Quente
Brotinho de Saudade
Tardezinha e o sol quente
eu ali só saudade.
Nada de flores a chuva,
deixa o gramado verde,
A cede de tu na lembrança
o seu corpo vinha acalentando
o entardecer e a memória minha...
Eu sentir a tua presença
Dentro de mim!
Que trouxe alívio
E um certo ar de jasmim
Gostosura na emoção
de pensar em ti.
O cheiro da sua voz
a liberdade do vento do campo.
Nada é tão perfeito
Como ficar olhando,
As curvas das montanhas.
Me recorda seu corpo
que me transcende!
Alegremente a paz
De está só nesse passeio divino
Como rosto tocado pelo vento.
Onde a natureza provoca em mim
Os melhores pensamentos de você...
Ele me incendeia ... arde,queima ...ele é fogo que me consome toda .... deixa minha pele quente , pegando fogo quando se aproxima ... esse amor é um jogo , uma disputa ... eu entrei pra ganhar ... uma loucura insana.. vc me deixa ardendo em febre .. febre de amor ...é só vc é a cura ....
Ainda Éramos Nós -
Eram sete e dezessete de uma noite
quente de segunda-feira, de um
fevereiro sem Carnaval.
E lá se vão quase duas décadas
de amizade.
Éramos jovens, cheios de sonhos
e de tempo,
e nem imaginávamos que,
quase vinte anos
depois, (meio às pressas),
ainda estaríamos assim, como antes.
Muita coisa aconteceu
desde então:
algumas nasceram para o bem,
outras se perderam,
mas, enfim,
ainda estávamos alí por algum motivo.
Por tantos motivos, afinal, mas
por uma única razão:
Ainda éramos
nós.
E,
então,
alí, naquele local,
por alguns segundos,
entre uma palavra e outra,
entre um acorde e outro,
entre um riso e outro,
eu reparei em nós quatro ali juntos
como nos velhos tempos,
como nos últimos encontros a cada
três anos e, enquanto nos despedíamos,
eu pensei:
"Poxa, será que teremos a chance
de um novo encontro?
Droga,
ainda somos tão jovens,
eu não deveria estar pensando
nisso."
Mas eu pensei.
Mulher poema
Moça do rosto lindo,
e de um corpo macio
que deve ser quente
e gostoso.
Eu o vejo e sonho,
como será ao vivo.
Tuas pernas , curvas,
seios.
São poemas que eu
gostaria de escrever,
em capítulos isolados.
Roldão Aires
Membro da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cseira - 681
Patrono Comendador Maestro - Armando Caarüara - Presidente
Tento te escrever enquanto um café quente e amargo desce pela minha garganta, talvez a vida tenha esse aspecto.. sim, quente e amarga.
AMOR EM ÁGUAS TURVAS
Seu amor era rio de água corrente,
Amainava o calor no dia mais quente.
Era piscoso e atraente...
Era navegável, límpido e perene.
Suas águas eram abençoadas,
Calmas e cristalinas.
Tinha desenvoltura,
Sorriso e postura.
Samambaias à margem, alegravam o passageiro,
Cascatas, ao som de cristal
Desfilavam elegantemente no desfiladeiro.
Suas cores variavam conforme a luz do sol,
Seu olhar marcante, belo como o girassol,
Dava guarida ao amor do amante.
Pena que tudo acabou!
Suas águas não são mais perenes,
Pede socorro ao som de sirenes.
O que era piscoso ficou viscoso,
O que era doce se acabou...
Suas águas cristalinas ficaram turvas,
Seu leito foi desfeito,
Seus meandros não têm mais curvas.
Seu perfume não cheira mais jasmim,
De seu verde, não sobraram nem relva e nem capim.
A culpa pode ser minha, pode reclamar de mim,
Não cuidei do jardim, como cuida o jardineiro,
Não semeei o verde, apenas colhi o maduro.
Não cuidei das formigas, abandonei o formigueiro,
Achando que não tinha culpa, pequei pela omissão.
Élcio José Martins
A noite engole o dia. Quente que foi, o frio empurra- lhe a cauda. A lua tão bela sussurra aos ouvidos de quem a admira. As estrelas povoam os sonhos daqueles que buscam um dia alcança-las.
Gosto desse gosto seu... dessa sua pegada... desse beijo quente, caliente,fogoso..eu gosto de vc todo ... desejo teu corpo ,tua pegada , desejo vc ao meu lado ..me amando , me enlouquecendo, me fazendo sua ..inteiramente sua ...
