Questão

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Viver ou não viver, eis a questão dessa frase da reflexão da sabedoria excelente que traz dentro dos nossos corações, mas acima de tudo quem somos nós, nós somos frutos não ser espiritual muito além das nossas imaginações, verdadeiramente nós não conhecemos nós mesmos, mas devemos conhecer um pouco aquele que fez tudo isso, embaixadores do ser sublime e além da nossa compreensão, força irmãos reconstruir e construir.⁠

⁠Todo mundo tem um lado sombrio e outro iluminado. É só uma questão de pra qual lado você dá preferência na vida.

Uma Família Quase Perfeita (série)
1ª temporada, episódio 3.

Tudo é questão de: A quem você deve lealdade? A você mesmo? A Deus? A seus Princípios? A sua Família? Aos amigos? Ou a outros ? A outra coisa?⁠

⁠Cair e se levantar não deve ser uma questão, sim uma afirmação. Pois basta apenas você dizer se quer ficar onde está ou se levantar

⁠⁠Presta atenção em quem fez questão de estar próximo de você até hoje, apesar de todas as correrias e circunstâncias – seja fisicamente ou, até, por comunicação remota. Reconheça-lhes o devido valor em vida, pois é bem provável que estes sejam os que um dia estarão presentes genuinamente no seu velório.
Não deixe que seja tarde.

⁠A razão é, em si mesma, uma questão de fé. É um ato de fé afirmar que nossos pensamentos têm alguma relação com a realidade.

⁠A vida começa quando encontramos alguém por quem apostar a vida. A famosa questão do amor.

⁠Lembre-se que moda é uma questão mais de estilo pessoal do que coletivo e conceitual.

⁠UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum

⁠Chama-me

Se for sair para dançar
Não se esqueça de me chamar
Faço questão de estar junto
Juntos para bailar.

Se não fazes questão e se tanto faz, já não tens minha atenção.
Correrei pra longe, até me perder de vista, daquilo que um dia foi minha maior inspiração, para que não se torne minha pior catástrofe.⁠

⁠Eu nunca quis ser o melhor da turma, mas sempre quis dar o meu melhor. Logo, não é uma questão de "ser", mas de "fazer". Nunca queira ser o melhor, mas fazer o melhor.

⁠O comunismo considera a moralidade relativa, uma questão de classe. Dependendo das circunstâncias e da situação política, qualquer ato, incluindo assassinato, mesmo a morte de centenas de milhares, pode ser bom ou ruim. Tudo depende da ideologia de classe. E quem define essa ideologia?

Alexander Solzhenitsyn
Warning To The West (2018).

Vencer não é questão somente de chegar ao topo, trata-se de algo maior, é quando você incansavelmente mesmo perdendo, não para de lutar.⁠ Um leão por dia, pra cima dele!

Seu medo já te dominou tanto, que, desde o início, você se afastou da questão de vida ou morte para tentar me dissuadir. Mas a guerra já começou.
(Jugram Haschwalth)

⁠A pior espécie de " ser humano" que existe, é aquela que, por questão de simpatia não gosta de você, e tenta induzir os outros a fazerem o mesmo, usando mentiras ao teu respeito.

⁠Não faço questão de muitos amigos , de estar rodeada de muitas pessoas..não faço questão de ser lembrada , paparicada , mimada e muitos menos antenada o tempo todo. Não faço questão de popularidade , primeira da classe , da faculdade, ou ser a melhor no trabalho. Gosto de seguir sem ser notada , em silêncio quieta no meu canto.. prefiro assim viver sem chamar tanto a atenção.. não nasci pra holofote , pra causar , não nasci pra ser o centro das atenções. Amo passar despercebida por todos e ter o olhar de admiração de apenas alguns . No caso prefiro que os olhos de Deus e do amor da minha vida me notem e o restante por mim tanto fez , tanto faz !

A formulação correta da questão já é meio caminho andado na solução de qualquer problema.

Carl Jung
Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes, 2000.

⁠Dormir ou não dormir, eis aqui uma questão

⁠Tem coisas que a gente perde, e nem faz questão de encontrar.