Quero Escrever Minha História
Porque.. você já faz parte da minha vida, da minha história e eu quero escrever com você a história mais linda de amor possível.
"Queria poder desabafar.
Gritar aos quatro cantos do mundo
A minha dor e minha história em forma de poesia
A confusão da minha alma transformar
Na mais bela das utopias
Pego a caneta e rabisco mais algumas palavras
Transformando o papel branco e imaculado
Em um contador de historias
Explicando que sem a tempestade não há arco-íris
Que sem a derrota não há vitória
Que sem loucura não há lucidez.... " - (Fanfic: Evil Heir)
Você fez parte da minha história, escreveu comigo algumas páginas que eu gostaria de arrancar, muitos capítulos que eu vou eternizar.. Mas é só mais um personagem como tantos outros que farão parte do meu livro. - A última despedida
E assim vou construindo minha história, com toda a liberdade para escolher quem eu quero ser. Não importa quais sejam as dificuldades ou as alegrias do caminho, escolher qual será o próximo passo é uma decisão só nossa, e só nós viveremos as consequências e recompensas de nossas escolhas, do caminho que decidimos trilhar!!!
Você me ajudou a escrever trechos, linhas e Parágrafos e até ponto na minha historia.
Você com sua música, seu canto, sua voz, tirou de me a tristeza que era
tanta aos poucos se acabou. Por isso que eu não vou te esquecer
É o bem maior que o bem que eu sempre quis ter#11;, Adoro ter você por perto ,Você tem o dom de me fazer feliz.
Quem escreve descreve a própria história, e minha história será descrita com minhas próprias palavras.
Buscando meu lugar ao Sol
Me esquivando de ilusão
Escrevendo minha história
Mais Um cria em construção
Mesmo se sentindo só
Nunca estamos só irmão
Olhe pro céu e agradeça
Jesus te peço perdão
"Bom, não sou muito bom com essas paradas de me expor, mas quero contar um pouco minha história pra vocês, ou melhor, a história de como eu conheci meu amor...
Lembro como se fosse ontem, tlgd?! Era 1993, sem celulares, wifi, internet e essas merdas todas. Eu tava terminando a faculdade (cursava T.I), minha turma ia fazer uma confra pra gente, e tals, ia ser a melhor viagem das nossas vidas. Já tinha pago tudo e tava arrumando as coisas à noite pra ir para o aeroporto. Quando a porta bateu, era uma mina que era minha vizinha e que, por acaso, cursava ADM na mesma faculdade e horário que eu (não conversava com ela pq mal conhecia, era só "oi" e pronto), mano, ela chegou em prantos na minha porta dizendo que não aguentava mais e que precisava conversar. Cara, eu já tava atrasado e ia perder o vôo se não fosse imediatamente, mas eu olhei no fundo dos olhos dela e pro cabelo curto que ela tinha e não exitei em dispensar a saída (no momento não entendi muito bem o motivo de ter trocado A VIAGEM por algo que não passaria de uma conversa). De início ela começou a desabafar sobre os pais e sobre a vida que ela tinha, era uma correria maluca! Só de lembrar eu fico pasmo, sério! Depois ela me pediu uns conselhos sobre o que fazer naquela noite o que poderia mudar pra tudo dar certo e, bem, fui sincero e falei que também me sentia assim às vezes, e que tava tudo bem não estar bem. Pra terminar, ela pediu pra dormir na minha casa àquela noite, não sei o que ela me causava, mas toda vez que olhava naqueles olhos castanhos e nariz afiladinho dela, MANÉ, EU NÃO CONSEGUI NEGAR, DE NOVO! Ela tomou um banho, vestiu uma roupa folgada que tava na minha mala e a gente se deitou na cama, assistimos e depois conversamos sobre mim agora, sobre minha viagem e faculdade, esses negócios da vida que acabam se tornando interessantes...
Eu comecei a falar e ela ria, eu ria, a gente de alguma forma tava conectado, é como se já fôssemos íntimos. Aquela noite passou ela já tinha ido embora de manhã, mas no dia seguinte voltou pra conversar e eu, que não podia negar a presença dela, fui me deixando levar e mergulhando de cabeça na onda dela. Cara, era só o segundo dia que ela tava lá, mas já tava louco por ela! E assim os dias foram passando, conversando e conversando... Até que aconteceu, na minha casa (cara, ela era linda demais sem roupa, mas sentia que a conexão da gente ia além de carne)... Bom, acho que minha intuição valeu a pena. Formado em T.I e ela em Administração conseguimos nos manter e hoje, 04/12/2019, a gente completa 25 anos de casados. Acabei de comprar um buquê (junto com o chocolate que ela mais gosta tlgd?!), as passagens da gente pra Finlândia e uma roupa folgada pra ela e sinceramente?! Quero ver aquele sorriso lindo dela, que faz covinha quando ri, como se fosse a primeira vez porque eu sei que vai valer a pena cada esforço meu pra ficar ao lado dela, a mulher da minha vida!
