Quente
É costume dizer que a vida não está indo de acordo com o que você esperava. Um banho quente, uma xícara de café, e você pára pra refletir: aonde tudo isso vai me levar? Mas sempre acaba levando de qualquer maneira. Mesmo sem saber, a gente continua, vivendo ou não, a gente sempre continua, sem saber pra onde iremos. Vivemos um dia pós o outro de incertezas. A base de silêncio, arte, amor, melancolia e uma boa xicará de café para amenizar a dor. E sempre acaba vindo alguém perguntar se eu estava bem depois do suposto mal de dúvidas que se apoderou. Mas as pessoas sempre acabam se acostumando com isso, quer dizer, eu poderia estar praticamente desistindo de tudo, desacreditando, xingando a vida, não poderia? E mesmo assim ninguém ligaria, porque isso começa a ser normal quando você não quer viver pra tentar ser feliz. Mas eu continuo aqui, meio-que-vivendo. Assim, sem drama. Eu não sei ao certo sobre o que eu iria escrever, ou estou escrevendo. Talvez seja a pseudo-inspiração que me veio de repente como sempre em consequência do sono, ou talvez seja o fato de eu ainda estar meio solitária e isolada de tudo. Talvez seja só porque eu canso de algumas coisas que a vida insiste em colocar no meu caminho, pra atrapalhar ou algo do tipo. Eu acabo enjoando, mas sempre insisto em tentar. E ainda sem luz, sem algum sorriso, o tempo é o que me fez ver a importância que eu já meio-que-sabia da energia nesse mundo. A energia de um sorriso, de uma palavra, do coração, da saudade ou até o poder que uma lágrima tem para de alguma forma mostrar que estamos vivendo.
Como a obsessão de sentir você
Em cada manhã doce e quente
Tendo prazer de voar sem asas
No teu mundo de paixão
Um profundo sentimento de fugir livre
E agora eu já não posso acreditar
Que tudo que vivemos já não existe mais
Murchou como uma flor...
Aqui só estou
Assumo hoje meu ser
Que te tanto incompleto cansou
Apenas levo comigo um vago de saudades
E as lembranças mesmo por um momento imaginário
E amanha quando sentires falta de um amor verdadeiro
Não olhe para traz, nem por um instante
Pois lá não estarei mais
Procurarei outros rumos, porém
Mesmo que sozinha eu caminhe
A escuridão da noite seja meu medo
E a solidão minha amiga
Portanto nunca saberás meu segredo!
Sim! Sou teus versos reescritos, impuros e aflitos
Como a vertigem, doce e quente da paixão
arremetendo aos delírios da compreensão
Ah! Alucinação impenitente da minha saudade...
Entra em mim como doença, dor intensa
Aí não falo, engulo o grito
Não durmo, me agito
fico insana, me torno a mais profana de todas as mulheres
faço todas as tuas vontades, perco a identidade
abandonada, lânguida e sem defesas
desejo o meu desejo, servido em tua mesa
ser a entrada, o prato principal e a sobremesa
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
Foi numa tarde fria... -daquelas em que não desejamos mais nada,além de um chocolate quente,um bom filme,e uma boa companhia-...Em que meu coração despedaçou-se...
Ele fora lançado ao vento, afim de que todos seus pedaços fossem de encontro inusitado à pessoas que –de alguma forma- sentiram-se deixados.
Com um ar aceitável,logo meus lábios lançaram de imediato, a impressão de que já fora de se esperar –tal queixa-; Afim de que meus feelings fossem salvos...
Ter dado todo esse cuidado a eles, não fora tão certa a decisão... Embora meu pavor fosse deixa-los imune, -dentro de mim- o meu maior cuidado – e que fora rejeitada pelo meu coração- era de que eu não fosse movida pela razão;E de que eu deixasse meus desejos escolhidos à segundo plano.
No vento frio, você sente a certeza que realmente precisa de alguém. Mas nem por isso num dia quente, dispensará uma pessoa.
Quem dera viver num mundo de sábados daqueles ensolarados, com o pôr-do-sol quente e envolvente.
Esse é só mais um devaneio desta minha mente inquieta e insatisfeita com a injustiça dos dias (in)úteis.
Mas... Se todos os dias fossem sábados, eu acordaria com a lua, sairia na rua, teria meus momentos felizes, mas minha alma seria crua.
É que se todos os dias fossem sábados não haveria esforço algum, eu não teria do que reclamar e nem o que (e quem) esperar.
Eu seria vazia, oca, sem ideias e sem ideais. O sentido de ter apenas um sábado é o gosto de quero mais.
E a batalha dos dias-feiras ganha sentido em meio ao desejo contido que trago sempre comigo. E ainda temos o domingo.
O seu beijo é doce como o chocolate, e aquece como o sol. Sua pele é quente e suave, que ao encontro da minha pele fria e ferida, torna-a quente. Do seu lado eu vejo as estrelas muito mais perto, só do teu lado eu sinto segurança e proteção. Você é um anjo que caiu dos céus para acolher um pobre demônio que foi expulso do inferno.
Pela tarde, sabemos, a noite como vai vir.
Têm umas de frio, outras de quente, outras de pensar, outras de falar.
Essas últimas, estão mais do que sendo, estão indo.
cada vez, mais longe de mim.
Um amor puro real e verdadeiro mais quente que um braseiro.
Sim aqui quem escreve é o DI com Direito a repetir real e verdadeiro um relanpago certeiro inteiro mim acertou + firme que uma flecha de amor mim mostrou o seu rosto e mim hipnotizou menina voçe é meu amor que mim encontrou e seu geito meigo mim tocou
Menina, seus olhos são como o brilho do luar, suas mãos como a leve e serena brisa das tardes quentes, seu sorriso é o encanto do canto do amor que eu busco.