Rabiscos
Já vi um pouco de tudo em poesias, rabiscos, escritos e palavras, e no meio de tantas letras alguém te pede pra ser tua inspiração, antes mesmo de aceitar escrever, surge as idéias do outro lado, faz assim, faz daquele jeito, e dar pra achar q já tem poesia photoshop ou quem sabe bipolar, sei lá, vou apenas disfarçar a gargalhada q sinto por dentro e usar da criatividade de uma famosinha do momento e dizer: num te faz de doida
Com relação ao mundo, direi que vivi intensamente, sem muita pretensão, de fato. Com alguns rabiscos em um papel amassado.
Nem sempre palavras bonitas significam algo. Às vezes, são apenas rabiscos tortos que não passaram de um mal-entendido.
Filosofando com rabiscos sobre a destemperança dos relacionamentos frugrais à base de tons elevados pela química alcoólica onde Janis Joplin se pôs a considerar uma transposição para outras dimensões universais e espirituais, deixemos nossa vã filosofia aflorar e libertar as mentes aprisionadas pelos corações perdidos e desenhemos letras que juntas se fazem entender o que aquele que pulsa se recusa a perceber....
Meus esquecimentos, rabiscos e silêncios, as impressões digitais da minha sombra inventam caminhos surdos, sob os que jazem mil espinhos, descarnados restos do que não disse, epitáfios de pássaros à voar, musas do esquecimento que negam os silêncios, as músicas, traindo as palavras e seu destino sob a pele da água
vivem cegos os batimentos, tropeçando com os não
silêncios, após os lábios escondidos, de Sereias sem asas a nadar sobre o vento, no Suspiro dos olhos musicais, mas não ouço, ouço apenas o tic tac do relógio, a unica testemunha do suicídio de um impossível que uma vez acreditou ser dona das minhas lágrimas, fugitivo cristal do meu nome que faz calar meus silêncios, brotam gritos proferidos por minha alma desenhado no eco de um sentimento, com sabor a funeral de espelhos, de papel pensado para ser memória e não versos nem silêncios, não quero vestir luto
as minhas memórias, mas evitar não posso, pois se vêem os sulcos que indeléveis deixou pedaços de tristezas, gotas de prata salgada no meu sorriso, o mar fechado nas conchas e a voz dos meus sapatos, A noite rouba silêncios, mas também pegadas, ondas e sonhos, Quero fugir em uma nuvem, em um veleiro até amanhã e morrer no azul, trair o luto, ultima peça deste Jogo de mentiras, de memórias esquecidas, rabiscos e silêncios.
A escrita é uma arte que permite o ser humano desenhar sua alma em forma de letras e alguns rabiscos.
Os sonhos surgem de pequenos rabiscos durante a vida. A cada nova ideia, um novo traço é adicionado. De um simples traço ao mundo, em questões de segundos.
E de onde vem a inspiração dos poetas e escritores? Riscos e rabiscos, lápis e borrachas, canetas e borrões e um outro tanto de anotações.
E entre riscos e rabiscos eis que surge um coração.
Um coração bobo, que se alegra ao te ver , e que sofre quando sente saudades.
Vou errando entre meus rabiscos, escrevendo meus contos e fábulas e errando novamente, porém um dia meus erros serão vistos como inspiração de jovens mentes em busca da fantasia e de um mundo o qual eles possam se perder por algum tempo.
Um jogo de luzes
rabiscos verticais e horizontais
Vamos lá fora hoje é dia de chuva
mas mal não tem, pois lá fora é verão...
Vamos correr através desses pingos
vamos pular algumas poças
Façamos uma roda e giremos
Aproveitaremos mais um dia de verão
Somos livres hoje
Livres para se prender.
Estava agoniada tentando escrever alguma coisa. Alguns rabiscos, e nada. Fiquei horas olhando pra tela do computador. Mil pensamentos, e ainda assim, nada concreto. Tentei, tentei e nada. E foi aí que eu percebi, que quando tento fazer algo forçado ao invés de fazer por prazer, a coisa não flui. E parando pra pensar, não é que é verdade? Não só com os textos, mas com a vida mesmo. Não adianta você se torturar, cismar com uma coisa se não tá fluindo, não tá se encaixando. As coisas são como tem que ser, do jeito e na hora certa. Não adianta forçar a barra. Não adianta bater ou ficar apanhando, porque bem ou mal, uma hora a dor ganha anestesia própria. Não adianta esperar por ligações que você no fundo sabe que não vão acontecer, não adianta esperar que se mude tudo o que já poderia ter sido mudado. É igual num relacionamento. Não adianta mudar sozinho. Não adianta ser paciente, tolerar coisas e passar por cima de outras enquanto o outro permanece no mesmo lugar. Se a gente tá com alguém, a gente pensa por dois, sente por dois. Se é pra evoluir, que evoluam juntos, que cresçam juntos, que tenham a sede de aprender e de melhorar. Mas nunca deixando todo o trabalho pra apenas uma pessoa, porque embora não pareça, é trabalho pesado. Dói. O mesmo acontece com a amizade. Tem que haver troca, a gente dá esperando receber, caso contrário é caridade. E sinceramente, não acho nada mais justo. Quem oferece muito tem todo o direito de querer o mesmo. Mas não se esqueça, querer é diferente de ter. Cuidado com o que se cobra e de quem se cobra. Tenha sempre na mente que nem todos são como você.
Quando pego alguns rabiscos antigos, percebo que sempre filosofei, mesmo quando eu não gostava de filosofia.
Eu posso ir onde eu quiser
Rabiscos em algum papel
Chegar bem perto das estrelas e tocar o céu
Eu posso tudo o que eu quiser
É só querer e acreditar
Se eu fechar bem forte os olhos
E quiser sonhar!
"Um diário, através de rabiscos manuscritos, refletidos ou irrefletidos, representando um momento,amargo ou doce de um vivido, ou uma hora de tristeza ou alegria, ou ainda um instante de mal ou bom humor, permite uma visão do essencial facilitando a auto-análise que leva o sair da superficialidade ao encontro da verdade, entrando na profundeza do ato de querer mudança."