Quente
Anjo!!!
Antevéspera de Natal, dia muito quente de Dezembro e a programação era deixar o carro no mecânico ir até o Mercado Municipal da Lapa de trem.
Desci a pé até a estação Miguel Costa, não curto muito andar de ônibus, prefiro andar a pé observando a paisagem.
Encontrei pessoas apressadas, talvez seguindo para o trabalho ou voltando dele, outras sentadas nos “botecos”, logo cedinho, na lateral do Parque dos Paturis, algumas desorientadas, maltrapilhas... e ao levantar os olhos as árvores firmes e fortes coloriam de verde parte do céu azul.
Comprei a passagem de ida e de volta, esvaziei o porta níquel.
Entrei no trem e me segurei num dos ferros bem próximo da porta, me apoiei e abri meu livro.
Desci na estação da Lapa, caminhei pelo corredor em direção ao mercado e observei que havia um homem dormindo no chão, com seus poucos pertences ao seu lado, caminhei um pouco mais e avistei uma mulher negra, de lábios bem grossos dormindo sobre uns panos e mais a frente, bem debaixo da ponte um homem com uma camisa de futebol encardida dormia sobre uma mochila.
Nesse momento meus pensamentos voaram tentando buscar justificativas para aquela visão de abandono, abandono de si mesmo.
Continuei caminhando até chegar ao Mercado, comprei o que precisava e voltei para a estação pelo mesmo caminho e meu olhar buscava freneticamente as pessoas que estavam dormindo.
Foi quando o meu coração derreteu, meus olhos lacrimejaram ao perceber que ao lado de cada uma daquelas pessoas que dormiam ainda e outras que já haviam acordado, deixaram um pacotinho de salgadinho, tipo snacks!!!
Voltei chorando pra casa, de felicidade, de emoção, e de tristeza por não ter feito nada!
Pressa.
Dá-me já um cálice de vinho
Ou uma dose de vódka quente
Ou mesmo um copo de aguardente...
Seja lá o que for, dá-me!
Preciso entorpecer meus sentidos
Esquecer que eu existo
( se é que um dia existi )
Neste mundo louco
Que me devora aos poucos
Me suga a vida
Me sangra a ferida
Alma renhida, entregue
Que deus, ou o diabo, a carregue!
Perdoe-me Deus a blasfêmia!
É que minha dor não descansa
Onde foi minha esperança,
ou a dose de morfina
que meu corpo abomina,
mas à minha mente seduz!
Cheiro de alcaçus...
Ou seria de incenso
Torpor letal, imenso, desatina a razão,
estraçalha o coração...
Onde há Luz,
Tudo que me conduz é a escuridão!
Pensas ser eu uma maldita
Mas a paz silenciou
A alegria não grita
( Nem sussurra mais)
Nesta terra de meus pais,
onde tudo, hoje, são ais,
não me sinto...
Simplesmente, não me sinto mais!
Dá-me logo este veneno!
Não me negue a inconsciência,
Ser piedoso, mostre decência
á esta poetisa atormentada...!
Há horas que a vida é nada!
Sem risos e acalantos, perde-se o riso
e o encanto...
Chega de realidade!
Uma dose pequena
Um trago apenas
Mas que me traga alegria
( Ainda que farsante)
Vamos, adiante!
Me aguarda hoje, ainda,
a poesia.
Natural
Seus olhos paz em harmonia como o paraíso
Seu corpo quente suave como o pôr do sol
Seus lábios doces e infinitos para milhares de beijos meus
Tudo natural suave delicados nos lenços dos meus desejos
Amo o seu jeito quando esta segurando em minha mão
Estou te amando
Autor: #LuziaDellmon
Depois de um quente cafezinho
e um saboroso pão francês
consegui tirar um tempinho
para saudar vocês....
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!
Ótimo sábado a todos!!!
TU
Vieste inteiro para mim
Num lindo dia de sol
Com o coração quente para amar.
Vieste livre como o vento
Numa fresca tarde
Com o brilho de um diamante por lapidar.
ƸӜƷ ✿ ❤
Sinto falta
De seu beijo quente ardente
De teu álveo sedento
De seus seios delicados
De seu glúteo empinado
De sua boca sedenta
De meu infiltrar lentamente
De sentir todo seu ventre
De seus gemidos gostosos
De seu deleite generoso
De meu Jubilo a preencher-te
De meu desejo constante a teu prazer.
Desabafo repentino
Um mundo tão lotado de gente,
Gente que vem quente,
E volta fervendo,
Gente que só mente,
Gente que morre sendo inocente,
Gente que jamais amadurece.
É um tal de egocentrismo,
Narcisismo,
Sem se ressaltar o tal do egoísmo,
E ainda são capazes de nos rotular..
Como pessoas sem amor pra dar,
Podem nos julgar?
Quando será que essa hipocrisia vai realmente acabar?
Em uma guerra silenciosa tenho a sensação de estar..
Escrito por Madam Avizza (C.M.G.C.) em 16/05/2016 ás 14:25 na cidade de Santos – SP (Brasil)
FOSTE
Foste um sonho
..... Que passou
Uma lágrima
...... Que deixei cair
Numa tarde quente
......Foste uma utopia
Foste um segredo
..... E uma verdade
Nas palavras
.....Nos silêncios
Que calaram-se
.........Foste tudo
Foste nada
.....De
Uma morte anunciada
O universo mora em seus olhos amor,a areia refinada do deserto e como seu corpo quente,por dentro voce e como o mar misteriosa e cheia de segredos.
Bom mesmo é essa paz e aconchego.
A chuvinha de manhã cedo.
O amor quente nos dias de frio.
A frequência cardíaca dessa emoção e de você bem perto do coração.
Bom Dia
Minhas manhãs contigo
Tem gosto de boca amada
De abraço apertadinho
De café quente e cheiroso
Nos aconchego dos teus braços.
Cheiro de café quente espalhado pelo ar, no rádio uma canção de amor e nas ondas do pensamento meu amor chegando até você.
A tela quente de todo telespectador deveria ser a imagem do inferno quando não acredita que a Bíblia é o melhor canal de comunicação.
Não há nada mais quente do que o olhar de quem se ama: é fogo que incendeia, é brasa que queima...é vulcão.
Caminhar...
Naquela tarde quente de Verão, sentiu o corpo cheio de cansaços pelas noites perdidas em palavras que ficaram por dizer.
Não pensou em nada de concreto enquanto desceu pela encosta agreste e íngreme.
Algumas ervas e silvas rodearam-lhe os sapatos já retocados pela terra.
Sentiu mais forte o calor sobre o rosto mas continuou a caminhar lentamente...