Resumo:
Troquei uma viagem da faculdade por várias viagens diárias e que valiam e ainda valem mais a pena, com a pessoa que valia a pena, tlgd?! Foi um tiro no escuro! Só escutei ela desabafando uma noite, uma vizinha que nunca imaginei ter algo. Imagina se eu tivesse negado aquele tempo por causa de uma viagem boba que hoje, muito provavelmente, nem iria lembrar?! Então cara, se vc curte a mina e tem medo de puxar assunto, sei lá, inventa qualquer coisa e vá fundo! No final tudo vai dar do jeito que deve ser mesmo, então arrisque e descubra como tem que ser no final.
No livro da minha história,quero aprender com os erros.
Vencer os conflitos mais íntimos, eternizando o que brotou:amor e alegria.
Afastar do peito as trevas das queixas e lamúrias, do rancor e da mágoa, da falta de esperança que acinzentam o brilho da alma.
Que nos momentos mais difíceis, onde muitas vezes damos espaço para revolta na metade do percurso, saibamos compreender as lições transmitidas nas circunstâncias da vida, para a nossa própria evolução.
Vencer é superar!
Poderia escrever a minha história
Ela daria um livro
Seria de aventura, recheada de encontros e desencontros
Onde uma garota em busca de sonhos
Te levaria a um mundo desconhecido
Onde o tudo pode ser o nada
E o nada pode ser o tudo
Te levaria para dentro do desejo
Onde você pode escolher a aventura
Mergulharia com você na fantasia
Onde o medo não existe, apenas a esperança.
Corda bamba
Se eu pudesse agora
Escrever a minha história
Eu começaria do final
Quando já fosse bem velhinha.
Ainda saudável aos 90
Com meu véio em minha casinha
Acordando sempre cedo
para regar minhas plantinhas.
No almoço aquela comida caseira
Com os filhos todos a mesa
Nos visitando todos os dias
E trazendo a sobremesa.
Final da tarde um chimarrão
E muitos casos para contar
Para os nossos lindos netinhos
Que sempre vem nos visitar.
Ah seu pudesse continuar
E soubesse onde estou indo
Seria lindo contar
passo a passo do meu destino.
Seria um peso a menos
Na minha mente tão cansada
Saber o meio e o final
Dessa breve ou longa caminhada.
A incerteza do final
Me faz viver na corda bamba
Ora estou bem, ora estou mal
Mas sigo com esperança.
Crer na existência de Deus
Me leva ao menos a uma certeza
Terei um lar feliz no céu
E mais nenhuma tristeza.
Talevi, J.
Quando eu morrer quero que fiquem felizes,Minha história teve um fim,Tantas vírgulas de prazer ódio, amor e sofrimento,Poucas aspas de felicidade,Mas! Tudo irá acabar,Gostaria que levassem Flores azuis,plantassem uma flor em cima do túmulo,De fato meu ponto final demorará décadas e mais décadas,Apenas uma inovação.
A minha história
Quereis ouvir a minha história? Pois bem, prestai atenção, sentai-vos neste duro cepo junto ao fogão, não há poltronas macias nem canapés na roça ou sertão. A porta está bem fechada, temos quentura de mais, a lenha que estala, fala de calma, sossego e paz; que importa que os ventos lutem lá fora nos matagais? Que importa que a chuva caia, que no céu ruja o trovão, que as enxurradas engrossem as águas do ribeirão? Se abrigados conversamos à luz do amigo fogão?
Quereis ouvir a minha história? Não precisas pedir mais... É triste, e de histórias tristes quem sabe se não gostais? Vou contar-vos; e nenhum outro de mim a ouvirá jamais.
Não, não foi somente o tempo com suas frias geadas que desnudou-me a cabeça, fez-me a face encovadas. Foram da vida as borrascas, foram noites de agonia, foram fardos de mentiras dos homens com suas traições. Nasci pobre; este delito seguiu-me por toda a existência... Sobre o teto de uma choça de que serve a inteligência? De que vale uma compleição robusta, um peito enérgico e forte ante o egoísmo das turbas e os anátemas da sorte? Nasci pobre, e, alçando os olhos da pobreza em que vivia, me atrevi, como os condores, a fitar o rei do dia!
