Quem sou eu
Eu sou...
Eu sou os livros que leio, os lugares que conheço, as pessoas que amo.
Eu sou as orações que faço, as cartas que recebo, os sonhos que tenho.
Eu sou as decepções por que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei.
Eu sou as coisas que descobri, as lições que aprendi, os amigos que encontrei.
Eu sou os pedaços de mim que levaram, os pedaços de alguns que ficaram, as memórias que trago.
Eu sou as cores que gosto, os perfumes que uso, as músicas que ouço.
Eu sou os beijos que dei, sou aquilo que deixei e aquilo que escolhi.
Eu sou cada sorriso que abri, cada lágrima que caiu, cada vez que menti.
Eu sou cada um dos meus erros, cada perdão que não soube dar, cada palavra que calei.
Eu sou cada conquista alcançada, cada emoção controlada, cada laço que criei.
Eu sou cada promessa cumprida, cada calúnia sofrida, a indiferença que se formou.
Eu sou o braço que poucas vezes torceu, a mão que muitas outras se estendeu, a boca que não se calou.
Eu sou as lembranças que tenho, os objetivos que traço, as mudanças que sofrerei.
Eu sou a infância que tive, sou a fé que carrego e o destino que reinventei.
Às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro.
Desde antes dos tempos eu sou livre.
Este corpo não sou eu.
Eu não sou limitado por este órgão.
Eu sou a vida sem limites.
Eu nunca nasci,
e eu nunca morri.
Olhe para o mar e o céu cheio de estrelas,
manifestações de minha mente, verdade maravilhosa.
Desde antes dos tempos, eu sou livre.
O nascimento e a morte são apenas portas pelas quais passamos, limiares sagrados no nosso caminho.
Nascimento e morte são um jogo de esconde-esconde.
Então ria comigo,
segure a minha mão,
vamos dizer adeus,
despedir-se, reunir-se novamente em breve.
Nós nos encontramos hoje.
Nós vamos nos encontrar novamente amanhã.
Nós vamos nos encontrar na fonte a cada momento.
Nós nos encontramos uns aos outros em todas as formas de vida.
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu, assim, sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu, assim, sem você...
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu, assim, sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu, assim, sem você...
Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...
Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo...
Por que? Por que?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu, assim, sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu, assim, sem você...
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...
Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo...
Ainda não sei ao certo se são as decepções que me perseguem ou sou eu que vivo atrás de ilusões. E é impossível não doer quando as melhores coisas da vida se mostram não tão boas. A gente cresce com uma visão de mundo que vai se modificando com o passar dos anos. Descobri tanta coisa que eu não queria, e tenho dúvidas que eu não suporto. Mas se me perguntam como eu tô, eu sempre digo que tô bem, porque é ainda mais difícil quando eu resolvo contar dos precipícios que a vida me joga. Tudo parece tão frágil agora, tão inconstante, e sempre tão passageiro. Não sei se sou eu ou o resto do mundo que é assim. Só sei que eu não tenho mais nada a perder, e não me consola pensar que não há mais erros a cometer porque não há mais ninguém pra me perdoar. É a condição da solidão absoluta. E mesmo que o acaso tenha me tirado muita coisa, no fundo eu sei que as mais importantes foi eu quem joguei fora. Ou não. Afinal, tudo é passageiro não é? Principalmente as ilusões. E se eu for pensar na verdade, no fim é só o que eu perdi, ilusões. Isso me faz acreditar que tudo vale a pena, por pior que seja o preço. Mas ás vezes eu não quero a verdade. Nem a ilusão. Eu só quero não doer inteira quando toda a verdade bonita que eu conservei durante longas estações se desfazem em tão pouco tempo. Talvez a verdade seja só uma teoria que eu entendi errado. Ou talvez não exista jeito certo de entender. Talvez eu nunca descubra e saia desse mundo com mais mil verdades doloridas e um alivío intenso de estar saindo dessa loucura que é tentar entender as outras pessoas. Porque no fim eu só vivo pra isso, pra tentar entender as coisas. E nem eu sei porque continuo quando sei que sempre vai acabar doendo.
Desculpa por não ser suficiente; por fazer tudo errado, por tão idiota como eu sou. Eu sou assim, toda errada, toda cheia de defeitos. Me desculpa por todas as vezes que não pude estar do seu lado, que não te ajudei quando você precisou, me desculpe por errar tanto assim com você; com nós. Eu tento de todas as formas ser a pessoa que você tanto sonhou, a que mais te faz sorrir, que está do seu lado sempre, mas também dói em mim não ser assim. Porque dói ter esse vazio aqui, sem ter você pra preencher, sem ter nada, sem sentido, sem vontade de viver. Olhar pra trás e ver o que éramos, e o que podíamos ser por minha culpa; por ser tão idiota e conseguir acabar com tudo. Com que a gente era um pro outro, com o que significávamos, porque realmente o que eu mais quero é você. Sabe, é difícil passar por cima desse meu orgulho, abaixar a cabeça e mostrar o verdadeiro lado que tá doendo por sua falta. E metade dele é ciúmes, junto com medo de te perder e o peso na consciência de não ser “desse jeito”. De não poder te abraçar toda noite e dizer o que eu sinto de verdade, de não poder te beijar, de não poder te tocar. Desculpa amor… por te amar tanto e depender tanto de ti, desculpa esse meu jeito idiota de ser, de garota mimada e boba. Mas saiba antes de tudo que eu não desisti, que pode ter um novo começo; um novo “nós”. Me permite ser só tua, sua princesa, ser o motivo do teu sorriso. Me permite, entrar na sua vida e nunca mais sair? Eu te amo .
Querido, maldito, infinito vazio. Depois de muito chorar, depois de muito sofrer, hoje sou eu que procuro você.
Pessoa realmente feliz com profundas depressões passageiras e crises existenciais. Essa sou eu, prazer.
7
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Sou eu aquela pessoa que busca desbravar horizontes,
Cansada da mesmice, cansada da hipocrisia das pessoas,
Sinto falta da sinceridade sentida e não falada!
Uma palavra pode ser pronunciada por qualquer um,
Mas a demonstração de um sentimento é dolorosa e restrita aos que verdadeiramente não o sentem.
Prefiro a distância à proximidade enganosa,
Prefiro o frio, ao calor artificial.
Aprendo com a certeza do sim ou do não, sem dispensar sentimentos
O fortalecimento do ser é encontrado em suas dificuldades.
Sem pausas a vida se encarrega das lições dolorosas e a felicidade muitas vezes sem grande percepção passa despercebida.
A quem dedicar sentimentos sinceros?
A única pessoa merecedora é a que entende você. Que sabe como você se sente a cada meia palavra falada.
Sou digna em falar e aprovo sem medo que essa pessoa que você procura não existe.
Doce ilusão se pensou que um dia tinha a encontrado, nesse mundo de faz de conta a lei da selva ainda predomina e tudo isso não passa de experiências para o fortalecimento pessoal