Questão
Nem faço muita questão que as pessoas me conheçam a fundo. Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Tem gente ruim no mundo, já me convenci disso. Espero que você entenda isso também. E que não sofra tanto ao constatar que nem todo mundo quer o seu bem. Algumas pessoas sentem prazer em perturbar os outros.
Parece-me que sempre estaria bem lá onde não estou, e essa questão de mudança é uma das que não cesso de discutir com minha alma.
Não faço questão de ter muitos amigos, só faço questão de que os poucos que eu tenho, sejam de verdade.
Saber desistir. Abandonar ou não abandonar – esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando.
“Não é uma questão de morrer cedo ou tarde, mas de morrer bem ou mal.
Morrer bem significa escapar vivo do risco de morrer doente.”
Saber desistir. Abandonar ou não abandonar – esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando. Serei capaz de abandonar nobremente? ou sou daqueles que prosseguem teimosamente esperando que aconteça alguma coisa?
Eu não gosto mais dele. Mas aí, eu faço questão de pensar nele e falar dele todos os dias. Só pra não perder o costume… Só pra ter em quem pensar… Depois te tantos anos fazendo isso, é quase rotina. E eu odeio sair da rotina.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Se fazes questão em reflectir sobre o enigma da vida e do universo, vê se te despachas depressa, que a espécie humana qualquer dia acaba.
Os nossos desejos confusos encontram expressão na questão confusa assim como na força da natureza e eletricidade. Mas a resposta que queremos não é a resposta para esta questão. Não é por encontrar mais relações e conexões que se alcança a resposta, mas sim através da remoção das contradições existentes entre as já conhecidas e talvez reduzindo o seu número. Quando estas contradições dolorosas são removidas, a resposta à força da natureza não foi respondida. Mas as nossas mentes deixam de ter vergonha e param de fazer perguntas ilegítimas.
A inteligência! É uma questão de química orgânica, nada mais. Não somos mais responsáveis por sermos inteligentes do que por sermos estúpidos.
Às vezes acontece sentirmo-nos felizes por um minuto. Não se deixem levar pelo pânico: é uma questão de segundos e depois passa.
A vida é uma coisa muito complicada. E toda a questão de ser ou de não ser consiste em encontrar-se nesta confusão.