Quente
Estou passando pelo deserto
Sozinho no sol quente
Sinto que do mundo estou perto
Mas não vejo nada a minha frente
Meus inimigos se lembram
Acham que fui derrotado
Que no deserto da vida
Eu morri desidratado
Mas eu estou aqui
Superando os perigos
Diante dos obstáculos
Eu continuo vivo
Pros que acham que morri
Não sabem de um bocado
O sol que era meu inimigo
Hoje é meu maior aliado.
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
O problema é que desejamos ser grandes, mas não queremos crescer, queremos a comida quente sem esquentar. Achamos tudo demorado, queremos andar atrás da conquista e ter a vitória sem se quer termos lutado. Estamos desprezando as pequenas coisas, pequenos esforços, as pequenas conquistas. Mas é com pontos miúdos que se constrói um tecido. Você se esqueceu por que o mar é grande?
trago flores
debaixo de sol quente
ou em dia de chuva
sempre com a mesma alegria
com o mesmo entusiasmo
e a mesma felicidade
de te ver feliz
bem feliz
com beijos na alma!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Medo nas águas
Beto, o barqueiro, acostumado às águas do Rio Tapajós. Numa noite quente de setembro, em aparente calmaria, termina seu dia. No bar, senta-se em uma cadeira desconfortável, bebe um refrigerante em uma garrafinha de 600ml. Ele gosta dessas, a garrafa de vidro, que parece de cerveja.
O dia tem agora a calmaria, e é bom porque desde cedo o que passou nessas águas foi medo. Parece que o valor que ganhou nem é tão considerável levando em conta os contratempos do dia.
Na primeira viagem, às 6 horas da manhã, depois de 45 quilômetros pelas águas e quase 2 horas de trajeto, o vento agitou muito as águas, e o barco sentiu dificuldade em desbravar. A cada onda levantada, o Beto manobrava o barco para não bater de frente com as águas agitadas. E nisto, o barco se enchia de água, e o medo entrava junto, de maneira que os 6 passageiros gritavam a cada vez que uma onda se levantava. Ao avistar uma margem, dois dos passageiros pediram para descer. Desistiram de ir até o final da viagem.
Na hora do almoço, enquanto Beto amarrava o barco, seu telefone caiu na água. Enquanto tentava resgatá-lo – sem sucesso –, os ponteiros do relógio não pararam. Foi tempo suficiente para que o único restaurante do pequeno distrito de Fordlândia fechasse, e ele ficasse sem almoço. Comeu uma coxinha fria, com gosto de celular molhado, estragado, e de prestações a vencer.
Agora, termina os afazeres com a sensação de calmaria para seu dia turbulento. Pensa na terça-feira e na família, que está sem notícias suas desde cedo. Na hora que iria dar notícias, o telefone caiu na água e não funcionou mais. E pelo visto não mais funcionará.
Sentados em volta de uma mesa, à frente, quatro rapazes esperam a partida de Beto. Planejam ir de Itaituba até o distrito em que Beto encerra seu dia, Fordlândia. Um lugar pequeno, com muitas casas de madeira, suspensas, uma praia bonita, e duas pousadas, sendo que nenhuma delas tem televisão no quarto. Algumas construções abandonadas, projetadas por americanos, do princípio do século passado.
Os rapazes comentam o medo que passaram durante o dia, já na hora do crepúsculo, nas estradas de terra, quando o pneu do carro estourou, e o motorista, inexperiente, perdeu o controle do automóvel. Por um momento, todos pensaram que morreriam, pois em meio à poeira, só viam um par de olhos brilhantes se aproximando do veículo. Quando conseguiu parar o carro num cantinho bem apertado, o caminhão passou em alta velocidade, levantando mais poeira e sumindo no meio dela.
Pelo visto, tanto os rapazes quanto o Beto precisam descansar.
Um amigo, seu Neves, faz a carga no barco enquanto Beto espera. O desânimo é muito grande. O seu plano era esperar ali, olhando status no seu whatsapp, no smartphone novo, rindo de alguns, criticando outros. Tinha feito isso no sábado e gostou muito.
Neves grita, "Betão, tudo ok aqui".
Beto acena para os rapazes, que o seguem. Caminham em direção ao barco.
Ao chegar na embarcação, Beto fica olhando, sem coragem de entrar. Um dos rapazes chega a entrar, senta-se no banquinho duro, mais à frente do barco.
Neves, com muita calma diz, "É bom que tem quatro passageiros. Cada um segura uma alça do caixão. Quando chegar lá, leva para a igreja. A família está à espera do corpo, estava desaparecido nessas águas há uma semana."
dar um tempo de si,
dar um tempo de mim.
enterrar verdades,
enterrar mentiras.
lento,
quente,
árduo.
sente
E o tempo está tão frio, só queria o seu corpo quente em cima do meu, seu lábios colados nos meus, o seu perfume impregnado na minha pele, suas unhas arranhando as minhas costas, você me chamando de amor pertinho do meu ouvido, suas mãos entrelaçadas nas minhas, você segurando nos meus cabelos, minha respiração ficando ofegante só de lhe ver suando! Eu fico louca só de imaginar você na minha cama!!
Sorriso Amarelo
Sempre tão indeciso
Mas levava um belo sorriso
E a vida veio café quente pra ensinar
E deixando infelizmente o sorriso amarelar
Garçom...!
Faça o favor...!
Pois não...?
Em quê posso ajudar...?
Você tem alguma bebida quente...?
-Hum...Tenho varias senhor...!
Vc tem alguma de sua preferência...?
Sim...!
Aquela,por nome de Voz...!
Tem...?
Não senhor...!
Mas tenho uma...!
Uma quê se chama silêncio...!
Sério...?
Hummmm...!
Então mande-me um litro,
Pois hoje eu quero me Calar.
Autor: José Ricardo
Cabedelo PB
Cabedelo é realmente
um lugar que dá prazer
o mar tem água quente
o pôr do sol ao entardecer
e o nosso povo paciente
ainda espera por você.
Queria sim só enxergar caminhos
Sol quente e passarinhos
Amor, eu e você
Você em mim é mais que paraíso
É tudo seu sorriso
Um novo amanhecer
Malandro, meu coração tropical não tem afinidade nenhuma, com foundue , lareira, vinho quente e afins , eu gosto mesmo e de cerveja gelada algazarra e etc , desce o gelo
Afinal, a conversa era uma coisa frágil, como uma planta que só cresce em solo rico, quente e nutrido.
O Canto Quente
Qualquer canto do teu corpo tem o mesmo encanto
Por isso exploro-te toda, sempre que posso
Ractivando a vida desses sensores na minha posse. Entretanto
Fazendo-te curtir intensamente, parte das maravilhas do mundo nosso
Um chocolɑte quente
e um bom livro
é tudo oque preciso
neste diɑ nublɑdo
de ventos frios.
ɑnɑ 11:30 ɑM
Um café quente pra começar o dia , um sorriso no rosto pra enfrentar o dia ... e uma pegada gostosa pra encerrar com chave de ouro a noite ... disso que eu preciso ..que eu gosto ..que eu peço sempre ... pra vida ter mais graça, mais gosto , mais sabor , mais adrenalina...
Quando a temperatura do sol for muito quente, a melhor companhia é a lua!... Ela ilumina mas não nos queima.