Racionalidade
O entendimento de racionalidade que me satisfaz é aquele que me induz a colocar o bom senso todos os dias para frequentar os altares da fé!
A busca pela felicidade é direito natural do homem e instinto lastreado pela racionalidade que somente ele tem. Felicidade é assentada na subjetividade, no anseio individual e coletivo, nos valores materiais e imateriais de uma sociedade. Felicidade não se alcança extemporaneamente, é exercício de persistência e constância diriam uns, ou acaso afirmariam outros. Há ainda os que asseguram, ela simplesmente não existe!
Para definir felicidade as dificuldades são imensas, elucubrar sobre os caminhos que levam a essa tal circunstância, é tarefa hercúlea e quase inglória. No entanto, a altura do monte não é fator para me desmotivar e sim a vontade de chegar ao topo e descortinar o horizonte o são para me fazer prosseguir.
Por essa razão digo que quaisquer que sejam os caminhos que levem a felicidade, é o mais curto deles aquele que começa em você e retorna a ti com a constatação de que é feliz, quem se respeita, quem se ama e se valoriza.
O ser-humano so consegue ser feliz quando vive com a alma
e o coraçãoe e sacrifica a racionalidade. Porque é lá onde nasce os sonhos e a vontade de fazer a diferença.
A racionalidade excessiva subjuga os sentimentos, camufla a essência e torna-te, absolutamente, previsível.
Na recíproca verdadeira a racionalidade é o épico da razão, mas a loucura do amor fora esquecida em qualquer parte pelo coração moderno e vazio.
O fogo da paixão é o mérito do apaixonado, mas também é a frustração do coração vazio.
Pena ser tão refém de minha racionalidade, em certos momentos queria que as pulsões humanas tirassem meu fôlego para fazer dos tolos aquilo que de fato os são!
Eu não acho que o amor deve ser resolvido de forma racional. Quando há muita racionalidade no amor, não há amor.
Falta de soluções.
Ausência de racionalidade.
Amor latente e divino,
empecilhos catastróficos.
Persistentes paradoxos,
difíceis decisões.
Concordo que na maioria das vezes os sentimentos atrapalham a racionalidade. Mas se não houvesse sentimento, não haveria artes e músicas tão divinas.
A vida nada nos ensina contudo, oferece experiências e cabe a nós usarmos a racionalidade para extrairmos o valor objetivo das coisas.
Aquele que foi formado para ser um ser racional nunca viveu sua racionalidade o que de fato deve ser “Ser Pensantes”, analisadores de seus próprios conceitos, pois os atos que o mesmo pratica explica em certos pontos sua irracionalidade e incapacidade. A natureza explica que às vezes o que o homem até hoje nunca explicou, a sabedoria dos animais. Cada um interage de maneira diferente, o amor, a amizade entre se e enfim. Tudo isso explica que o vive preso em si mesmo, pois a intelectualidade que lhe foi dada é soberana, e inexplicável.
Contudo tem suas habilidades, mas o medo e abrange todas sementes de fé, sufocando e matando-as, isso é uma das causas que se torna o homem um galinha. Pois a mesma olha para cima percebe que a tela não está alta, mas tem medo de tentar voar para fora. Por isso, é sublime dizer que, “Quem nunca errou nunca nasceu” (Ralfe Maciel). Por tanto, é compreensível o lado e os sentidos da águia onde desperta em cada um de nós a curiosidade e a persistência da pergunta. Será que existe esse lado galinha e águia no ser humano? É importante considerarmos que o conceito de estado de natureza é também uma construção social e que varia de acordo com a cultura, a época, as vivências. Não há um único estado natural para o ser humano, mas vários princípios construídos ao longo da vida. Por tanto observamos que, galinhas e águias são de diferentes espécies, mas nada impediu a águia de construir sua vida e seus hábitos a partir daquele contexto social, tornando-se galinha.
Quando o naturalista pegou a águia e colocou em posição de vôo vimos que ela tremia , essa é a razão de muitos homens águias não conseguirem conquistar a liberdade, pois tem medo das “alturas” e esse medo impede que o mesmo experimente nova vida. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte nessa hora a águia pode criar coragem, pois esqueceu da imensa altura e dos riscos, tomando essa atitude pode voar alcançando as seus alvos e desejos. Às vezes o homem tem medo de voar, de ser feliz, de tentar e não consegui, tornando um homem galinha com coisas tão que complexas de ser entendida, mas apesar de tudo é preciso de ajuda como a águia, é preciso que alguém mostre o sol, ou seja, ensina-lhe a direção que deva tomar.
