Quente
Sombra quente de uma antiga arvore
onde um dia eu me sobre saia para segui-la em olhar
e admiravelmente cantava e via
tudo passar, mais sem pensar
lindo rosto onde vejo o ventre e o meio enriquecer
e vejo a pele se enrugar e amadurecer
vejo uma felicidade rebelde se tornar mais rancorosa e tristonha
como se a idade mudasse a forma espirita invés da humana
e uma rosa que tem uma vida curta
mais bela
como uma atriz de novela
que invés de ama-la ela os emocionam
que até o beija flor se apaixona
e como não que nada ela se vai
num tempo curto de beleza mais bela sem ser má
Que o tempo frio leve aquele pensamento quente imaturo. Que o calor descongele nossos aprendizados.
"Tem café,
com cheiro de café,
quente e carinhoso,
mas tem chimarrão
preparado com amor,
isso faz toda
a diferença...
SORRIA..."
Vai chover, eu falei para ela.
Mas está tão quente, ela me disse.
Após um suspiro começou a chover, calma.
Como você sabia que ia chover? Ela me peguntou.
Sou conectado com a chuva, a noite, as estrelas e as nuvens. Ambos tem coisas em comum.
Mas o que tudo isso tem haver com o fato de você saber que vai chover? Ela me perguntou.
Então eu disse, feche os olhos!
Regicídio -
Numa intensa tristeza, lamento profundo,
no silêncio das Almas, quente e perturbante,
ecoa ao longe, no Palácio da Pena, uma voz distante,
um grito de dor que abrange todo o Mundo …
Vai morto El-Rei a passar! E num eterno segundo,
seu filho, também. Atrás, D. Amélia, palpitante,
de véu negro sobre o rosto, num silencio cortante!...
Piedosa Senhora que leva cravado um punhal tão fundo!
Quão triste e penosa, quão amarga a vossa sorte!
Que até o Mar reza calado, orações de morte,
em severas toadas de límpido cristal …
Ó Senhora tão sozinha, perdoai esta gente fria,
que ao matar aquelas vidas não via que vos feria …
Que agora, a Pátria d’El-Rei, será o Céu de Portugal!
(Ao Regicidio de El Rei D. Carlos e do Principe D.Luis.
Ao Sofrimento da Rainha D. Amélia.
1 de Fevereiro de 1910. Lisboa. )
Eu despertei
Sim abri meus olhos
Pela manhã
O Sol estava brilhando
Com a alegria
Quente e aconchegante
Ah pazque traz o iluminar
Do Sol,
Diferente do luar
Ah minha amada Lua
Mais isso é outra história
Talvez outro dia
Alguém irá contar.
Tenho dito
Eu despertei
E este é meu ensaio
Pois um dia
Talvez nessa
Talvez noutra vida
Meu Ser virá a despertar
A alegria?
Eu não seria capaz de imaginar
Sou apenas mais um aprendiz
Com sede de aprender
Além dos livros
Dos contos,
Dos mitos,
A vida que vem breve
Apenas para ensinar.
Adoro o cheirinho gostoso de café quente e preguiça que o domingo exala. Essa sensação de liberdade, de acordar e ficar na cama à toa, sem compromisso algum com o relógio. Adoro passar o dia todo no sofá da sala de pijama, descansar, relaxar e esperar a segunda-feira com o coração cheio de gratidão por ter vivido um dia feliz e tranquilo.
Brotinho de Saudade
Tardezinha e o sol quente
eu ali só saudade.
Nada de flores a chuva,
deixa o gramado verde,
A cede de tu na lembrança
o seu corpo vinha acalentando
o entardecer e a memória minha...
Eu sentir a tua presença
Dentro de mim!
Que trouxe alívio
E um certo ar de jasmim
Gostosura na emoção
de pensar em ti.
O cheiro da sua voz
a liberdade do vento do campo.
Nada é tão perfeito
Como ficar olhando,
As curvas das montanhas.
Me recorda seu corpo
que me transcende!
Alegremente a paz
De está só nesse passeio divino
Como rosto tocado pelo vento.
Onde a natureza provoca em mim
Os melhores pensamentos de você...
Janelas
Som do amanhã, sondam as noites
Janelas,
Ávidas almas, buscam a brisa quente
O calor, sementes
Colhem as manhãs de verão
Guardam a foice do arrebol
Janelas fechadas,
Refúgio seguro na escuridão úmida.
Janelas abertas, ombros arqueados
Tramas de uma dança
Vestido de Seda, cordão ensolarado
Duas almas se acompanham,
Janelas, cortinas balançam.
O escuro chama a luz
A dor, a solidão,
Chama da transformação.
Desperta!
João de Barro convidou
Que entre a majestade pela janela
Sem toc toc
Flocos de ouro
Suave toque
A pupila dilatou
Amanheceu.
Quente aqueles sonhos,
Sentiram tanta dor.
Eles tinham seus meios para me deixar louco,
Foram dias que apenas não voltariam.
Em meio a luxúria e a Gula,
Passei a sentir um vazio em mim.
Busco o prazer do seu abraço,
E ouvir sua voz junto a minha.
Sem você
De todas as formas
Não vivo
Sem o que me mantém vivo
Você
Seu quente toque
Mostrava-me seu mundo
Nuvens nas quais
Não vivo mais
As gotas de chuva
Que apenas molhavam
Nossos lábios colados
São, agora, lágrimas frias
Sem sua pele
Sem seu ar
Viver não posso mais
Sem você
Festa na roça
Colheita do feijão
Inverno quente
No colchão
Tradição
Pinhão assado
Na chapa ardente
É fogo no mato
Festa de São João
Amanhã de manhã
Cinzas no chão...
"" Adormece o desejo ainda quente,
mas não deixa de existir
se puder, volta a insistir,
até mais do que antes,
pois sabe que ainda há muito tempo,
é bem verdade
mesmo que toda essa espera
seja por apenas um segundo de felicidade...
Numa pequena fresta de uma pedra quente, eis que ali cai uma semente e nasce uma linda flor. Um coração de pedra dura cheio de amargura e dor, basta uma pequena abertura para Deus fazer nascer todo dia a alegria e amor.
Madrugada quente, cidade parada, rua sem gente, saudade danada, que não quer me deixar, procurei a lua para conversar.
A noite estava quente e triste pra mim, mas de repente, como uma surpresa da vida, uma pessoa querida me convidou pra passear na beleza no Jardim.