Quietude
Como pode alguém,
com tanta liberdade.
Para voar pra aonde bem entender.
Só desejar o pouso, o repouso.
Colo e abraço.
20210501
As inquietudes que perturbavam-me não mais açoitam estes ombros empoeirados, pois a calmaria acalenta-me neste silêncio que tranquilamente me cerca de paz onde posso repousar como pedra qual em nada pensa nem sente nem faz ou deseja. Atravesso o olhar pelo nada infinito e vislumbro o natural nada.
Dizem que somos o que comemos... É verdade! E também somos o que pensamos... Em Provérbios 23.7 diz: “assim como você pensa na sua alma, assim você é!” VOCÊ É O QUE ACREDITA SER! Nossos pensamentos são altamente poderosos, tanto que são capazes de transformar a nossa vida, Positivamente ou até Negativamente. Nossas reações e formas de enfrentar as dificuldades, são definidas a partir do que colocamos diante de nossos olhos. Aquilo que vemos, lemos, investimos parte do nosso tempo, determinará as nossas reações ante a adversidade.
Você pode reagir com desânimo, falta de esperança, medo, e muitas vezes, pânico... ou escolher encher seus pensamentos com algo edificante, que lhe traz paz, esperança, tranquilidade e aconchego.
Escolho encher meus pensamentos com tudo que traz edificação e quietude para meu coração... ler a Palavra, um bom livro, uma boa música, ver a natureza que Deus criou, enfim... Tudo que enche minha alma de paz !
Você pode pensar que não, mas fazendo assim, nos tornamos pessoas mais tranquilas e confiantes!
Palavras postas de forma precipitada te torna refém delas. A sabedoria em observar em silêncio te liberta de uma possível submissão que você situa-se por ser arrogante e não ter o mínimo de humildade em analisar os fatos em quietude.
O progresso na vida é essencial, é como uma nota ascendente, mas também há beleza na pausa, como um silêncio que prepara o próximo acorde. Assim como a flor precisa do repouso da noite para desabrochar, nós também necessitamos de momentos de quietude para renovar nossas forças. É nesse intervalo, onde a alma encontra sua canção mais suave, que nos reabastecemos de sonhos e esperanças, prontos para seguir em frente sob o céu estrelado da existência.
CLASSIFICAÇÃO DA MENTE E DA CONSCIÊNCIA DA ALMA HUMANA
A Mente e a Consciência da Alma podem ser classificadas segundo vários critérios, todavia, aqui são apresentados alguns critérios mais gerais para fácil compreensão.
1. CLASSIFICAÇÃO DA MENTE
A Mente pode ser classificada quanto a globalidade, cultura geral e ofício.
Quanto a globalidade a Mente pode ser Global como no caso do hábito no futebol e redes sociais ou Local como no caso do hábito nos ritos de iniciação.
Quanto a cultura geral a Mente pode ser, por exemplo, Oriental como no caso dos costumes Asiáticos ou Ocidental como no caso dos costumes Europeus.
Quanto ao ofício a Mente pode ser, por exemplo, Subordinante como no caso das atitudes de um chefe ou Subordinada como no caso das atitudes de um empregado, Militar como no caso das atitudes de um policial ou Docente como no caso das atitudes de um professor ou Médica como no caso das atitudes de um enfermeiro.
2. CLASSIFICAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
A Consciência pode ser classificada quanto a quietude, beneficência e espiritualidade.
Quanto a quietude a Consciência pode ser Quieta nas Almas que por natureza são tranquilas ou Irrequieta nas Almas que por natureza são inquietas.
Quanto a beneficência a Consciência pode ser Benéfica nas Almas tendentes ao bem ou Maléfica nas Almas tendentes ao mal.
Quanto a espiritualidade a Consciência pode ser Espiritual nas Almas espiritualistas ou Corporal nas Almas materialistas.
Duas Almas, podem ter mesma Mente e Consciência diferente ou podem ter mesma Consciência e Mente diferente!
Por exemplo, num casal em que ambos tem Mente Médica um cônjuge pode ter Consciência Quieta enquanto o outro Irrequieta, num casal em que ambos tem Consciência Irrequieta um pode ter Mente Militar enquanto o outro Mente Docente.
Um momento de solitude
é bastente necessário,
fortalece e conforta a mente,
é como um banho de quietude
que purifica o espírito
e suas forças restabelece.
A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)
A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo
Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo
São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar
Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O silêncio pode ser uma forma de presença tão plena quanto as palavras. Não ter algo a dizer não implica vazio ou ausência; pelo contrário, pode ser um sinal de serenidade, de quem encontra na quietude o espaço para estar.
Vivemos numa era onde o ruído constante é quase obrigatório — opiniões, comentários, respostas imediatas. Mas o silêncio, por vezes, é a maior das respostas. Ele não é sinónimo de tristeza ou desconforto; pode ser a companhia de quem se sente confortável consigo mesmo, que não precisa preencher cada momento com palavras para existir.
Há também uma força no silêncio. Ele carrega o que as palavras não conseguem alcançar: a profundidade dos pensamentos, o peso das emoções, a verdade das pausas. Estar em silêncio é estar inteiro, permitir que o mundo se desenrole sem a necessidade de intervenção constante, e aceitar que nem tudo precisa ser dito, porque nem tudo pode ser traduzido.
Assim, o silêncio não é ausência, mas presença num outro tom.
REVERÊNCIA
minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...
no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Versos tecidos no silêncio
Quantas horas leva alguém para se tornar expert em um assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje, é a língua na qual possuo maior fluência.
Aprendi a escutar o tempo,
a respirar o compasso de cada segundo.
Ao respeitar sua dança, percebi:
o silêncio não é ausência,
mas uma fonte infinita de compreensão.
No silêncio, as palavras ganham novos contornos,
como se cada sílaba fosse esculpida pela quietude.
A ausência de som cria melodias invisíveis,
e os sentimentos nascem, livres,
sem a limitação da fala.
Uma sinfonia espacial.
Descobri que, quando a boca cala,
outros sentidos florescem.
Os olhos traduzem o que os lábios calam,
o olfato beija o tato,
e os ouvidos, ah, eles leem o murmúrio do mundo.
Na quietude, encontrei a língua do sentir.
Foi assim que fiz poesias com meus sentidos.
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