Quem Vive
Ninguém vive sem amigos. Até mesmo os egoístas podem tentar esconder a importância das pessoas em suas vidas, mas logo perceberão que é impossível viver sem uma boa amizade.
Todo mundo sente um dia um jeito diferente
Ainda vive a velha vontade de estar inteiro
Quando você acha que enfim chegou, tropeça
Mas recomeça, pra estar inteiro, novas palavras
O sonho antigo que te acorda e te faz seguir
Novas estradas
Ouve o mar como se ouvisse a mim
Um bom homem é íntegro, justo e vive em paz consigo mesmo, com seu Deus, com sua família e amigos. “Considere o íntegro, observe o justo; há futuro para o homem de paz." (Salmos 37:37). Viva e promova a paz diariamente.
No fim das contas, a gente não vive a vida em busca da felicidade. O que vivemos é uma tentativa constante de nos redimir das escolhas que tomamos e daquilo que fizemos que nos impede de sermos felizes de fato. A felicidade não é algo que podemos simplesmente alcançar, mas sim algo perdemos pelo caminho e agora tentamos recolher e juntar as migalhas.
Aquele que comete injustiças não tem paz de espírito, enquanto aquele que vive honestamente tem paz interior.
"Você vive fugindo... Claro, porque fugir é muito mais fácil do que simplesmente assumir o que sente."
Palavra fácil
Amor, palavra pequena fácil de se escrever.
Amor força maior, difícil sem ele viver.
Com ele sofremos, ao mesmo tempo felizes somos.
Sem ele não existimos.
Um amor correspondido, dá a vida outro sentido,
as alegrias são sempre presentes, suplantamos
obstáculos e dores.
Feliz vive o coração.
Sem ele, triste é a caminhada que damos,
vivemos sonhos e nunca os realizamos, as dores
sentimos,e motivos para viver sempre faltando.
Amor, é sim uma palavra pequena, fácil de escrever,
mas sem ele não somos nada, inexiste a força que
gera o nosso viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.
O homem de Deus vive pela fé, e todas as suas acções são alcançadas pela sua bênção. Mais isso só não nos faz santo, santos amam, cuidam, jejuam, fazem sacrifício…
Não esta fácil, talvez seja por isso que ele capacita os escolhidos.
A simplicidade
É poesia, é festa, é alegria...
E é nela que a vida
Se encanta, enaltece, e vive sorrindo...
Na sutileza dos acontecimentos
Que embelezam o momento, no qual pousou deixando
Marcas de amor.