Reflexão sobre quem nós somos
No fim das contas o que vale mesmo é a essência de quem nós somos. As "coisas" como dinheiro, carro, saúde, emprego ou amizades são efêmeras. Tudo que plantamos com o aquilo que somos, e não com o que temos, é o que florescerá incessantemente.
A cultura determina quem nós somos, é a identidade de um povo, é formadora do tecido social. E a forma como ela é tratada diz muito sobre o momento que vivemos.
Eu amo estar sozinho. A solidão nos faz olhar para dentro de nós e vermos quem nós somos, quem nós fomos, e talvez quem seremos? Estar sozinho é o ápice da vida, passamos 9 meses no ventre materno, um lugar escuro e sem luz; e morreremos e desceremos as profundezas da terra no lugar escuro e sem luz. Estar sozinho, não é tão ruim como parece, é o momento que temos de pensar quem realmente somos. A solidão vem acompanhada de pensamentos: Para onde iremos, quem seremos, quem amamos, quem odiamos, porque nascemos, quem somos? São as perguntas que nos perseguem durante toda uma vida, por isso, a solidão não me assombra mais, a solidão é a companheira dos escritores. Solidão, vazio, isso tudo nos faz pensar e refletir a onde terminará nossa jornada.
Quem nós somos? Somos tudo o que pensamos. Pois todo o coletivo de pensamentos que temos, moldam nossa perspectiva da realidade.
"Completamos a essência de quem nós somos na proporção do quanto nos doamos.
Esse é o paradoxo da completude do viver.
Não reside no quanto se acumula no Ter, mas no quanto compartilhamos do Ser."
Não importa quem nós somos, nem o que nós sabemos. O que realmente importa é o que somos diante do inescrutável Deus. Se desagradarmos a Deus, não importa a quem vamos agradar. E se agradarmos a ele, não importa a quem vamos desagradar.