Queria Viver 365 Dias do Ano, Menos Um
Viver cada dia, dormir só o necessário, sofrer o menos possível e amar sempre. Amar muito. Profundo. E de todas as maneiras
Queria um namorado só para os dias de frio , chuva e tal ... é mais nessas horas mesmo que ele faz falta...
Queria poder mudar algumas coisas em mim, tem dias que me sinto um lixo, tenho a impressão de não existir, mãe me desculpa as vezes que te fiz chorar e impedi você de sorrir.
Como eu queria que um segundo fosse um século ao seu lado.
Como eu queria que todos os dias a gente andasse de maresia pelas rua de Itapuã.
...e nos dias frios eu só queria que você me convidasse pra tomarmos um vinho quente... desses que vem com beijo junto no lugar da canela!
Tem dias que eu só queria ter um tempo pra fazer um café, me esquentar no fogão que tem perto da mesa, apreciando tudo que um bom gole de café na roça faz. Aquela fumacinha bailando ao sair do bule é uma dança bonita de se ver, leva a gente com ela e a gente sai voando pela janela também. Lá na sala, no radinho de pilha, uma velha música caipira pra gente lembrar das bonanças e sofrências da vida, dos causos da roça, da lida, dos bichos e ter no estampado dos olhos uma natureza cheinha de provas da existência de Deus. Às vezes, tudo que quero é uma cadeira de madeira, bem velha, bem pesada e um lugar na janela pra ver o tempo passar, pra ouvir o sabiá cantar lá na laranjeira, pra ouvir o ronco que o rio faz quando chega à cachoeira, pra ouvir o miado da gata faceira, fazendo das minhas pernas brincadeira e lugar de coçar. Tem dias que eu quero só isso, o estalar da madeira no velho fogão de lenha, a panela cozinhando milho verde, o biscoitinho de polvilho frito pipocando, quentinho feito pela vó. O barulho do gado no curral, do vento chacoalhando o buritizal, das galinhas tudo à toa ciscando pelo quintal, eu com meu violão, brincando, cantando e tocando mal. Isso tudo é a orquestra menos ensaiada e mais bonita do mundo todo. Nada se compara ao que eu queria agora, sossegado, mundão afora montado no meu burro, chapéu véi na cabeça, sol na moleira, cabaça cheia de água fria do rio, um ou dois tecos de rapadura e um punhado de farinha pra enfeitar o céu da boca. Deitado na sombra da mangueira, estirado na esteira, admirando o céu azulzinho e perfeitinho com que Deus me presenteia toda vez que o procuro lá em cima, lá pra riba daquelas nuvens que insistem em se desenhar, indo pra lá é pra cá, como se dissessem: Menino, vem dançar! Ah, como eu queria, que vontade que dá, inveja do gavião carcará, desejo de ser como ele, bem alto, confiante e tranquilo, saber voar!
Tem dias que eu só queria ter um tempo pra fazer um café, me esquentar no fogão que tem perto da mesa, apreciando tudo que um bom gole de café na roça faz. Aquela fumacinha bailando ao sair do bule é uma dança bonita de se ver, leva a gente com ela e a gente sai voando pela janela também. Lá na sala, no radinho de pilha, uma velha música caipira pra gente lembrar das bonanças e sofrências da vida, dos causos da roça, da lida, dos bichos e ter no estampado dos olhos uma natureza cheinha de provas da existência de Deus. Às vezes, tudo que quero é uma cadeira de madeira, bem velha, bem pesada e um lugar na janela pra ver o tempo passar, pra ouvir o sabiá cantar lá na laranjeira, pra ouvir o ronco que o rio faz quando chega à cachoeira, pra ouvir o miado da gata faceira, fazendo das minhas pernas brincadeira e lugar de coçar. Tem dias que eu quero só isso, o estalar da madeira no velho fogão de lenha, a panela cozinhando milho verde, o biscoitinho de polvilho frito pipocando, quentinho feito pela vó. O barulho do gado no curral, do vento chacoalhando o buritizal, das galinhas tudo à toa ciscando pelo quintal, eu com meu violão, brincando, cantando e tocando mal. Isso tudo é a orquestra menos ensaiada e mais bonita do mundo todo. Nada se compara ao que eu queria agora, sossegado, mundão afora montado no meu burro, chapéu véi na cabeça, sol na moleira, cabaça cheia de água fria do rio, um ou dois tecos de rapadura e um punhado de farinha pra enfeitar o céu da boca. Deitado na sombra da mangueira, estirado na esteira, admirando o céu azulzinho e perfeitinho com que Deus me presenteia toda vez que o procuro lá em cima, lá pra riba daquelas nuvens que insistem em se desenhar, indo pra lá é pra cá, como se dissessem: Menino, vem dançar! Ah, como eu queria, que vontade que dá, inveja do gavião carcará, desejo de ser como ele, bem alto, confiante e tranquilo, saber voar!
