Racismo

Cerca de 912 frases e pensamentos: Racismo

A melhor forma de acabar com a guerra é pararmos de priorizarmos alguém segundo a cor da sua pele.
Enquanto vivermos por baixo do mesmo céu, temos mesmos direitos.

Inserida por Jochuaarleteboa

O racista é um pixador de almas!
Sergio Fornasari

Inserida por sergiofornasari

Enquanto discutimos diferenças raciais, o tempo passa e descobrimos que perdemos muito tempo distanciados de coisas muito boas.

Inserida por PoetaDantas

O homem que vive sem complexo da cor descobre os passos dos seus antepassados, mas quem vive olhando a diferença da cor, morre sem saber como existiu

Inserida por AnalogoMendes19

A discriminação não atinge a quem foi ofendido, mas afeta moralmente a consciência de quem ofendeu, pois a resposta é obtida por sua própria incapacidade de aceitar e conviver em grupo.

Inserida por thiagoherinch

⁠quando se fala de superioridade racial no Brasil ou América, já se imagina um branco com alguma descendência, usufruindo/torrando a herança do seu bisavô, rodeado de pardos, negros indígenas....
Quando na verdade aqueles que se dizer ser superiores, e que talvez de fato sejam superiores ,fizeram algo que daria um império , mas vendo os malefícios deram de graça sem cobrar taxas para aqueles , que eles acham ser inferiores
Cocaína: químico alemão
Heróina: químico britânico
ETC

Inserida por DAVID97ARAUJO

⁠caso um dos químicos europeus que criou alguma droga pesada como cocaína ou heróina e fosse racista, e encontrasse algum negro ou pessoa com outra etnia que se acha por comercializar e enriquecer com o produto, ele diria :

Que você se esbanje em luxúria , carros, dinheiro,mulheres , faça o sistema , com a comercialização da MINHA QUIMICA, se esbanje desde que os malefícios que eu alertei quando descobrir ,não venha assolar o meu povo.
Se esbanje, você faz parte da minha criação

Inserida por DAVID97ARAUJO

⁠Não se relacionem nem apoiem aqueles que querem o seu mal. Ideias racistas, xenofóbicas e misóginas não são apenas opiniões divergentes — são promessas à espera de oportunidade.

Como pode um nordestino apoiar alguém que o despreza abertamente? Como pode uma pessoa LGBTQIAPN+ dar voz a quem nega sua existência? Como pode uma mulher defender quem insiste em reduzi-la à inferioridade?

A adesão a discursos que negam a dignidade de um grupo pode vir da desinformação, da manipulação emocional, de promessas individuais ou da ilusão de que "não é bem assim". Mas é exatamente assim. Palavras constroem narrativas, narrativas moldam políticas, e políticas definem vidas.

Não se enganem: o ódio normalizado hoje se torna a violência legitimada amanhã. Nenhuma promessa econômica justifica a negação de direitos fundamentais. Nenhuma tradição pode servir de desculpa para a opressão. O caminho para a barbárie começa com a aceitação da intolerância como mera opinião. E, contra isso, não há espaço para neutralidade.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠ As mulheres negras constroem e ocupam espaços de discussão e transformação na sociedade, atribuindo significado político às iniquidades que nos acometem, pois o racismo alimenta todas as formas de poder e molda a maneira como vivemos. No que diz respeito ao consumo nocivo de álcool e suas consequências, isso não é diferente. Se, por um lado, somos as mais prejudicadas pelo consumo de álcool — um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis — por outro, há uma indústria, branca e masculina, que lucra deliberadamente a despeito de nossas dores e com o aval do poder público. Enfrentar o racismo é também unir-se às mulheres negras na luta contra tudo o que compromete nosso direito a uma vida plena e saudável, quando, em vez disso, nos oferecem doses de sofrimento.

Inserida por natana

"⁠Mesmo que uma pessoa branca não reconheça seu lugar social, constituído historicamente, e como este atua simultaneamente na forma como acessa e mantém privilégios, essa é uma realidade. A negação das discrepâncias sociais e das classes sociais que o racismo produz são ferramentas coloniais e um recurso amplamente utilizado por grupos hegemônicos.

É necessário mentir, ser perverso e arrogante para manter as coisas como são. Afinal, a mentira é um precioso recurso do racismo. Também é necessário fingir que está tudo bem em ser herdeiro, mega-empresário. Aqui é a mentira da meritocracia que é repetida incansavelmente até que uma pessoa comum acredite que privilégio é, na verdade, resultado de esforço.

