Quem vai Pagar por isso

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Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo.

Rudyard Kipling
GORDON, Arthur. Interview with an Immortal. Reader’s Digest, 1935.

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Friedrich Nietzsche. Na verdade, pertence ao escritor britânico Rudyard Kipling, e foi dito em uma entrevista para a "Reader's Digest", conduzida por Arthur Gordon. A entrevista foi republicada em 1967 com o título Six Hours with Rudyard Kipling.

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O preço que Deus estava disposto a pagar revela o valor do produto que ele viu.

Quando a decepção corta tão fundo, alguém tem que pagar.

Se não estivermos dispostos a pagar um preço por nossos valores, se não estivermos dispostos a fazer alguns sacrifícios para realizá-los, então deveríamos nos perguntar se realmente acreditamos neles.

Não deixe sua língua dizer o que sua cabeça pode vir a pagar.

Eu vou pagar a conta do analista para nunca mais ter que saber quem eu sou.

O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior.

Os homens estão mais dispostos a pagar um prejuízo do que um benefício, pois a gratidão pesa pro homem, e a vingança é um prazer.

"Quando alguém não agir com reciprocidade,não devemos pagar com a mesma moeda,não devemos em hipótese alguma
permitir que em nosso coração cresça uma raiz de amargura".

Custa tanto ser uma pessoa plena,que muito poucos são aqueles que têm a luz ou a coragem de pagar o preço.

É incrível como algumas pessoas acham que nós não podemos pagar por médicos, hospitais e medicamentos, mas creem que nós podemos pagar por médicos, hospitais, medicamentos e toda a burocracia governamental necessária para administrar isso.

Pouco fez, ou baixamente avalia as suas ações, quem cuida que lhas podiam pagar os homens.

O Homem Nu

Ao acordar, disse para a mulher:

— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.

— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.

— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.

Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:

— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.

Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.

Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!

Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:

— Maria, por favor! Sou eu!

Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.

Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.

— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.

E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!

— Isso é que não — repetiu, furioso.

Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.

— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.

Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:

— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!

E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:

— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:

— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão.

Fernando Sabino
O Homem Nu. Rio de Janeiro: Record, 1975.

Não importa o quanto você mude. Ainda terá que pagar o preço pelas coisas que fez.
Eu tenho um longo caminho.. Mas eu sei que eu vou ver vc de novo. Desse lado, ou do outro.

Só os pobres pagam à vista, mas não por virtude - é porque não têm crédito.

Aprendi tanto com a dor que eu enfrentei...
Que hoje, reconheço; que valeu a pena o preço que paguei.

Você pode dizer que o gigante não existe.
Mas quando ele começa a pisar nas flores de seu jardim, você vai perceber que suas flores estão amassadas.
E alguém tem que pagar o jardineiro e essa conta não tem que vim para a gente.

"Não venda o que você não é, pois lá na frente você vai pagar muito caro."

☆ Haredita Angel

Quer da uma de louco pra cima de psicopata?

⁠O que eu mais quero é ser feliz, mas se essa felicidade custar a infelicidade de alguém esse é um preço que eu não estou disposta a pagar.