Quem quer

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COLCHA DE RETALHOS

Vivemos em tempos de edredons e cobertores sintéticos, mas há quem conheça a artesanal e antiga “colcha de retalhos”.
Para quem não sabe, a colcha de retalhos era pacientemente elaborada a partir do aproveitamento de pequenas sobras de tecidos, num tempo em que as roupas eram feitas quase que exclusivamente por habilidosas costureiras.
O tempo andava mais devagar e as mulheres ainda não trabalhavam fora de casa. Ocupavam-se com a criação dos filhos, com afazeres domésticos e nas horas vagas se esmeravam em produzir belas e trabalhosas artes manuais, entre elas a colcha de retalhos que ainda sobrevive em velhos baús de umas poucas e saudosas vovós. Uma espécie de museu particular, no mesmo lugar onde, talvez, guardem lembranças de sonhos perdidos no tempo.
A vida da gente se assemelha muito a uma colcha de retalhos. É feita de pequenos pedaços presos um ao outro, cada um com sua cor, mais ou menos macios, alegres ou tristes. O resultado depende do acabamento que damos, de como aproveitamos cada pedacinho das sobras que a vida nos dá. Cada um contém uma história, com começo, meio e fim. Alegrias, tristezas, realizações e fracassos, horas de pouco, momentos de muito. São os nossos pedaços, a riqueza pessoal de cada um, a história que se construiu. E há os retalhos que se jogou fora por desperdício ou por não se saber que um dia nos fariam falta.
Depois de um tempo pode-se visualizar a colcha de retalhos que já se conseguiu montar. Umas são coloridas, com muito vermelho, efeito de muitas paixões ou quem sabe escuras, com muitas partes onde predominaram retalhos de cor preta, demarcando os momentos inevitáveis de tristeza e dor. Mas há os retalhos brancos, talvez sobras românticas do vestido de noiva, o azul do pequeno casaquinho de bebê do nosso primeiro filho, quem sabe o retalhinho cor- de- rosa da blusinha que nossa filha vestiu no aniversário de um ano. Em um canto está o amarelo-ouro lembrando o pé de bergamotas maduras, caindo às pencas e ao alcance de nossas mãos gulosas, retalhos de felicidade infantil.
Assim, dentro de cada um existe uma colcha de retalhos. Cada vez que vem à lembrança uma história vivida é um daqueles pedacinhos que aparece mais que os outros, que se impõe e nos faz falar dele às vezes com tristeza, mas sempre com saudade.
Pois vou tirar do baú minha colcha de retalhos. Quem quiser pode olhar, mas por favor, não toquem nela nem me peçam de presente e nem de herança. Não posso dá-la a ninguém nem me desfazer dela. Vai me fazer falta quando a velhice chegar. Vai me abrigar e aquecer meus últimos invernos, afinal não é todo mundo que pode olhar e dizer “minha colcha de retalhos foi tecida com minhas próprias mãos”. Deu muito trabalho , muitos pedaços foram deixados pelo chão, mas alguns usei para secar as lágrimas que não pude evitar que caíssem enquanto eu a tecia, mas agora, depois de pronta me orgulho dela. É linda! É minha!

Quem sou eu?
Eu pensei que soubesse.
Mas percebi que não.
Não sou exatamente a mesma todos os dias.
As estações do ano não são iguais,os dias não são iguais, nenhum momento é igual ao outro,
sendo assim, por que eu seria tão previsível?
Agora estou assim. Depois? Eu já não sei lhe responder.
O dia de amanhã é que decide.
Você sabe ler o futuro?

Eu tenho algo sob controle, e esse controle é quem faz minha alma permanecer e faz eu ser capaz de enxergar as cores. Eu tenho as palavras.

Em resposta ao " Quem sou eu?"

Perguntas que não se espera respostas.
vazio que não se preenche
Multidão que traz solidão.
Palavras que perderam o sentido.
Sorriso que se perdeu em meio a lágrimas.
Caminhos que não levam a lugar algum...
Porque nas muralhas existem rachaduras e o cristal se partiu em cacos.
A tempestade foi cortada pelo sol,
E até mesmo o furacão perderá a sua força...
Assim é o coração de alguém, que se olha no espelho e não se vê... e se pergunta:
Quem sou eu?
não vê sua imagem, vê somente duvidas...

A sociedade pode apresentar várias normas e leis mas somos nós quem determinámos como e quem queremos ser perante a realidade social!

Ser simpático as vezes é normal, mas sempre é hipocrisia. Não confunda educação com liberdade, quem quer respeito, sabe respeitar. Eu não preciso provar nada e tenho dito.

Dorme, ruazinha...
É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos.
Dorme...
Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha...
Não há nada...
Só os meus passos...
Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração...

É fato : só é da Marra quem faz a Diferença...o povo chama de estrelismo, eu chamo de Presença.

