Quem me Dera
Quem me dera o coração fosse como pedra,
Parado, meio inconsistente, mais nem todo vento leva.
Alguns seriam mais rochosos,
Outros mais preciosos.
Alguns seriam escolhidos pela beleza,
Outros pelo simples fato de ser coração.
Duas pedras atritadas geram fogo,
Aí seria literalmente o fogo da paixão!
Tenho sonhos prudentes, quem me dera um dia ser diferente a coisa que ainda não sai da minha cabeça é que eu sou apenas um adolescente.
Quem me dera ao menos uma vez,poder voltar no tempo e desfrutar dos bons momentos que eu tive com você...
Meu grande defeito, é dar muita bola pras pessoas, dar bola pra o que elas falam,quem me dera eu não ser tão assim.
SONHO CIGANO
Quem me dera os pés dos ciganos,
e as asas dos pássaros, para ir em busca
da vida que eu quisera viver um dia.
Ouviria as lendas e valsas eternas
ao som de violinos, enquanto na fogueira
a brasa arderia, entre estrelas brilhando
e um lindo luar nos encantando, eu veria
o meu reflexo no brilho de teu olhar.
Queria tocar valsas eternas ao piano,
adormecer ao cair da tarde nas areias da praia
enquanto o sol desmaiasse no horizonte.
Queria ver as palmeiras dos jardins,
os botões de rosa entreabrindo-se
na bela manhã orvalhada, entre
cravos, lírios, açucenas e jasmins.
Queria com alegria viver lendo poesia
e escrever versos de amor que rimassem
apenas com cor e flor, enquanto a chuva
molhasse as ruas e na calçada a enxurrada
levasse para bem longe os meus barcos de papel.
Queria... Ah! como eu queria!
Verluci Almeida
240305
Quem me dera na simplicidade de um querer revelar, todos os segredos que há em você, o por quer que o céu é azul, por que quando se mais tem menos se dar valor, se realmente existe vida após a morte... Creio que não será possível pois você se foi e não volta mais, porém preciso te revelar o quanto te amo.
É uma tristeza existir. Quem me dera não estar aqui e poder ser. «Somos» para poder dar sentido ao «existirmos»; se existíssemos sem sermos não poderíamos sentir ou pensar. Não haveria definição nem descrição.
Quem me dera...
Que meus passos me levassem a você!
Dançaria sonhos.
Choraria emoções!
Beijaria sua alma...
Quem me dera perder-me nas ondas de teus cabelos
Quem me dera afogar-me no oceano de teus lábios
Adormecer nas curvas do teu corpo
Nas noites de teus olhos
Nos lábios um sorriso,
No olhar a sinceridade,
No falar, palavreado fino,
Ah, quem me dera!
Coisas em extinção.
Um dia veremos outra vez.
Índios
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
quem me dera um dia poder ver tudo q eu tenho curiosidade...não, eu não sou um gato, antes q digas isso!
Ah! Quem me dera escrever como os grandes poetas.
Tudo que transcrevo são rabiscos nos papéis já cansados,
De erroneamente serem usados,
E logo depois isolados.
Queria eu saber escrever, brincar com as palavras,
Lançar-me em um mundo irreal,
Inventado por mim, meu jardim secreto.
Ah! Queria eu a sabedoria para criar,
A inspiração para descrever,
E coragem para escrever.
Assim como meus lábios encontram um beijo ardente.
Desejo beijar as palavras com as mãos,
Com a poesia,
Com a fantasia.
Quem me dera que tudo fosse verdade. Esperei tanto para viver algo parecido com isso e agora tem cheiro de ilusão. É tão estranho, quando sabemos que estamos errando e seguimos em frente. O que nos leva a fazer isso? Acho que muita gente passa por isso, essa guerra de razão e emoção, guerra de dúvidas cheia de mas e talvez. Eu escolhi ser feliz, só não sei como chegar a isso. Para eu ser feliz só me basta fazer alguém que eu goste feliz, nunca quis muitas coisas, sorrisos me bastam.
Eu quero verdades. Duras ou doces, prefiro verdades. Um cheiro, abraços e olhares ternos. Ouvir música e conversar. Às vezes extravasar. Quero confiar, sentir, tocar. São tantas coisas que quero, mas, essas coisas são simples e básicas. No fim de tudo percebo que algo preenche todos os meus quereres: olhar nos olhos e ver verdades, sentimentos... Quem me dera.