Foram-se os anos, agora sou velho, perdi tudo quanto amei; deixai que eu chore por um momento, foram tantos sonhos que sonhei! Deixai que escorram minhas lagrimas saudosas, tristes pérolas de amor; gotas de orvalho da vida no seio da murcha flor! Escorrei lagrimas! Ao menos sois doces, trazei-me consolo ao menos... Quantos infelizes vos derrama amargo como veneno! Na meia idade, o que era impossível aconteceu, encontrei o que sempre buscava; o amor verdadeiro, o amor somente meu; amei-a! Amei-a demais! Um amor com muitas lutas em circunstâncias fatais, com revezes e torturas; transpus leis e cadeias que o homem produz, quebrei, como o corcel quebra as peias.
Em poemas me deliciei, de infindos planos compus, em poucos anos este sentimento me conduziu a plena luz, inspirou-me ao etéreo; mas o destino cruento de minha audácia se riu.. Inda eu folgava confiante, quando a minha esperança partiu. Partiu para longas terras, foi ver estranhos lugares, como o pássaro que emigra foi pousar noutros palmares.
Nuvens de amarguras cercou-me a existência então, o céu tornou-se a meus olhos como um teto de uma prisão. Noites, muitas longas noites, em vez de dormir eu somente gemia. Mas no fim destas noites ergui-me... Também parti! O que intentava? – Ignoro. O que esperava? – Não sei. Surdo a razão, as leis humanas, lancei-me ao acaso, desprezando tudo.
Desta viagem não quero as penas lembrar, dias de sofrimento, angústia, vigílias a delirar. Não quero lembrar as horas de desânimo cruel em que traguei a taça do negro fel. Dois anos que valeu vinte, sem repouso, sem sossego, passei vagando entre os homens, doido, febrento e cego. Dois anos a mesma imagem a torturar-me, dois anos as mesmas idéias... Dois anos andando por toda parte ébrio de amor, procurei-a pelas ruas, pelas praças, pelos campos e desertos, levei meus passos incertos, buscando essa esquiva sombra.
Quantos lábios me sorriram! Quantas belezas encontrei! Quantos amores puros e castos rejeitei, virei meu rosto e passei... E no entanto poderia sem frenesi, sem loucura, colher a flor perfumada de modesta formosura; parar de vez a minha febril carreira, dizer: – basta, a vida é esta; quem foge dos seres comuns seguem uma estrela funesta.
A ventura é ver a prole, ver a paz sentada ao lar, ver do teto o trabalho e a miséria afugentar; mas a imagem da esperança nunca me deixou sequer por um momento, era um console celeste junto a um martírio cruento. Eu sempre via-lhe as formas, em qualquer lugar; no céu, nas matas, nos campos, no clarão das estrelas, mesmo nas pequenas luzes dos pirilampos; se eu dormia ou madornava, sentia a sua face encostada à minha, sentia-lhe os longos cabelos, ouvia-lhe a voz, tão doce, tão doce que eu despertava... E minh’alma estremecia, daquelas visões escrava; se eu caminhava, nos prados ou junto as fontes sentava, via-lhe o vulto sublime, via-lhe o corpo de fada, e me lembrava dos contos que contava para as crianças; passava as mãos pelos olhos e murmurava: minhas esperanças era do norte ou do sul! A esperança é o meu porvir, a esperança de uma maga estrela, que há de meu céu luzir.
De tanto errar fatigado, fatigado de sofrer, busquei nos ermos profundos um lugar onde morrer; embrenhei-me no mais denso, no mais negro das florestas, onde a natureza virgem se ostenta em continuas festas, onde eu este simples verme que pensa, farto, inflado de vaidade, sente as fibras se crisparem ao sopro da liberdade... Sinto-me vil, pequenino, cinza, lama, podridão, e curvar-se aniquilado perante Deus e a criação. No seio de escuras selvas, no cimo das serranias, dos grandes rios à margem, deixei passarem meus dias, mas nesses ermos sem nome na tormenta ou bonança, entre místicos rumores, ouvia a voz da esperança.
As sombras da morte por sobre minha cabeça passaram e as vozes de outro mundo por meus ouvidos soaram, senti o frio das campas, cai sem força no chão, e ao voltar de novo a vida, como que uma nova oportunidade perdi a luz daquela visão, espero voltar à razão.
Eliezer Lemos
O mundo dos livros é o mundo onde cresci. Ele escreveu a minha história. Por isso, cada vez que alguém lê um dos meus livros, eu entendo que tudo que passei para chegar até aqui fez e faz sentido. Nenhuma linha foi em vão; eu entendo que não me enganei: nem com o tempo e nem com o sonho.