Alguém que ama muito a vida, as pessoas com quem convive, que acredita muito no cara lá de cima, que sente saudade, que chora, que sorri, que cai na gargalhada, que brinca, que se diverte, que se emociona com tudo, que adora uma conversa, que curte estar rodeada de amigos, que traça metas e corre atrás, que arrisca, que erra, que acerta e o mais importante... que sonha!

Quem vê pensa, quem fala acha, mas quem conhece sabe."

Amigo é quem, na prosperidade, vem quando é chamado e, na adversidade, sem sê-lo.

Durante toda minha vida sempre procurei encontrar
Alguém com quem pudesse conversar
Confiar todos os meus sonhos e desejos
Alguém disposto a me escutar
Porém foi uma busca inútil
Pois quanto mais eu buscava
Mais distante sentia estar
Da pessoa que sempre procurei
E durante essa busca nunca encontrei
Mas quando dessa procura eu cansei
Encontrei em várias pessoas
As qualidades que sempre cobicei
Pessoas essas que não imaginei
Um dia poder gostar
Muito menos me aproximar
Contudo elas acabaram por me conquistar
Se tornando grandes amigas, melhores amigas
E em algumas encontrei mais do que queria
Me deixando levar pela emoção
E por essa eu senti algo tão forte
Que amei
Tão louca e insanamente
Não sabendo de outro jeito amar ninguém

Feitiço?Talvez.Paixão?Não não,é mais...mais forte.Amor?Quem sabe?Pois bem,seja o que for...é forte o suficiente para dominar meu pensamento,e fazer-me não esquecer de ti.

E quem foi que disse que fazer a coisa certa faz você se sentir feliz?...

Eu nunca fui quem eu sempre quis ser, nunca me mostrei fui falsa sem perceber. Eu nunca fui assim eu mentia apenas pra mim sem que pudessem perceber. Meus heróis nunca foram os da tevê, eles são falsos e poesias não sabem escrever. Nunca imaginei o mais obvio e o real, eu procurava o errado e o banal. A vida nunca foi ruim, o mundo que gira e eu não consegui parar. Minhas notas nunca foram ruins, eu que mudei e fiz fica-las assim. Meus amigos não são todos, mais pensam que eu julgo um todo. Eu nunca gostei de amar, pra que serve essa coisa a não ser pra te machucar? Eu nunca fui de gostar, na adolescência nunca quis me apaixonar. Quando era criança não gostava de brincar, era tão crescida e hoje eu brinco de sonhar.

Quem enxuga lágrimas alheias não tem tempo de chorar.

Ai quem me dera...
Estar em teus sonhos
Acordar em teus pensamentos
Brilhar em teus olhos
Ser a batida mais forte de seu coração
Ser seus pensamentos mais íntimos
Seus delírios mais loucos
Suas fantasias mais secretas e obcenas
Ai quem me dera...

Quem sabe o que procura
uma hora acaba achando,
mas nem sempre sai ganhando.
Quem procura perder também
nem sempre sai perdendo.
O que não tem valor não se perde,
abandona.

E quando eu cair de bicicleta, quem vai me levantar?
Quando eu me machucar, quem vai soprar?
Quando a Mãe ficar brava, pra quem eu vou correr?
Quando eu sair da escola, quem vai me buscar?
Quando o chuveiro der choque, quem eu vou gritar?
Quando o peixe estiver no anzol, quem que vai tirar?
Quando tiver cede a noite, quem eu vou acordar?
Quando eu quiser uma bets nova, quem vai fazer?
Quando quiser cangote, quem vai aguentar?
Quando a louça tiver suja, quem vai me salvar?
Quando eu dormir na sala, quem vai me cobrir?
Quando eu namorar, quem ele vai temer?

Quando eu ligar o rádio, quem eu quero escutar???

Pra quem eu prometi
que nunca mais iria chorar...

Quando você se foi

Não é mais eu quem você pensa. Será que um dia foi? Não sou mais eu que está a frente de tudo pra você. Nunca estive. Não é mais a letra do meu nome que você escreve do lado de um simples coração. Não é mais o verbo encontrar que você procura. Não são mais minhas palavras que você quer ler, e nem minha voz você quer mais ouvir. Mesmo sabendo de tudo isso, eu insisto em continuar a escrever, continuar a pensar, sabendo que você já realmente não se importa mais. Eu quis provar a mim mesma que o seu erro não foi tão grave, e que eu podia viver com isso. Hoje eu arrependida - acho que por finalmente ter encontrado o final do tunel - eu escrevo - e sob as lágrimas que evitei, e os falsos sorrisos dados pra você - não está tudo bem, e vai demorar pra ficar. Eu quero te provar o mais puro sentimento que eu tenho, meio sufocado, eu sei. Talvez tenha te assustado. Ou me assustado. Um longo tempo passou, e cada dia foi se agravando mais aquele sentimento, que já foi ódio, raiva, desprezo, pena e paixão. Hoje eu entendo o que passou, e lamento. Lamento por nós dois. Doeu te perder. Mas está sendo pior esquecer, agora sabendo que não importa o que eu faça, e nem o que aconteceça, nada irá mudar. Você se foi, pra longe, pra nunca mais voltar