Quem sou eu

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O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo.

Três amores... Quem me deu
Tão estranha sorte assim?
Três amores, tenho-os eu
E nenhum me tem a mim!

Quem se apaixona por si mesmo não tem rivais.

Bem pago está quem por satisfeito se dá.

Não peca quem peca por amor.

Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo.

Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.

Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da chuva. (O Aleph)

Quem possui a faculdade de ver a beleza, não envelhece.

O tempo é um ponto de vista. Velho é quem é um dia mais velho que a gente...

Muito pouco ama, quem com palavras pode expressar quanto muito ama.

Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?

Nós fazemos acordados o que fazemos nos sonhos: primeiro inventamos e imaginamos o homem com quem convivemos – para nos esquecermos dele em seguida.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente.

Quem abre o coração à ambição, fecha-o à tranquilidade.

Quem vive sem loucura não é tão sábio como pensa.

Quem não conhece o valor das palavras não saberá conhecer os homens.

Círculo Vicioso

Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

– "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna á gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:

– "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:

– "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?"

Machado de Assis
Ocidentais (1901).

Quem não encontra a felicidade em si mesmo, é inútil procurá-la em outro lado.

Quem encontrar na vida o verdadeiro amor, deve escondê-lo, longe do mundo, como um tesouro.