Quem sou
Por infindos momentos busco definir-me.
Afinal,quem sou?
Quem sabe a chuva que lança a areia no Saara, de Caetano?
Ou mesmo a mosca que pousou na sopa de Raul?
Sinto, por vezes, que sou eu mesmo o trocado por Pessoa...
E outras vezes, pareço a garça triste que mora na beira do rio, de Alves...
Seria eu o que deseja ficar no teu corpo feito tatuagem,
como Chico?
Não sei... Jamais saberei!
Precisaria de duas vidas de infindos momentos para,pelo menos, supor!
MEU SILÊNCIO
Orgulho de quem sou, de onde vim e pra onde quero ir. Conheço minha cabeça e meu coração, como ninguém. Sou inteira, sou intensa, sou dramática, sou assim. Me desdobro pelo que me faz bem. Corto o que me faz mal. Dieta de sentimentos sabe? Cortei um monte de coisas; medos, frustrações, dúvidas, dores, alguns amores, dissabores. Rasguei algumas páginas do diário da minha vida, outras, queimei e algumas escondi. Se tiver que gritar eu grito. Se tiver que calar, eu calo. Se eu estiver errada, eu peço desculpa. Se eu estiver certa, sei perdoar. Não há meio termo. Não há. Não existe medo no meu vocabulário. Rasguei essa página. Não há sombras, esquinas, neblinas. Se for tempo bom, é sol de rachar. Mas, se é tempestade, faço chover, em alto mar. As vezes, me perco em meus pensamentos e quase sempre, me encontro em meu silêncio. Eu me conheço, como ninguém nunca irá conhecer.
Tenho um orgulho absurdo de ser quem sou. Já fui pisoteada várias vezes... mas, nem por isso, deixei de acreditar em dias melhores. Admiro a minha força, sabe por que? porque sou uma sobrevivente que jamais precisou enganar ninguém para ser feliz.
Sei muito bem quem sou,
e porque sei quem sou,
quando partir,
partirei ciente em conhecer a mim mesmo.
(Sócrates Di Lima)
ontem olhei no espelho e não me vi
falei e não me ouvi
quem sou eu?
quero olhar no espelho e me ver
falar e me ouvir
saber quem sou eu
tirar o poder do outro sobre mim
eu nem sei quem sou
nem me tocando eu me sinto
quero poder me ter
não me tenho há muito tempo
se é que já me tive algum dia
logo me encontrarei
não me falta tempo...
há uma alegria que em mim emudece e surge a primeira lágrima de resignação, pergunto-me quem sou, como posso viver sem mim mesmo...
Não é preciso palavras
Para definir quem sou
Basta olhar-me nos olhos
E me reconhecerá.
Nunca tive duvidas
De que era verdadeiro
A muito e muito tempo
Roubaste-me por inteiro.
Não preciso de dó
Não mereço
Tal sentimento
Sei que o amor que sinto
É energia pura
Que carrego no peito.
A esperança perdida
Quem sou?
Não sei.
Talvez o vento
Levou o meu nome.
Só não sei pra onde.
EU SÓ QUERO SER QUEM SOU
Um grito de desespero
Porque não aceitam o meu jeito?
Tantos julgamentos passam pelos meus pensamentos
Inseguranças implantadas pelos outros
Eu quero viver, dane-se os outros, esse é meu desejo!
Mas o que os outros vão pensar? Como vão reagir?
O que será de mim?
Não quero ouvir mais, não quero mais tranças no meu coração
Quero liberdade e paixão
Não mais reclamações, sermões, opiniões, coisas que só me fazem me sentir menor
Quero me jogar no que sou!
Mas, como vou se os outros não me dão permissão?
Quero ser louca, sem ligar pras outras pessoas
Me sinto viva
Fazendo o que dizem que não devia
Tanta energia
Jogada apenas no que os outros querem da minha vida
E como fica, e que eu gostaria? Qual rumo EU quero? O que eu realmente desejo?
"Minha filosofia é: o que as pessoas dizem sobre mim não é da minha conta
Eu sou quem sou e faço o que faço.
Não espero nada e não aceito tudo.
E isso torna a vida mais fácil.
Vivemos num mundo onde os funerais são mais importantes que os falecidos, o casamento é mais importante que o amor, a aparência é mais importante que a alma.
Vivemos em uma cultura de embalagens que despreza o conteúdo.
Quem sou eu...
Uma menina escondida a sutis "pés de galinha", uma mulher escondida por detrás de velhas bonecas.
Um amor escondido por entre lastimáveis lembranças, um grito de esperança refletido no olhar.
Sou a luz no fim do túnel, sou eu a autora da vida, sou eu quem traça minha história.
Sou paz, sou loucura, encanto, sou o mais sublime sentimento, sou emoção, sou alegria (incompreendida), sou razão!
Desejo insensatez, malícia, simplicidade, ingenuidade, desespero, tristeza, rancor.
Sou o início de um sonho bom, abandonado no vasto escuro da noite. E quem se importa com os sonhos abandonados?
Ora, os sonhos nascem a cada instante, o mistério está é no meu espelho, no meu autorretrato refratado.
E que a rotina não nos cegue à essência e ao que realmente importa: Sermos felizes! Lembrando, que SER FELIZ não é uma corrida louca em busca da satisfação, prazer e êxtase, mas um caminhar em busca da auto realização e ao encontro de nós mesmos.
Descobrir quem somos não é um projeto para quando nos aposentarmos, tivermos tempo para pensar ou fazer aquilo que sonhamos fazer "um dia quem sabe". Todos os dias nos deparamos conosco, nas nossas ações, nos nossos desejos, nos nossos sonhos e decepções; e esse espelho nos diz quem somos, o no que nos tornamos.
Se dentro de nós ecoar uma voz que discorda do que fazemos, de quem somos, então é o momento de corrigirmos a rota, e redirecionarmos nossas energias.
Paz, luz e lucidez a todos nós! \o/
Me olhei no espelho esses dias e me dei conta de uma coisa: eu me odeio.
Nao importa onde eu esteja morando, quem esta do meu lado e se eu tenho ou não um namorado, eu me odeio. Não importa se meu cabelo ta bonito, se eu não tenho espinha no rosto ou se eu to mais magra, eu me odeio. Não importa ser mais simpática com as pessoas, conversar mais e fazer novos amigos, eu me odeio. Por mais que eu aprenda mais sobre o amor, e fazer tudo certo, eu vou continuar me odiando. Eu posso ter ou posso ser tudo o que eu queria a um ou talvez dois anos atras mas sempre vai faltar alguma coisa simplesmente porque eu me odeio. Eu não preciso mais tentar agradar os outros e ajudar os outros pra me sentir útil porque eu ainda me odeio. Nao é o lugar que faz eu me sentir sufocada, sou eu. Nao é uma companhia legal que vai me fazer feliz se nem a minha companhia eu suporto. Não é um corpo perfeito um cabelo brilhante e uma pele macia que vão me satisfazer porque eu mesma não sou satisfeita. Eu odeio cada centímetro do meu corpo simplesmente por ser meu. Eu odeio me relacionar com as pessoas porque minha presença ja é desagradável, eu sei como elas se sentem. E se eu não me amo, como alguém poderia me amar?