Nordeste de terra quente
belezas de fauna e flora
onde o povo fala oxente
encanta quem vem de fora
desse chão brota a semente
que alimenta tanta gente
por esse mundão afora.
MEU OXENTE.
Nordestino não se abala
não arrega no sol quente
um povo que não se cala
e se orgulha do oxente
quem manga da sua fala
não fala na sua frente.
O presente e os seus presentes
Sentir a chuva sobre o corpo, a água quente do chuveiro aquecer nosso corpo, a brisa do vento acariciando o nosso entorno, a textura dos alimentos ao se envolverem na boca, o toque do outro, o beijo, abraço, caricias, as próprias palpitações e a do outro, sentir a formação do sorriso após um beijo antes mesmo dos lábios se distanciarem... o movimento do início ao fim... Escutar o som da chuva... As ondas se chocando contra as pedras... O som da ebulição do café... O som do café ou qualquer outra bebida sendo posta sobre o recipiente... Escutar um sorriso, pássaros cantando, uma boa música... Os passos na madrugada, o tique taque do relógio, a respiração ofegante dos corpos se envolvendo na mais pura e íntima sintonia... O balançar das árvores ao vento... O sussurrar ao pé da orelha... O sabor dos alimentos, do beijo... O cheiro da terra molhada, do café pela manhã, do perfume daquele querubim, o cheiro gostoso de bebê e aqueles cheiros que marcam épocas de toda uma vida... E poder ver tudo isso e muito mais... Observar os relâmpagos, as estrelas, as labaredas de uma fogueira posta ao redor de pessoas... O por do sol... A praia com um azul esverdeado...
As trocas de olhares que dizem muito como também podem dizer nada... Tornando o momento intenso e misterioso... Viver o presente... Com início, meio e sem fim...
Janelas
Som do amanhã, sondam as noites
Janelas,
Ávidas almas, buscam a brisa quente
O calor, sementes
Colhem as manhãs de verão
Guardam a foice do arrebol
Janelas fechadas,
Refúgio seguro na escuridão úmida.
Janelas abertas, ombros arqueados
Tramas de uma dança
Vestido de Seda, cordão ensolarado
Duas almas se acompanham,
Janelas, cortinas balançam.
O escuro chama a luz
A dor, a solidão,
Chama da transformação.
Desperta!
João de Barro convidou
Que entre a majestade pela janela
Sem toc toc
Flocos de ouro
Suave toque
A pupila dilatou
Amanheceu.
Quente aqueles sonhos,
Sentiram tanta dor.
Eles tinham seus meios para me deixar louco,
Foram dias que apenas não voltariam.
Em meio a luxúria e a Gula,
Passei a sentir um vazio em mim.
Busco o prazer do seu abraço,
E ouvir sua voz junto a minha.
Sem você
De todas as formas
Não vivo
Sem o que me mantém vivo
Você
Seu quente toque
Mostrava-me seu mundo
Nuvens nas quais
Não vivo mais
As gotas de chuva
Que apenas molhavam
Nossos lábios colados
São, agora, lágrimas frias
Sem sua pele
Sem seu ar
Viver não posso mais
Sem você
A noite a lua me olhava
Carregada de melancolia
Que sangrava o peito
Um líquido quente
Que ardia a alma
Um suspirar agonizante
De um socorro distante
Ecoando a noite
@zeni.poeta
Ela é minha manhã de verão
É quente
É febre constante
É delírio que inebria
É alegria que invade
É a que muda o rumo da tarde
É o corpo humano, com poder supremo
É tudo o que ela quiser ser
É por aquele sorriso que queimo
É a minha manhã de verão
É a que tira meu ar
É a que me faz gargalhar
É a que mexe com tudo em mim
É a dona das minhas emoções
É para ela que escreveram
Todas aquelas canções.
É... eu te amo!
O tempo me envolve, sutil e profundo,
Em seu abraço, a vida coleta,
Seja sob o sol quente ou frio do mundo,
Cada momento, uma lição completa.
Calor que abraça, em dias de verão,
Frio que acalma, no inverno a sorrir,
O tempo é mestre, e na sua lição,
Ensina que tudo está por vir.
Na roda do tempo, não há demora,
Cada segundo, um novo aprender,
Seja na alvorada ou quando anoitece lá fora,
O tempo convida a vida a florescer.
Absorvo o tempo, em seu ritmo lento,
Refletindo sobre o que a vida traz,
No calor do amor, no frio do lamento,
O tempo é arte, pintando a paz.
Vou te comer pelas beiradas, amor,
até chegar ao fundo quente do teu coração.
Mas quando eu estiver lá, amor,
não adianta insistir,
pois não vou sair não.