Quem Vive
Não vou desistir da enfermagem só porque ela vive um péssimo cenário. Esse é o momento de mostrar que posso fazer a diferença.
Oscar Niemeyer ainda vive!
Hoje, 5 de dezembro, é em teoria o aniversário de morte de Oscar Niemeyer, e há muitos comentários a respeito do falecimento do gênio. Um ano sem Oscar? Eu não acredito nisso. Certa vez, li em algum lugar uma frase que dizia: “a pessoa morre quando seus feitos forem esquecidos”. Oscar nunca vai morrer. A cada linha curva, a cada estrutura ligada totalmente com forma, a cada detalhe imprevisível, bate o coração de Oscar. A Arquitetura é mais do que cabe em uma vida. Assim como o amor, a Arquitetura é eterna.
O Islamismo nasceu no ano 570 d.C. e vive a algumas décadas sua fase bárbara e grosseira, perseguindo, torturando e matando quem não segue os princípios da sua religião. Não os culpo, judeus, católicos e protestantes fizeram o mesmo nos seus dias bárbaros e grosseiros.
.. Vá em paz e seja feliz!!!
... Quem vive na energia do amor, preenche o seu coração e sua vida com esse sentimento, respeita a escolha de cada pessoa que encontra em seu caminho.
Não importa as escolhas que fazemos, mas sim a maneira como nos conduzimos em cada uma.
Na vida há gostos e gostos, vontades e desejos, razões e emoções que desconhecemos. E tudo deve ser respeitado!
As pessoas devem sempre viver a vida que melhor as encaminhem para a sua felicidade e não a que tornará outras pessoas felizes.
Lembrando que Deus deu o livre-arbítrio a cada um de nós, então cabe somente a nós escolher o caminho que nos tornará feliz.
Cientes de que nossa felicidade contribuirá para a felicidade dos que estão próximos de nós, pois a felicidade é contagiante...
Vida de empregado, vida de trabalhador, tanto trabalha e se cansa, pouco se vive para curtir a vida.
Infelizmente nem só de brisa vive o mar,
Nem todas as noites tem estrelas,
Nem todos os dias impera o sol...
Às vezes... enfrentasse o temporal
Um Ator da Vida!
Não é alguém que vive representando, em todo tempo, ser algo que não é;
É alguém que vive a vida, como se uma peça de teatro fosse;
Vive cada momento como se fosse um verdadeiro espetáculo;
Para ele o mais importante não é a plateia;
Pois ele vive com o elenco, e para o elenco;
Tragédia é quando se perde, de forma triste, parte do seu elenco;
E nesta hora ele para, e espera que fechem-se as doze cortinas ao seu redor;
Para retirar a animada máscara, sem que haja quem pergunte por ela;
Ele sabe que é necessário se vê no espelho;
Deixar rolar as lágrimas até se tornarem em novas cicatrizes;
Refazer-se é preciso, pois o autor do espetáculo, é aquele que o mantém de pé;
Um novo elenco surge, e o ator da vida jamais será o mesmo;
Agora, com uma nova máscara, cobre as indesejáveis cicatrizes;
A plateia espera e a plateia é ele mesmo;
Abrem-se as enormes doze cortinas e ele está de volta;
Pois o show não pode parar, e o espetáculo, tem que continuar!
Quanto ao elenco que se foi, fica a esperança, de um dia voltar a dividir outros palcos na vida;
“Subtrair-se do meio em que vive por elevação interior lhe mostrará um pouco mais a mecânica da vida”
Com a alma acorrentada entre a mentira e a verdade vive o bipolar. Essa pessoa muda a todo instante por medo de assumir uma única e solida personalidade. O pavor de enfrentar a realidade o transforma num ser fugaz, inconstante, triste e muito confuso. Tudo nesta pessoa é frio. Seu sorriso é programado e brilha como toda joia, porém falsa. No entanto, destrói com seu egoísmo, traições e promessas enganadoras, suas presas frágeis e desatentas, que não conseguem de imediato reconhecer o rancor, as frustrações que esse individuo abriga em seu intimo; onde alimenta sua arrogância e ressentimentos. És por vontade própria, um ser inconsequente que não consegue acreditar em si e, muito menos no lado bom da humanidade.
Perdoar não é mudar o passado, mas possibilitar a vida no futuro. Quem vive com mágoas mata o amanhã.
O ignorante vive em um mundo de incontáveis utopias, pensando que foi posto aqui para usufruir das coisas inimagináveis mesmo sem ser absolutamente nada. Já o sábio, sabe que tudo isso é possível, mas para que isso possa ocorrer, ele precisa tomar forma sendo aquilo que o ignorante não quis ser. Desta forma, o ignorante vive iludido por sua mente que nunca foi capaz de reconhecer sua incapacidade, e, em contrapartida, o sábio sabe que nunca foi nada, o que, automaticamente, o faz ser tudo.
Vive sem amor quem engana...
Vive sem amor quem não namora...
Vive sem amor quem não beija...
Vive sem amor quem não dá carinho...
Vive sem amor quem não sonha...
Vive sem amor quem promete...
Vive sem amor..quem não ama!
Nem sempre que canta o amor, entende de amor... Nem sempre quem vive falando de amor, tem o verdadeiro amor para dar.
(Auto)Biografia Não Autorizada
Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.
Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.
Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.
Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.
Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.
Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.
Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.
Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!
E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!
É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.
O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.
Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.
Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.
E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.
Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...
E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...
O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.
É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.
Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.
E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.
O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.
E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.
Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.
Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...
Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.
Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...
Chorar ou sorrir, parar ou prosseguir, devastar ou semear, acomodar-se ou colher, fingir que vive ou realmente viver, tudo é uma questão de escolha, e escolhas, só dependem do seu ser. Faça as que achar conveniente, se errar, não lamente, e acertando, desfrute o prêmio reservado, aos que nasceram pra vencer.