Quem sou eu
Porque pedimos tanto perdão?
Talvez minha volúpia, minhas deficiências não permitam o perdão interior aquele torrencial incontrolável...
Mas só talvez!
Do que morremos?
Será do gotejar do veneno expelido por nós mesmos no caminhar diário?
Nossas invejas, ódios, amarguras, mágoas, fofocas e tantos outros ácidos contaminantes de nossos egos facineros...?!
Possivelmente que sim.
Existe um gênio dentro de cada ser humano, um herói com mil faces e mil idealogos, e na ocasião mais coerente os libertamos...
Ser filósofo todos nós o somos por anseios ao aprendizado e a sabedoria.
Ser Sábio se faz necessário não só ser o caminho mas além de incorpora-lo entender que é o próprio conhecimento, a sabedoria de fato.
E isto requer mais que palavras.
... meu Pai, um dia me falou,
pra que nunca mentisse.
Porém ele também se esqueceu, de me dizer a verdade!.
Quem dera que pudéssemos perceber que juntamos mais que oque podemos carregar nas mãos e vivendo em inconsciente competição, pra compreender que temos sempre mais do que precisaríamos ter!
Será que morreremos todos sem a resposta da pergunta,
não respondida de quem sabe, nos livraria de nós mesmos e dos pressupostos?
Será?!
Pedimos tanto aos santos que menosprezamos o Criador.
Percebem que estamos cheios que transbordamos!
Somos uma fonte jorrando egoismo.
Enalteço e os vejo com estupefamento os loucos.
... Eles me fazem perceber que não os imito! Mas, que não o seja também.
Porém os percebo, percebendo a si mesmos.
E, ao intuir-se, o não precisar, do outro!
Tão somente carente de um diálogo pessoal, sem distrair de si mesmos.
Alguns cantores entoam melodicamente em suas canções rotulando o Amor de clichê, adjetivando-o de muitas formas.
...e fico na dúvida de qual Amor eles cantarolam em suas projeções musicais.
Não há formas ou tipos de "Amor".
Amor, é Amor!
Demais formas, apenas rupturas de paixões!.
Tudo passa muito depressa.
Um dia desses éramos apenas uma ideia, um plano ou meta!
Noutro dado momento, um óvulo, fertilizado um misto de girino animalesco, entre quadrupedes e bípede.
Em outro momento desenvolvido bebê e nascido criança, adolescente, adulto, e no instante final idoso, e FIM...
Passamos muito rápido por esse trem vida.
Falamos de acontecimentos trágicos, catástrofes e tudo oque se costuma nomeclaturar como desgraças.
E acusamos algo ou alguém.
Percebam, que não foi obra do acaso.
Porém esse TUDO, foi a mão de nós mesmos os seres humanos.
De onde vem nossos atos acusatório?
Alteramos ou Mudamos, oque costumeiramente classificamos de realidade, certo, errado ou vida?
Quanticamente percebeu-se que há no Universo o princípio da VIBRAÇÃO.
E partindo desse entendimento confirmou-se a teoria da percepção, onde os Socráticos e Platônicos já nos alertavam em simplesmente colocarmos LUZ pra percebermos o imaginado.
Somos cegos, mesmo de olhos abertos.
Encontro todos os dias pessoas ensimesmadas e tolas desejando "chuva de bençãos" e que o Criador "ilumine-os" e fico imaginando. Quem foi que passou tal crença, destes fenômenos pro's, sobreviventes terrenos?
Todas estas ações e outra possíveis, são de parâmetro meteorológico ou de caráter ilusório.
O Criador jamais agiria ou agirá nos dogmas, o ilusório humano.
R E C O M E Ç A R...
Talvez possamos imaginar o livre e fácil falar.
Dar seguimento, iniciar o próximo passo no dia seguinte é portanto um dos mais dolorosos atos de sobrevivência.
Acredito que, oque vai mover aos atingidos será a sobrevivência.
Uma vez, por ter minha vida no automático onde fora uma rotina de uns poucos anos, me percebi sem saber oque fazer envolto às em dúvidas.
E percebi que se não fosse algum amigo, teria naufragado, por só enxergar becos sem saída.
Foi reavaliando oque é viver que percebi, "os problemas" NÃO são eu nem nós.
Os tais "Problemas" são dolorosos degraus que o fator vida nos impõe para acordarmos e entendermos de fato sobre as coisas que nos acontecem e que elas vêem pra nos diferenciar.
Onde os valores são Humanos, coisas e acontecimentos NÃO.
Não somos vítimas de coisas e fato algum.
Somos seres espirituais solucionadores, num formato humano.