Quem sabe
Vamos superar é óbvio
e quem sabe depois prevaleça entre todos nós o que enfim realmente interessa
O amor e respeito ao próximo
no minimo enfim o respeito
que com certeza consequentemente só nos trará boas realizações
Sejamos chatos por amor;
assim quem sabe, manteremos o hábito de basear nossas atitudes no bom senso e racionalidade, sem influências externas de imbecis inconsequentes...
Que saibamos dar importância aos nossos valores reais existentes, (nossos familiares) e não á ideologias e conceitos imbecis sem lógica.
Acredito muito no poder do conhecimento: quem sabe mais aumenta a chance de ter boas ideias e encontrar saídas inteligentes para seus dilemas.
ONDE ESTÁ A JUSTIÇA
Onde está a justiça?
foge de nossas mãos
quem sabe na suiça
pois aqui não tem não
Trabalho, sou assaltado
não trabalho, fico devendo
sozinho e sem aparo
assim mesmo vou sofrendo
Levaram tudo o que suei
pra ganhar com honestidade
me vi ser lesado e chorei
impotente, perdi a vontade
Sem vontade de trabalhar
mesmo assim vamos levando
pra, quem sabe, alguém terminar
mais um dia me roubando
QUEM SABE UM DIA
(Fábio André Malko)
Quem sabe um dia
Depois de tantas estradas e laboriosas batalhas
Consigamos por um fim nas lutas vãs
E descansar nossas surradas sandalhas
Quem sabe um dia
Através dos ensinamentos da Arte Real
Possamos enfim entender, pelo menos um pouco
As figuras controversas que somos, afinal
Quem sabe um dia
Depois de dominar a arrogância e as paixões
Entendamos que nada adianta viver
Envoltos nessa nuvem de vãs emoções
Quem sabe um dia
Possamos olhar o GADU de frente
Pedir perdão como um velho penitente
E, enfim, descansar eternamente
Ululante
A vida é totalitariamente constituída de:
Talvez,
Quem sabe;
porquês,
Quem viu,
Quando,
Um dia...
Não tenho certeza,
Não acredito,
Tenho medo,
Embora,
e si...
...?
Conclusões todo mundo tira e tem.
Mas certeza mesmo é algo que só se tem após o óbito.
... de repente a vida!
...o viver! ou quem sabe apenas o sobreviver.
...era tão somente, mais um degrau evolutivo, mais um experiênciar, o mero galgar, um outro novo aprender.
É assim nosso imaginar, ao que sabe perceber,
...oque dantes era entendido como meu,
era somente o teu,a energia, onde imaginei um dia,
me pertencer.
És o Criador a existência do ato de atuar viver.
Conheci uns poucos que sabem mais que Eu!
...e os sigo agora. Praquem sabe não, igualhar-mea esses tantos talentos mas nortia-los. Uma vez sendo únicos seria frustrante querer ser idêntico .
Já ouvi muitas, inúmeras vezes conselhos sobre tudo, estes quem sabe dos anteriores argumentos.
Mas aos escuta-los de novo e de novo soam como se fôra a primeira vez.
É certo isto?
Parece que o outro eu discorda ou não deu ouvidos antes...
Isto! a vida pode ser apenas um segundo.
A partir daí foi um mero existir, onde muitas quem sabe até só pra si.
Será que morreremos todos sem a resposta da pergunta,
não respondida de quem sabe, nos livraria de nós mesmos e dos pressupostos?
Será?!
O preço de entender tudo e saber de tudo é a loucura, pois, mesmo quem sabe e entende, não sobrevive e não aguenta a imensa pressão social de milênios de história. E por quê? Porque você é humano, e ainda lhe resta humanidade.
Não importa o quanto tente, o quanto resista, a bolha sempre o puxa para dentro, de novo e de novo—um ciclo infinito e inquebrável.
Mas será que isso tambem não seria uma bolha? e uma falsa sensação de uma impossivel "liberdade"?
Decida-se por ser uma pessoa melhor a cada dia. Quem sabe assim, tenhamos um mundo melhor e mais justo.
Faça somente a sua parte, mas que seja bem feita. Não espere que o outro faça para que você possa fazer também.
Seja o início da mudança!
Barba por fazer, sobrancelhas fartas,
olhar de quem sabe as coisas mais sérias;
recorda, no espaço, prazeres e misérias,
as lutas de classes num jogo de cartas...
Assina as passagens de toda a encosta,
com partes de tempo banhado na esperança;
o casal de rolas, aquela criança,
e aquela pergunta que foi sem resposta...
Lá vai destilando, em passos incertos,
tudo o que consome parece estar pago;
caminha, valente, vai pra Santiago,
que já se vislumbra de braços abertos...
REMINISCÊNCIA...
(Autoria: Otávio Bernardes)
Chuva...
Quanta chuva – quem sabe –
permeia a sua existência!
Apartamento...
Você possui casa, lote, apartamento...
Bonito – não é mesmo?!
Você é muito feliz!
Talvez nunca pensou nisso!
E a vida segue...
A vida continua...
Estou olhando pela vidraça!
Céu nublado e nuvens carregadas!
Onde estaria eu agora!
Simplesmente eu
e minhas recordações inesquecíveis...
pernósticas... indizíveis...
mas muito humanas...
mas... deveras egocêntricas....
Às vezes, a gente acha que sabe tudo,
inclusive, tudo mesmo...
e acaba se enganando metaforicamente!
No nosso mundo pessoal
existem muitas chuvas...
vários enigmas...
mistério mesmo!
Bastante céu nublado...
turvo... enfadonho...
ensimesmado... filantrópico...
Ainda ontem pensava assim
e estou, de novo, pensando!
Reminiscência! Até quando!
Chuva... apartamento... céu nublado!
SER DIFERENTE
Ser um soneto ou uma trova, ser diferente
Afim aos olhos de quem sabe o bem olhar
Suspira, chora, tal qualquer um que sente
Nos teus versos, também sabe bem versar
Apenas distinto, interpele sem machucar
É na tua prosa que tem o prosar inocente
Duma gente de vario sentimento para dar
Que pressente, aprecia, sabe ser presente
Cada canto com a poesia e sua inspiração
Então, deixe de lado o desprezo, a aversão
Seja o coração, uma compreensão, tente!
Afinal, mãos conforme, a escrita desigual
Pois, numa trova ou no soneto, cada qual
Com a sua essência, por ser tão diferente...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 março, 2022, 21’58” – Araguari, MG