Estou dizendo isso para que a gente reflita sobre o fato de que a indústria do álcool é branca e que é uma hipocrisia, no nosso país, falar sobre consumo prejudicial de álcool sem dimensionar quem mais se prejudica e quem mais lucra nesse contexto. Muito se fala sobre quem consome de forma abusiva. E quem produz de forma abusiva?"

Inserida por natana

⁠⁠Às vezes, a convivência nos leva a crer que conhecemos o outro o suficiente para o entender, algo que é verdadeiro até certo ponto, podendo às vezes conhecermos o outro melhor que ele mesmo e que nós mesmos. Porém, a arrogância humana nos leva a crer que conhecemos o outro totalmente e assim tomamos decisões erradas com base em nossos delírios sobre o outro. Mas claro que existem os ignorantes que, antes mesmo de conviver, acreditam conhecer o outro como a palma da mão.

Inserida por Rosario

Seca

⁠...Hoje sou madeira seca
cortada pelo lenhador
Sou árvore velha
que morreu para virar tambor
Sou a pele do tigre que embelezou
a sala do matador...

Inserida por massembaliteraria

⁠Corpo Escudo

Minh’alma incendeia o corpo com um fogo digno de revolta
Se eu luto é para não ficar de luto pelos meus irmãos que se foram
E se assim foi, não será mais, porque em minhas veias corre veneno
Veneno de Esperança
Minha voz ecoará um grito que ensurdecerá quem quiser me calar
Meus olhos serão fuzis que atingirá o senhorzinho, que acha que preto
tem que fugir e da bala escapar
Meu cabelo medusa fincará no solo toda vez que eu pedir raiz
Meu corpo escudo, mandará pra bem longe todos aqueles que quiser nos boicotar
Agora você, capitão fardado
Da minha terra, do meu povo, do meu corpo vou exterminar
Porque preto que é preto
Sabe que lado lutar.

Inserida por massembaliteraria

... acabou o tempo que tuas palavras me ofendiam
Você é preta
Cabelo duro
Hoje, não me curvo
Me curo da doença que me impuseram ser...

Inserida por massembaliteraria

Onde encontro o meu mundo?
A escravidão foi um sistema cruel que visava explorar e tirar proveito dos africanos.

A cor da pele não determina a bondade ou maldade de uma pessoa.
Todos os seres humanos, independentemente da sua cor de pele, têm igual valor e merecem respeito.
O racismo é um problema grave que se baseia em conceitos falsos de superioridade e inferioridade baseados na cor da pele.
É essencial desafiar e combater o racismo e promover a igualdade e a inclusão de todas as raças.
As pessoas devem ser valorizadas pelo seu caráter, talento e contribuições para a sociedade, não pela sua cor de pele.
Deus não faz acepção de pessoas com base na cor da pele e todos foram criados à Sua imagem.
Cada indivíduo, independente da sua origem étnica, tem talentos e dons únicos que podem enriquecer o mundo.
É fundamental trabalhar juntos para construir um mundo mais justo, igualitário e inclusivo, onde a diversidade seja valorizada.

