro que sou complicado.
Bruto e estressado.
Mas, eu me deixo envolver.
Só pra ficar pertinho de você.
Tem medo?
Vai com medo e tudo.
Um pouco de adrenalina faz bem.
E aquele friozinho na barriga.
É a melhor sensação que tem.
.
Viva o AMOR.
Tenha certeza de uma coisa.
A paixão pode até te dar asas.
Mas, só o amor tem o poder te fazer flutuar.
A vida está tentando jogar com você?
Jogue com ela.
Não tentando vence-la.
Mas para mostrar a ela que você não tem medo do jogo.
Aquele que começa um relacionamento com prazo de validade. Tipo, que seje eteno enquanto dure.
Na verdade só vai servir pra ficante, ou amante. Mas, não pra dividir uma vida inteira com a Benção de Deus.
Por Amor
Viajo sem sair do lugar.
Beijo, mesmo sem te tocar.
Sonho ainda acordado.
Sabe porque?
Porque por amor.
Faço mil loucuras.
Por te amar...
Por viver você.
As vezes você só precisa de um tempo pra você. Não precisa ir pra longe, se tranca no quarto. Liga o rádio, se desconecta do mundo e conecte a si mesmo.
Ouça suas músicas antigas, dance, se expresse, escreva. Lembre-se de quem você realmente é.
O Menino a Mãe e o Radio
O menino que adorava ouvir rádio com sua mãe, era um radio de madeira com um passarinho e as letras ABC Voz de Ouro, era grande e demorava ligar e ficava em cima de um móvel na cozinha onde a mãe costumava passar horas ouvindo, o menino ficava ao lado de sua mãe observando ela cantar junto com o radio, o menino ficava vendo a mãe cozinhar, lavar roupas e limpar a casa, mas sempre ouvindo radio, ele adorava ver sua mãe cantar com seu olhar fraterno ensinando com muita paciência todos os deveres da casa, ele a acompanhava de mãos dadas em todos os lugares que costumavam ir e sempre ouvindo os conselhos e ensinamentos de comportamento e educação, assim o menino fora criado com sua mãe cantando com o radio, eram varias canções, várias novelas, um programa que tinha um burro (teimoso), uma vaquinha (malhada) e tinha uma voz que dizia É o Zé Bétio e batia em panelas dizendo acorda já são 06:00hs era quando o menino acordava para ir a escola, quando nas férias costumava passar na casa de uma tia e seus (10 primos (as)), sua tia também adorava ouvir radio, mas só de musicas caipira, o menino se divertia com uma Dupla de Japoneses Caipira que cantavam com sotaque muito engraçado, seus primos tinha radinho de pilha e costumavam dormir com ele na beirada da cama, o menino achava legal e queria ter um também, mas sabia que sua mãe não podia comprar, era um artigo de luxo e caro, mas o menino aproveitava o radio do primo quando ele não estava, durante o dia costumava brincar em campo de futebol do outro lado da rua e aos fundo do campo uma mata fechada onde junto com seus primos costumavam explorar, mas só até uma nascente de água onde se refrescavam, não iam muito adiante com medo de se perderem, brincavam de cipó nas árvores feitos tarzam, em uma de suas férias o menino não brincou na mata por medo de um acampamento Cigano que lá estavam, ele ficava por horas na janela do quarto da sua tia que dava pra ver melhor o acampamento, seus primos mais velhos lhe contou histórias sobre os Ciganos pegarem criancinhas, foi a primeira vez que o menino viu um acampamento e ficou com medo, mas era muito bom a convivência com seus primos e primas, a noite o menino era o último a pedir a benção de sua tia que também era sua madrinha, o menino deitava em um dos quartos e contava para si esperando sua vez da benção 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e então ele gritava benção madrinha e ficava esperando “Deus lhe Abençoe, era uma vida simples que o menino tinha, mas era muito feliz com tudo que tinha, com o amor de sua família e assim o menino se divertia, escutava radio e até decorava algumas musicas, como a que tocava todos os dias na radio (RONNIE VON - A PRAÇA), foram muitas canções, o menino queria escrever musicas ou até cantar tocando seu violão de plástico com poucas cordas, mas tinha mesmo era vontade de ter seu próprio radinho de pilha para embalar seu sono, apesar de ouvir todos os dias ao lado de sua mãe que cantava com o radio, ela tinha a voz bonita e um longo cabelo preto com tranças que o menino ajudava fazer, nesta época era comum ver os homens (Operários) com um radinho de pilha segurando contra a orelha e o menino observava as cores, modelos e tamanho, comparando com o grande radio de madeira de sua mãe, e como uma caixinha tão pequena podia tocar as mesmas musicas já que não tinha fio para ligar na tomada, eram muitas coisas que se passava na cabeça do menino que não conseguia entender e tudo era, “Como, porque”, no mundo de uma criança há inocência, curiosidade, querem ser muitas coisas, querem saber o que não entendem, não há maldades as que têm foram posta por adultos, assim o menino passava seus dias ao lado de sua mãe com um radio de madeira ABC, até que um dia sua mãe parou de cantar, o radio parou de tocar e o menino parou de ouvir “A Praça” e sem ter tido a oportunidade de ter o seu próprio radinho de pilha, mas o menino sabe que sua mãe ainda gostaria de se sentar ao seu lado e ouvir e cantar o seu velho radio de madeira, assim como o menino adoraria ouvir sua Mãe cantar:
“A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, mas estou triste porque não tenho você perto de mim”...
(mas o menino sempre visita sua mãe).
(Ricardo Cardoso)