Radical
Sempre me assusta o excessivo carregar das cores no quadro exibido, independente da imagem que o artista se propõe a retratar.
Quando a resistência ao repensar rejeita tudo o que se mostre diferente da verdade que elegemos, o nome dado a isso é inflexibilidade ou radicalismo.
Mas quando a análise de nossa verdade não altera a sua lógica mais básica nos planos físico, mental ou espiritual, o nome que se dá a isso é inteligência.
Por mais que os extremos insistam em me arrastar para suas respectivas trincheiras, é bom que saibam que minha cabeça estará sempre acima delas, e minha posição em relação à fronteira entre os territórios que se confrontam será sempre definida por cuidadosa análise dos fatos para uma escolha – sempre revisada – ditada pela minha consciência. Eventualmente me distancio, mas sempre a resgato! Não gastem comigo, portanto, mais energia do que a necessária, pois que a força maior a me mover será a que me garanta o retorno ao meu “greenwich” entre os hemisférios.
A incontestável evidência da perda de parâmetros de análise pelo extremista se faz visível quando se lhe tentam descrever outras possibilidades onde – por mais racional e até quanto mais lógica se apresentem – a reação se faz mais violenta e a hipótese mais rechaçada, passando a ser vista como uma declaração de guerra.
Sou Brasileira...
Sou uma mulher de minha época
Meus pais, filhos de ditaduras e semitismos
Jamais se abateram ou se entregaram
Conheceram o terror, as perseguições, a fome
Sou uma mulher de minha época
A criança que fui, assistia o que não entendia
Brincava do que queria, com imaginárias amigas
Com bonecas de pano, ilusões e rabiscos em folhas
Sou uma mulher de minha época
Sou filha, sou mãe, esposa e dona de meu passado
Senhora de meus desejos, mas temo o por vir
Temo que toda luta pela liberdade tenha fracassado
Sou uma mulher de minha época
Conheço os resultados aterrorizantes
Inda pulsantes na memória da humanidade
Temo racistas, ditadores e atos de crueldade
Sou uma mulher de minha época
Uma gota num mar adverso de uma nação
Sou racional e aos que amo, dou amparo
Por isso, não darei minha pátria a Bolsanaro
Hoje encontrei uma antiga amiga, e por um instante foi como voltar no tempo.
Mas foi penas por um instante, logo voltei, e percebi de fato que as pessoas podem até mudar radicalmente, e se isso é bom, eu já não sei, só sei que as memórias prevalecem mesmo depois da mais triste mudança de CARÁTER.
A profunda frustração de muitos com o mau uso da liberdade e da democracia por parte de poderosos ou de pessoas comuns, tem levado muitos a lançarem mão do radicalismo, seja ele religioso, político, ou até mesmo do tráfico. Creio ser esta uma das causas do crescente radicalismo islâmico, ainda que isto não justifique.
Sou aquele tipo de pessoa que quando decide mudar, não consegue mudar pouco. A mudança sempre será radical.
Que o perdão não fie a repetição, que a graça não fie o abuso, que o amor não fie a acomodação, e que nossa verdade não fie a radicalidade, e nossa insensatez não fie a boçalidade. Pois a função do pensar, refletir e se educar é quebrar o óbvio da tendência autodestrutiva.
> Existem um Cristianismo que não é mostrado na MÍDIA, que não é contado nos livros de HISTÓRIA. Um cristianismo que luta contra a igreja arcaica e doutrinária. Existe u cristianismo que luta por liberdade e igualdade de expressão, que não aceita o machismo e poderes em cargos, que odeia pastores que usa da psicologia para iludir fiéis e aumentar suas riquezas. Existe um Cristianismo que se compadece com seu próximo, visita presídios, viúvas e órfãos. Que dividi o pão e o cobertor, que se for preciso dá sua própria vida no lugar do amigo. É desse cristianismo que FaLAMOS, esse sempre foi a minoria, os excluídos, os rebeldes do sistema eclesiástico, os que causam alvoroço por onde passa. Esse Cristianismo que vocês escrevem não me representa, pelo contrário sou inimigo dele também.
O estudo aplicado à prática nos faz deslocar conceitos para a própria experiência, descobrimos que a radicalização em qualquer assunto nos torna irreflexivos.
Tenha limites!
Saiba diferenciar o limite entre o Amor, Desejos e Paixões, não confundam a sua sensibilidade com o amor, tome muito cuidado com isso. Algumas pessoas ao encontrar alguém pela primeira vez se apaixonam de cara, umas falam que estão apaixonadas, outras dizem que já o ama. Bom... Isso não é Paixão e nem muito menos Amor, é apenas o Desejo de ter aquela pessoa, pela qual a beleza chamou a atenção e a seduziu. Muitas vezes admiramos tanto uma pessoa pela a qual a gente não conhece e nem sabemos o verdadeiro lado dela, que acabamos quebrando a cara no final, fica tão impressionado (a) com a beleza que se esquece das consequências, marca encontro, sai, se diverte, passa a sentir afeições sensíveis, são capazes de fazer qualquer coisa pra ter aquela pessoa e quando passa a ter acaba se entregando, abandonando-se por ela. A gente anda tanto na contramão por causa das nossas vontades que nos esquecemos do essencial que é o amor, o amor ele nos completa e nos faz feliz, por mais que ele nos faça chorar, ao mesmo tempo nos faz sorrir. O amor é simples, é cuidado, carinho, amizade, companheirismo, presença, afeto. Não se deixe levar ao radicalismo, ao ilusionismo, os quais, às vezes nos enganam levando-nos por caminhos falsos.
Não é a ideologia que faz a pessoa, mas as pessoas é que deturpam e emburrecem as ideologias que abraçam.
Algumas declarações triviais dentro de um contexto dadas por personalidades mundiais são repetidas de forma equivocadas e isoladamente nas redes sociais da internet como se fossem mudanças radicais de antigos posicionamentos e politicas seculares institucionais de diversas entidades globais. De certa forma, parece mesmo que alguns desavisados e incitadores de confusões gostam de espalharem boatos para desestabilizarem todo conhecimento verdadeiro.
"Uma vida sem problemas não é vida... Quero mais desses pois a vontade de viver insanamente é incontrolável."
E se você não tivesse que ser isso ou aquilo? Digo, e se houver outra maneira? Esse não é o objetivo de viver uma vida radical?