Inserida por GracielaDPensados

⁠TODAS AS FORMAS DA ESCRAVIDÃO
.
.
Desde que somos país, já estava aqui este povo,
contraparte de sua carne, de sua alma e seus valores.
O último deles aqui chegou – proibido, em contrabando.
As correntes – do mar e ferro – trouxeram-no quase ao fim
da forma antiga da escravidão.
.
Talvez fosse mulher, talvez homem...
Vou supor seu retrato: porém, jamais revelado;
vou pensar o seu corpo: ferido-acorrentado.
Para nome, darei Maria,
para não dizer que é João.
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Vocês queriam canções: doce-brancas como açúcar...
Mas, do oceano que lambe as praias, eu só quero falar destas gentes:
dos males que lhes fizeram, do pouco que lhes demos, do tanto
que lhes devemos
(vou me ater, no entanto, a Maria – aos seus filhos e pentanetos
Vou lhes seguir cada passo, geração a geração).
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Deste povo, “Todas e Todos”,
todos nós temos um pouco.
Levante a primeira gota quem souber ou achar que não,
e depois disso se cale, ou se vá para a Grande Casa,
se não se sentir como irmão.
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Primeiro nasceu Pedro, já depois da Abolição.
Filho enfim liberto de Maria, quase ficou famoso
por ser primo do já célebre Operário em Construção.
Mas não encontrou trabalho,
e, por isso, roubou um pão.
.
Foi linchado em via pública
por gente de bom coração,
e isso na mesma época, em que num país mais ao norte
– entoando canções patriotas – matava-se à contramão.
.
Pedro, coitado, nascera
na Era dos Linchamentos.
Já longe, entregue ao rio dos tempos,
ia-se a Era Primeira – a da velha Escravidão.
Ao norte, matava-se à farta – aqui, por um pouco de pão.
.
Mas então nasceu Jorge – de uma nova geração.
Chamaram-lhe para uma guerra, para defender o país
dos tais fascistas que nos queriam impor outra escravidão.
Como neto tão direto de Maria, não lhe deram qualquer patente,
mas lhe atribuíram missão: deveria buscar minas (quando fosse a folga
de ser bucha de canhão).
.
Em um passo em falso, pisou na morte!
Não teve sequer a sorte – o bravo soldado forte –
de merecer uma Missa Breve, ou de ganhar um monumento
(“É um pracinha desconhecido, de fato, mas não é da cor que queremos;
o mármore que temos é branco, passemos a honra ao próximo:
eis aqui a solução”).
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Iam-se os tempos da Escravidão,
fora-se a Era dos Linchamentos,
acabara (de acabar) a Idade da Desrazão.
Abria-se novo momento: A Era-Segregação!
.
Datam de então as Favelas
tão próprias para todos; mas especialmente talhadas
para os bisnetos de Maria.
E ali, no calor de um dia,
nascia o nosso João:
finalmente um João!
.
Pouco sabemos dele
por falta de documentos.
Dizem que morreu das meninges
no mais duro chumbo dos anos tristes,
na época em que a doença – proibida nos jornais –
aceitava a segregação.
.
Só sabemos que foi pai
do Trineto herdeiro de Maria.
Este, por falta de qualquer emprego,
e por vergonha de pedir esmola,
tornou-se um bom ladrão.
.
Roubava dos ricos para dar a pobres,
ainda que nem precisasse tanto:
seu destino já fora traçado,
indiferente à profissão,
nesta Era da Prisão.
.
Também ele deixou filho
– o brilhante e sábio Tetraneto de Maria –.
A vida deste bateu na trave: quase recebeu a cota!
Mas então soube que já chegava
a Era da Assombração.

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[BARROS, José D'Assunção. publicado na revista Ensaios, 2024].

Inserida por joseassun

⁠Quanto mais cara, mais clara é a festa.

Resquício da escravização que ajudou a concentrar a riqueza na população branca.

Inserida por I004145959

⁠Existência também é RESISTÊNCIA!

Inserida por MikeliHub

⁠Quantas crianças mais precisarão morrer? Quantos negros, brancos, jovens ou idosos ainda terão suas vidas arrancadas brutalmente?

Nada trará de volta quem foi levado pela violência alimentada pelo desamor, negligência, racismo e ódio.

A desigualdade social, enraizada no racismo estrutural, faz novas vítimas todos os dias. Enquanto isso, culpados pagam fiança, respondem em liberdade e continuam impunes.

Você ainda não vê? O racismo está matando adultos, jovens, crianças. A morte não escolhe cor, profissão ou classe social: ela leva policial, bombeiro, morador de rua, rico ou pobre, a dor é a mesma.

Fechar os olhos para essa realidade é condenar a própria alma. Todos os dias, histórias são interrompidas; vidas são silenciadas.

A vocês, governantes, magistrados, autoridades: vocês têm o poder de mudar esse destino. Façam justiça, façam a lei ser cumprida, façam a Constituição prevalecer.

Não deixem que mais inocentes paguem com a vida pela omissão de quem deveria protegê-los.

Inserida por DhelsonPassos

⁠Nella città III - A cor da carne

Há dores que nascem antes do grito.
Não do corpo, oráculo por vezes calado,
nem da alma, que cedo se curva ao pranto.
Mas da identidade, lançada à sombra, à face do repúdio,
antes mesmo de saber-se ser.

Nasce, então, a dor sem nome,
antes que a luz do mundo pudesse tocar a pele — nua.
É o peso de um tom que destoa,
aviltado pela violência do olhar.
A cor da carne, que não é da alma,
não é identidade,
mas adorno passageiro —
incompreendido por olhos de cárcere,
que desferem o açoite mudo da ignorância,
a face vertida.

Vê:
a cor sublinha o corpo,
e não pede perdão pelo que é.
Aqueles que esperam que a cor se renda
não entendem o enigma da pele — nua,
que nenhuma voz pode enunciar.

Inserida por CatarinaL

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