Quem Finge Odiar Só pode Amar
Eu não escolhi odiar deuses, escolhi respeitar e amar a lógica e a razão, até porque, não há deus nenhum para ser odiado. Seria um louco em odiar o que não existe. Pior ainda, seria carregar esse tipo de lixo dentro de mim.
Quem afirma que o oposto do amor seja o ódio provavelmente nunca ouviu falar na palavra indiferença!
No dia em que o mundo discernir todos os ecos implícitos nos teatros do silêncio, o amor e o ódio seguramente voltarão a dialogar!
Assim como a Lua é o satélite da Terra, o ódio tem seus próprios satélites. Suas altas expectativas, sua fé, e seu carinho por uma determinada pessoa estão todos interligados. Mas quando algum desses elementos sai de órbita ou retrógrado, pode se transformar em ódio.
Amar é compreender, é tratar o outro como gostaria de ser tratado. O ódio é a falta de amor, de respeito ao próximo e tanto pode ser o sentimento de quem se acha injustiçado ou ferido, tanto é a causa daquele que fere. Pois aquele que fere por que já se feriu, cria e vive num ciclo vicioso, por isso é tão importante o perdão. Somente o perdão e o amor curam e podem parar essa roda cármica. Indiferença é a estática, a inércia, é pior do que amar ou odiar, é o nada letárgico, é um sono mortal.
O ódio mata, mas e o amor?
Sempre me falaram:
"O ódio dá câncer no peito."
Mas e o amor? Onde ele dorme?
Onde ele dá câncer?
Por que nunca se fala
da maior dor de amar,
mas se fala do ódio?
Eu não amo pessoas o suficiente
para deixar que toquem minhas cicatrizes,
pois sei que vão tocar
com mãos cheias de sal.
Todas as minhas feridas
foram por amar demais.
Ninguém fala como o amor mata
mais do que o ódio.
Pois o ódio nunca vem sozinho.
Antes de odiar, havia amor.
Antes de odiar alguém, você a amava.
Mesmo sem conhecer, você amava
por não conhecer.
Agora que conhece, odeia.
Então, quem mata não é o ódio.
Quem mata é o amor.
Ele é uma doença invisível para os intensos
e, para os superficiais, uma brincadeira.
Falamos de Amor e que devemos amar os inimigos. Mas quando alguém cita seus nomes o ódio aparece. Amar não é discurso. É prática!
Estará sempre ligado energeticamente a alguém, seja pelo amor ou pelo ódio. Cabe a você saber qual a frequência que pretende estar conectado, porque é o único a fazer suas próprias escolhas
"Que o ódio deixe o lugar ao amor, a mentira á verdade, a vingança ao perdão, e a tristeza á alegria"