Cada ser humano tem uma estrutura básica que se manifesta mais como águia em alguns, mais como a galinha em outros. Cada um precisa escutar essa natureza interior, captar a águia que se anuncia ou a galinha que emerge. Após escutá-las, importa usar a razão para ver claro e o coração para decidir com inteireza. Somente assim se conquistará a promessa de um equilíbrio dinâmico
A história da águia e da galinha nos evoca o processo de personalização pelo
qual todo ser humano passa. Não recebemos a existência pronta. Devemos
construí-la progressivamente. Há uma larga tradição transcultural que
representa a caminhada do ser humano, homem e mulher, como uma viagem e uma aventura na direção da própria identidade.
Toda essa racionalidade a cerca do amor é compreensível e aceitável porém quando estamos no ¨olho do furacão¨nossos sentidos nos enganam,a racionalidade¨ emburrece¨ e perdemos o prumo das coisas.É difícil demais…A cabeça diz mas escutamos a voz do coração
Ela sabia o que tinha que fazer. Porém, sua racionalidade perdia fácil para sua emoção. Fazer coisas por impulso não estava em seus planos, nem muito menos se apaixonar em pleno último ano do colegial. Ninguém escolhe quem ama, e nem quando amar. Não conseguimos estacionar sentimentos já criados, além do mais quando é referido ao amor. A coisa mais abstrata e tão sentida ultimamente - dizem os apaixonados. Ser feliz era o que ela mais queria, e ter um amor - finalmente - correspondido nessas horas, poderia ajudá-la para que ela enxergasse a vida com mais pigmentos, a não ser o rosa da parede de seu quarto, e a escuridão - que se encontrava - seu pobre coração. Ele veio como um farol, iluminando seus passos, deixando seus sentimentos às claras. Fisicamentes eram opostos, mas quem se importava com isso? Em regra de sentimentos, ninguém negava que eram compatíveis. O que mais ela queria? Desejar amor eterno é uma ironia com os trabalhos do destino. Ninguém poderia prever o amanhã, a única opção era aproveitar "o hoje". Foi o que ela fez.
Ela admite. Não foi amor à primeira vista. Nem em segunda. Nem pela terceira. Ela foi a típica garota teimosa que não queria entregar seu coração nas mãos de um novo cafageste. Jurou a si mesma não entregar seu coração de bandeja - que até então - encontrava-se em pedaços. Pensou que ele seria só mais um dos caras que passaria pela sua vida sem deixar rastros - porém com cicatrizes. O destino mais uma vez a mostrou que estaria errada. Passaram momentos felizes, e como qualquer outro casal normal, tiveram momentos conturbados na relação. Momentos esses que abalaram as estruturas - junto com os sentimentos criados. Angústia e decepção fizeram parte daquele dia. Só ela sabe o quão sofrer ele a fez. Lágrimas e insônia a fizeram enxergar que ninguém pode dar certezas de seus sentimentos, a maioria das pessoas gostam do que não tem, do que não possuem. Adoram essa tática de conquista, e quando conquistado o objetivo, fazem questão de ferir seus sentimentos, lhe mostrando o quão idiota você é, por acreditar em falsas palavras, que te faziam sonhar acordada.
Depois de noites sem dormir, ouvindo apenas o som da chuva cair lá fora, junto com seu cobertor, que até então era seu único companheiro, lembrar do tom da sua voz, da sua pele na dele, daqueles lindos momentos que juntos passaram, deram lugar a um novo pensamento sobre seu garoto: dar uma segunda chance. E se agora der certo? Ela acreditava que tudo nessa vida merecia uma segunda chance, dependendo da gravidade do problema, é claro. Analisada a situação, chamou-o para uma conversa. Ele com seus pedidos de desculpas, lhe dizendo o quanto a amava e que não queria perdê-la, ela deixa escapar a coisa que dias atrás lhe parecia impossível: um sorriso. Ele entende o ato, e logo diz que nunca a fará chorar. Palavras em vão.
Só bastava um olhar para ela saber que o que ele falava era verdade. Lágrimas caiam de seus olhos, pois ela não tinha certeza da sua tentativa falhada de desvendar seus sentimentos. Garotas apaixonadas são tontas, bobas, e todos os outros adjetivos de uma garota frágil, que se deixa levar por qualquer frase feita de um garoto experiente no assunto, além do mais quando ele é 3 anos mais velhos que você. Com ela não foi diferente, deixou se render pela paixão e lhe deu uma nova chance. E se agora der certo? Ela não sabe a resposta, mas com o tempo, quem sabe?