Quem quer
Nunca ninguém se torna mestre num domínio em que não conheceu a impotência, e, quem aceita esta ideia, saberá também que tal impotência não se encontra nem no começo nem antes do esforço empreendido, mas sim no seu centro.
Em leito de penas / não se alcança a fama nem sobre as cobertas; / Quem a vida consome sem a fama, / não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra, / qual fumo no ar e espuma na água.
Faz-se crítica quando não se pode fazer arte, como quem se torna delator quando não se pode ser soldado.
O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro.