Racismo
"Ser diferente não é um problema, o problema é se considerar o primeiro e único padrão de 'normalidade'."
Cada vez que eles fazem questão de mostrar que eu não pertenço aquele lugar, eu mostro pra eles que foda-se seus pensamentos eugenistas de supremacia branca... Nunca mais poderão proibir a gente em qualquer lugar.
A discriminação está no coração da maioria das pessoas ou até no nosso.
Só não nos damos conta disso.
Não é somente a sexualidade envolvida...
A condição social e econômica, o racismo, a nacionalidade, educação a discriminação acontece ate mesmo entre cidades e bairros, tribos e ainda as diferença de idade, o preconceito da beleza..e assim vai..,,
Em cada coração existe uma forma de discriminação, diferente mais existe.
E está bem dentro da gente. *Só procurar que vai achar!*
Eu tenho que olhar um negro seja ele juiz, policial, promotor, médico e enxergar um juiz, um policial, um promotor e um médico. Enquanto as pessoas destacarem nas redes sociais "olha que bonito, um juiz negro" , " negro pobre se forma em medicina" ali estará o racismo e a afirmação de inferioridade".
Branco não é uma cor. Branco é uma definição política que representa históricos privilégios sociais e políticos de certo grupo que tem acessos às estruturas dominantes e instituições da sociedade. Branquitude representa a realidade e história de certo grupo. Quando nós falamos sobre o que significa ser branco, então falamos sobre políticas e absolutamente não sobre biologia. Assim como Negro corresponde a uma identidade política que se refere à historicidade das relações políticas e sociais, não à biologia.
Eu adoro roupas, glamour e ser invejada nas redes, sério. Mas às vezes sinto, como uma mulher não magra e não branca, que tenho que me esforçar em dobro. Tipo: “Sou mulata e curvilínea, mas estou usando um vestido caro e fiz escova, então é seguro! Me aceita!” É exaustivo. E caro.
Não sou a favor de negros, nem de brancos. Sou a favor da justiça, da paz, da união e do amor entre os homens.
O Menino
Jovem, Negro e Pobre
Assim começa a vida do ‘Menino’
Antes de nascer ele já luta contra as porcentagens
Coisa que ele não sabe lutar contra, pois
“Não se combate algo que não se crê”
Um Dia com seus dez anos
Perguntou a sua mamãe.
Onde está á vida, e os seus direitos, que tanto se fala
Ela o Observa com espanto e desprezo, e responde:
- Você num terá futuro, como tudo nois aqui, nascemos com vida útil de escravo.
O menino assustado foi para o quarto compartilhado com seus três irmãos.
Perturbado pelo que acabou de ouvir.
Aos 13 foi chamado para o crime pela terceira vez.
Não foi, e foi chamado de decepção.
Ele queria ir, era tentador. Iria conseguir ajudar mamãe
Porém, queria provar o contrario.
Quando fez 16, o seu primeiro aniversario.
Bancado pelo irmão mais velho, que foi pelo outro lado
Com um bolo de pote e velas refeitas.
Motivado, começou a estudar.
Sonhando em dar o melhor para a família
Sem mudar de caminho.
Com 18, estudou tudo que deveria estudar em anos, em meses.
Finalmente Aprendeu porcentagem.
Conseguiu 70% em uma faculdade.
Porém agora, a casa dependia dele.
Na metade da faculdade.
Precisava de dinheiro,
Apenas R$ 200,00 Para fechar o mês.
Foi com os amigos que moravam com ele.
Se perdoando a seu deus, e jurando ser a única vez.
A caixa estava tão assustada quanto ele.
Quando observou a televisão
Famosos, sonegavam impostos de milhares
Políticos roubando mais milhares,
E todos perdoados.
Parou e pensou que não valia á pena,
Não pela TV, mas pela sua trajetória,
Largaram a ‘peça’ e saíram,
Mas na porta a arapuca estava armada,
Ao Finalmente Aprender porcentagem
Tornou-se ela.
Usufluí da minha caneta cor preta, para expressar os meus sentimentos numa folha branca que consta em livro que significa não ao racismo.
O Que Fizeste de Ti?
O que passa por sua cabeça?
O que dizem seus pensamentos
Quais as suas certezas e desejos?
Que sanidade fias que trás em si?
Roubas de ti os próprios cabelos, a barba
Veste-se como reles e inglório apátrida
Se encanta com desenhos insanos na pele
Desses que expõem símbolos de violências
O que pensas sobre ti e tua honra?
Que hombridade lhe restou nos anos
De amor, a ti dedicados, por mim e teu pai?
Que valia teve alegrias e dores a cuidar-te?
Trago ainda, de tua infância, tanta saudade
Seu carrinho azul, sua bola de meia
Hoje, trocados por tatuagens de símbolos
Que ao mundo, remontam ao terror e maldade
Que amigos lhe são caros e íntimos?
Os intolerantes? Os racistas? Os covardes?
Tenho por ti sentimentos de amor de mãe
Mas, não reconheço-te, saído de meu ventre
Dizem que sangue é vida,mas todos tem sangue vermelho,e mesmo assim são divididos pela cor da pele,como se a vida de quem tem pele branca valesse mais.
Podemos e devemos viver com direitos, deveres e tratamentos dentro de uma mesma medida, mesmo nos mantendo diferentes uns doutros.
Quando os pensamentos ou sentimentos puderem ser visualizados e não apenas expressos, haverá muita surpresa ao verificar que pessoas acusadas de serem racistas não o são; e pessoas sobre quem jamais pairou qualquer suspeita são racistas de fato.
Na sociedade contemporânea já não há mais espaço para capitães do mato, e negar-lhe espaço de crescimento é responsabilidade de cada um de nós.