Queria ter Asas
Queria ter asas e voar
Queria ter sorrisos para te dar
Queria ter sonhos para poder realizar
Mais o que eu mais queria
Era ter forças para lutar!
"E eu que queria voar...
ter asas para o infinito.
Também queria gritar
mas, por prudência,
poupei meu grito.”
Na temporada das flores,
Queria eu, ter asas
E colher para ti,
As flores inacessíveis
Que florescem nos lugares
Mais íngremes e inóspitos que existem.
Queria as flores raras.
As mais raras.
Desconhecidas até mesmo dos botânicos.
As flores sem nomes.
Queria asas
E Buscá-las para ti,
Que Também é rara.
Mas não sou anjo e nem pássaro.
Estou muito aquém disso;
De tornar-me um ser alado.
Sou antes, um vagabundo
Ou pouco mais que isso.
Portanto,
Deixemos em paz
As flores raras e sem nomes.
Na temporada das flores,
Te darei flores simples e comuns.
Dessas que nascem em qualquer lugar.
Sei que ficarás feliz.
Então,
Mesmo que não possa voar,
Poderei andar assim;
Leve,
Como se nas costas,
Asas tivesse.
Antônio Gonçalves
Eu queria ser um anjo, para ter asas e voar; nos sonhos estar, a você olhar, por sobre as águas andar, para te encontrar.
Andar é precso. Correr nem sempre é necessário, mas quando você percebe que pode ter asas, então aprende que o céu é o limite.
"Saudades é ter palpebras cerradas sem olhar as belezas de presente!Sem ter asas,viver em revoadas a recordar alguém que vive ausente!
De que adianta ter asas se és pesado demais para voar, ou caso consiga capote antes do pouso?.
Desprendimento é essencial para liberdade de vivência, leveza de pensamento e criatividade.
Ler é viajar sem sair do lugar, voar sem ter asas, caminhar sem tirar os pés do chão, sonhar acordado, navegar em um mar de palavras, soltando a imaginação …
Desejo ser o que quero
E quero ser o que desejo
Desejo ter asas
Pois quero voar...
Desejo ser o que sou
E muito mais o que gostaria de ser
Desejo lutar
E muito mais vencer...
Desejo cobiçá-la
E muito mais tê-la
Desejo ver o entardecer do dia
E muito mais o seu nascer...
Desejo ver as aves em seus ninhos
Desejo estar em má companhia
E nunca sozinho
Desejo tomar uma taça de vinho...
Desejo conquistar o mundo
Usando como armas
uma flor, um sonho e o amor
Desejo sonhar e nunca acordar do meu sonho...
Desejo ver Deus
Desejo ver e ir pro Céu
Desejo entender Deus
Desejo entender sua forma de amar...
Desejo sempre ter desejos
E alguém em quem confiar
Desejo o medo vencer
Ou não, sei lá...
E quando parar de desejar
Desejo morrer
Pois prefiro morrer
A viver sem desejar.
Bem que os beijos meus
poderiam ter
asas para buscar os teus,
(Ou poderiam mesmo
até o oceano cruzar),
Do báratro escuro
que ardente oculto
para nele você se perder,
(Sem chance de fugir
ou querer regressar),
Mais forte que o passamento
para você de mim
nunca mais esquecer,
(Ou de dentro de ti vir
a tentar me apagar),
Tão méleo quanto
o mais puro dos sentimentos
para você se viciar,
(Sem querer cheguei
para em ti morar),
À espreitar a cada
um dos meus passos
como um lobo da estepe
do Oeste da Anatolia,
(Doses de café,
desejo e melancolia);
Indomável como o mar
em intermitente luar
feito a sagração poética
da primazia da primavera.