Quem Finge Odiar Só pode Amar
Já tentei me privar de sentimentos
Odiar quem amei
Mentir pra mim mesmo
Diminuir e aumentar voluntariamente meus sentimentos;
Mas é como lutar contra uma coisa essencial à vida.
Só o tempo é o senhor da razão
E o remédio do coração;
Seja por vencer no que se deseja ou não;
Então simplesmente ame e permita-se amar
O arrependimento é maior quando nos privamos
Pois este vem acompanhado de sua própria covardia.
Primeiro dissimulam te odiar; depois te desprezam, falam mal... E até zombam de você – sem motivos, é claro!
Passado algum tempo, te observam, te comparam e, mesmo tentando não demonstrar, passam a te admirar, a quererem estar perto de você, a participarem do seu círculo de amizades, a se envolverem em sua vida, etc.
Você então permite, aceita, e até dá corda só para poder ver até aonde vai a contradição humana.
GRAÇA ...
Eu que exclamo esquecer-te, e proclamo
desprezar-te, com raiva e assim transpor
no odiar-te, mal sabes tu como, te amo
venero, nesse meu cenário tão sofredor
Quem lê o fel que no versar eu escamo
que contamina o estro, o verso pecador
a cada estrofe, por ti, e por ti que tramo
desesperado de ser emocional amador
Porém tu, meu amor, se fizer presente
ao acaso, novamente ter-te no carinho
donde nunca deveria ter sido ausente
Eu, serei perdão, esquecendo qual razão
aí então, sortirei de vivo afeto o alinho
e juncarei o caminho com pétalas de paixão ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/01/2021, 15’32” – Triângulo Mineiro
Pra que chorar
Se é bem melhor sorrir
Pra que parar
Se é preciso prosseguir
Pra que odiar
Se é bem melhor
Amar!
Se a saudade falasse ela iria
odiar seu nome
suplicar que suma
Se a saudade falasse
ela te mandaria embora
Cairia fora todas as vezes
que te sentisse
Pois até a saudade não conseguiria lidar
Com o fato de estar sem você...
sim eu te amo, amo e sempre amarei. Poderia te odiar mas não odeio, pois como poderia odiar um alguém que me faz viver melhor, mesmo distante?
Quer me calar?
Ô, meu bem, vou te contar:
O gesto do silêncio é o mesmo do beijo.
Pra quê odiar quando se pode amar?
Ignorar, até.
Beijo, falo e silencio também
Entre os três, se puder escolher,
Beijo.
Sempre.
E quando eu me odeio me amo por ter a capacidade de me odiar de vez em quando, se eu só me amasse que chato seria.
Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Não podemos reaver o passado, mas ainda há tempo de não odiar o que amamos e morrer amando o que um dia odiamos mesmo amando.
Sinto sim a sua falta,não vou negar
Que lágrimas rolam em meu rosto
Eu quis tentar odiar, eu quis fugir
Mas sinto um desespero ao pensar
Eu sei que o futuro a Deus pertence!
Mas não se esqueça,que no momento presente
O coração vibra ao relembrar
Que ainda existe muito amor para dar.