Quente
Num dia quente de céu azul,
O sol brilhando em meus olhos,
quase que não dava pra olhar o horizonte.
As ondas do mar batiam forte sobre as pedras da margem, parecia briga de selvagens.
Pela areia clara e macia, caminhava uma bela conhecida.
Sua pele era morena, seus cabelos pretos e suas curvas tentadoras, me prendia o olhar e me tirava toda a atenção.
Cada vez mais próximo ela chegava,
Meu coração cada vez mais acelerava,
Minhas mãos suavam, parecia até que havia molhado.
Minhas pernas tremiam tanto, que decidi me sentar naquele canto.
Canto que ninguém havia notado, tinha flores, tinha mato, mais também muito encanto.
No camarote na natureza, eu ali fiquei observando a moça linda desfilando.
Se era sonho ou miragem, não podia descrever,
Só sabia que aquele momento não queria perder.
Na vida tenho planos, desses planos um pouco de sonho.
Na luta venho seguindo, pra um dia viver tranquilo.
E quem sabe assim, poderei trazer para o meu lado a linda morena que na praia me fez perder os sentidos.
Hoje estou doente.
Noite quente e abafada.
Sinto o suor escorrendo na face.
Sinto a contrariedade da alma.
Contrariedade transpôs meu orgulho abatido.
Por tudo aquilo que não fiz.
Por tudo aquilo que não consegui esperar.
Daquilo que acho que mereço.
Daquilo que nunca tive.
Sinto-me doente com febre da alma.
Quero colo que não vem.
Quero tudo aquilo que não tenho.
Quero parar de tanto querer.
E, por fim, me conformar com
o que meu orgulho não me deixa ter.
Assim continuo querendo...
Estou doente!
Quando seu corpo está quente
A janela completamente aberta
Este momento é tudo que tem
Nesta corrida da vida.
Quando você sente que o fogo
Está se aproximando de você
O meu amor
é quente como o fogo
molhado como a água
frio como gelo
lindo como liriu
branco como a neve
vermelho como sangue
alegre como um sorriso
brilhante como sol
misterioso como a chuva
grande como o universo
infinito como o mar
doce como o mel
gostoso como chocolate
inteligente como salomão
sábio como Sócrates
fiel como Jesus
e o mais importante é que ele também pode
ser seu.
Basta saber entende-lo
VERÃO
Som, cor, ritmo
Maravilha tropical
Mar, show, vida
Tempo quente verão
Ondas riscadas no vento
Natureza, bonita, beleza
Pele natural, passatempo
Quarenta graus, praia, sol
"LIVRO FOLHEADO"
Outono quente de livro na mão
Caminho descalça pela areia fria da praia
Oiço o mar a desfalecer
Chorava o mar de amor nas vagas que batiam nas rochas
Naufrago das palavras entre os livros lidos
Livros folheados asfixiados de felicidade
Páginas rasgadas que tu talvez nunca conseguirás ler
Tatuagem esboçada inundada de harmonia
Letras desdobradas, incompreendidas mal amadas
Outono quente onde escondo a minha alma na gaveta da cômoda
E os meus olhos entre os livros no cesto do nosso quarto .!
JUDEUS
O espanto é o presente
reanimado na pólvora quente
do disparo de olhos políticos
diante das formigas,
nas lágrimas sangrentas
da aldeola em cinzas
brincando cococo nos
voadores bosques de casulos.
Outono quente onde escondo a minha alma na gaveta da cômoda
E os meus olhos entre os livros no cesto do nosso quarto .!
Lá estava eu naquela escola, naquela tarde quente... Levei tudo que aprendi na Universidade sobre idade média. Puxa! Estava entusiasmado, pois pensei que eu haveria de problematizar o ensino de história. Muni-me de autores que desconstruíam o pensamento de que a idade média era a idade das trevas, mesmo que o livro didático também de certa forma ja redirecionava para isso; assisti filmes, e videos..., mas me surpreendi... pois, os alunos me deslocaram do eixo significativo, partindo para outas problematizações. Durante a aula percebi que a pergunta da aluna foi muito mais interessante do que meu aprendizado durante meu curso. Perguntou a aluna: Idade Média professor, provêm de medir?
Desconcertado, minha mente logo percebeu o quanto muitas vezes nos preparamos para a sala de aula, e não observamos o quanto temos a aprender com questões dos alunos.