Queria encontrar na imensidão de um vazio a esperança de dias melhores,encontrar paz na escuridão que assola meus pensamentos,sentimentos confusos de escolhas mal tomadas ou indesejadas,medo de uma vida que segue com pressa correndo os dias como as ondas que quebram no mar,gostaria de sorrir,respirar,viver amar sem medo de errar e sofrer ainda mais,mais e mas...
Tem dias que ela queria ser um pouco mais atrevida, mais corajosa, mais decidida... Mas ela se tornou uma criatura insegura, tímida, triste...
Ela se deixou esquecer. Se deixou corroer. Se abandonou e abandonou junto a sua liberdade e aquela coisa linda que ela carregava no rosto: o sorriso!
É quase uma dor!
Não sei se ela um dia vai conseguir voltar pra buscar o que perdeu, mas eu sei o quanto ela reza pra Deus por um pouco de felicidade.
Se Deus vai dar, eu não sei... mas eu queria tanto saber!
Não que isso vá ajudar, mas sei lá, se eu podia ajudar a fazer parar de doer.
Há dias em que tudo que eu queria era um sorriso real, uma gargalhada fatigante, daquelas que a gente só consegue dar, quando volta a se sentir como uma criança!
Têm dias em que queria ser como o homem de lata. Ter um coração às vezes não é nada bom. Dói, machuca, e mesmo assim a gente não para de amar.
Tem dias que a gente só queria um abraço né?
Queria ouvir que vai ficar tudo bem.
Queria saber que alguém se importará, ou pelo menos te ouvirá.
Queria pensar que não está perdida, só a certeza que achará a saída.
Queria andar descalça sem furar os pés, queria alguém para te segurar se por ventura desequilibrar, queria só alguém que te fizesse bem...
Queria saber que tudo vai se encaixar, pelo menos ter sentido ou que encontre seu lugar.
Tem dias que a gente sente saudade do que já passou, sente falta do que ainda não chegou.
Às vezes a gente só sente... Mas tem medo de demonstrar ou o que os outros vão pensar.
Eu entendo que você não queria mais ficar. Entendo mesmo. Como você disse, um dias as rotas mudam, e os planos também. Um dia o sol brilha diferente, e se a gente não mudar com ele, ao invés de aquecer ele vai queimar. Eu só não queria. De todas as despedidas, e desapegos, e partidas, vai por mim, a sua vai ser a mais doída. Mas eu acostumo, fica tranquila. Eu mesmo me abraço quando estiver em um dia ruim. Isso não é novidade pra mim. Mas agora… Não me entenda grosseiro, mas acho que já deve partir. Se tem que ir vá logo, não fica tentando se explicar ou arrumar desculpas, porque isso só abre a ferida. Vai, e não olha pra trás. Aqui, ou ali, aonde eu estiver, eu vou saber que você fez o inverso de mim. Você fez o que a vida inteira eu não tive coragem de fazer; você foi ser feliz, ao invés de esperar a felicidade te encontrar.
Têm dias que eu simplesmente queria sumir, dar um descanso pra mim mesmo, não só descansar das rotinas do dia-a-dia, mas principalmente descansar de algumas pessoas que me rodeiam, que por mais que eu tente ser feliz, e viajar para o “Alice e o País das Maravilhas”, elas insistem em puxar-me pelos pés e me trazer para a cruel realidade. Queria contemplar a natureza, rodeada de animais, pois sei que eles não usam máscaras para agradar ninguém, e que na real os “selvagens” mesmo, são os seres humanos.
E nesses dias frios, a gente só queria um cobertor de orelha e uma cama que não fizesse tanto barulho!
Tem dias que ela queria ser um pouco mais atrevida, mais corajosa, mais decidida... Mas ela se tornou uma criatura insegura, desanimada, triste...
Ela se deixou esquecer. Se deixou corroer. Se abandonou e abandonou junto a sua ousadia e aquela coisa linda que ela carregava no rosto: o sorriso!
É viver virou quase uma dor!
Não sei se ela um dia vai conseguir voltar pra buscar o que perdeu - o atrevimento, a coragem, estas coisa todas - mas eu sei o quanto ela reza pra Deus por um pouco de felicidade.
Se Deus vai dar, eu não sei... mas eu queria tanto, mas tanto saber... Sei lá, eu só queria dar a ela a boa notícia, que daqui à pouco vai parar de doer...
Cinco dias sem se falar, mas nem um deles deixei de pensar em você, a única coisa que queria falar seria: eu te amo, ou que estou escrevendo aquele livro ainda. Mas, como não posso falar isso, continuo calado, continuo pensando!
Eu queria um amor, que eu pudesse acordar todos os dias sabendo que o primeiro pensamento de alguém, sou eu.