Era só mais um dia chuvoso. Daqueles que sempre dá vontade de tomar um cafezinho bem quente, receber abraços, beijos, cafunés, carinhos e massagens nos pés. Depois ir pra cama, aconchegada e macia, para dormir. Sem tem ter o que se preocupar nessa vida cheia de pessoas tolas e que não sabem o que é um amor verdadeiro, pra qualquer hora, de corpo inteiro. Mas quando passa das 8 horas da manhã, que acordo, eu lembro chorando, triste e com o coração amargurado, de que tudo aquilo foi só mais um sonho entre milhares que estão por vir, porque ainda não achei aquela "pessoa perfeita" que sempre estaria ao meu lado, pro que der e vier. Mas pode ter certeza, pode anotar tudo que eu vou dizer agora, em papel ou em qualquer outra coisa que se lembre de o que eu disser: “eu não vou desistir de tornar esses milhares de sonhos em realidade, porque eu sei, sinto que a vida tem muitas coisas boa preparadas pra mim, além desses sonhos, que sempre me deixam triste por tempo indeterminado e feliz por míseros segundos. Eu sei, é triste a minha realidade, mas a parte boa, um dia vai chegar e espero que venha logo. Estou contando os dias e só por lembrar, fico cada vez mais feliz.” Espero que você tenha realmente anotado, tudo isso que eu acabei de dizer. Até porque, quero lembrar daqueles tristes sonhos e rir de mim, quando eu estiver velhinho com ela, a inspiração dos meus sonhos, do meu lado tomando um cafezinho bem quente, com um gato debaixo das nossas cadeiras de balanço, em uma casa grande feita de madeira e com uma chaminé, para esquentar nossos corpos nos dias chuvosos. Bom... Só espero que tenha anotado tudo. Quero abrir essa folha velha e amassada, ler todos os meus sonhos, ao lado da pessoa que eu sempre esperei em toda minha vida.
Pensamentos vãos
01:54,
Noite quente,
Vazio estridente,
De um pequeno quarto.
Passaram-se 3 minutos,
90 segundos,
Que se parecerem horas,
Onde a mortalidade atormenta as mortais hordas.
Um homem,
Talvez não tão homem,
mas tão mortal quanto os outros homens,
pensa no hoje e no ontem.
Pensou no que teve,
no que já perdeu,
no que talvez nem existiu,
verdades ou mentiras que leu.
Morre por seus pensamentos,
como a cada dia já morreu,
apenas para acordar no outro dia,
e perceber que infelizmente não pereceu.
Abro a porta do armário
Com o chá já quente no bule.
São oitenta e sete xícaras,
quatro leiteiras e um medo.
Me sirvo pensando em você...
É que minha nova mania é olhar leilões:
é imaginar a senhora que morreu
e colheu, numa vida, esses nove pratos de bolo.
O senhor dos treze cachimbos
que amava móveis de jacarandá,
agora, já não mais tem pulmões pra estragar.
Se desfazer de uma vida, de um lar inteiro.
Da bengala e do querido relógio com ponteiro quebrado
Dos lençóis, da aliança, do velho e amarelado cinzeiro
-no desespero a família contacta Conrado, o leiloeiro.
Alguém pode dar nova vida a esses pratos rasos
Às cadeiras que foram compradas para dois
- que eram seis e pareciam excesso -
até a chegada, inevitável, dos netos.
Um lote com trezentos e sete selos
para quem? Mais que o dinheiro
É preciso um motivo para a coleção gigante
Ou o pequeno açucareiro.
Folheio lotes e lotes
de uma estranha melancolia encantada:
Que belo aparelho de chá!
Quantas conversas
já não presenciaram
essas peças de porcelana verde?
Mais um gole com o pulsar aflito:
E eu? O que será de mim,
Mãinha?
Como hei de um dia esvaziar o armário?
Quando restarem de ti essas xícaras,
as leiteiras, e já sem voz,
tuas flautas, o que sobrará então, de mim?
Como beber nelas café,
Quando torrões de açúcar resultarem inúteis?
O vermelho quente dos cabelos encandecidos pelo sol
Lindos olhos azuis que brilham e te guiam como um farol
Para um caminho ainda mais quente e de uma forma diferente
Faz com que eu te ame a cada dia e nunca tire da mente
Aquela imagem do teu corpo nu com formas perfeitas
As linhas feitas de caneta nas pintas que o corpo enfeita.
Gosto dos dias chuvosos
Da sua simplicidade, do café, chá quente
A chuva é uma melodia agridoce, uma sinfonia
Tocada pela melhor orquestra do nosso mundo
São momentos melancólicos de palavras doces
Que a chuva que cai destes dias ou noites
Inundem os nossos corações de fé, de amor
E transbordem de felicidade e alegria
Domingo lindo !
Domingo lindo tive,
Fascinante,
Não importei com ele muito quente,
Estava muito brilhante
Estive diante de uma sombra,
Esta tinha , beleza harmonia,
Pensamentos ah vários lugares iria.
Por estar ao lado dela,
Por vê-la,
Cumprimenta-la ,
Sua seriedade linda,
Gerou muita alegria.
Esta na qual pensei havia perdido,
Imaginei longe de tudo,
Olhar natureza escutar, rio lago correndo,
Nestes instantes nela pensando.
Um dia quente, tanta gente
E meu pensamento em você
Mais um dia frio, indiferente
E meu desejo só em você
Almany Sol