Quem Finge Odiar Só pode Amar
A vida vai fazer você amar algumas pessoas, mas, nos autos e baixos, ela vai fazer você odiar também algumas pessoas que você um dia amou.
O amor quando se transforma em ódio é uma das armas mais "ferinte" que existe, pois atinge o alvo precisamente sem uma mira precisa.
Quem afirma que o oposto do amor seja o ódio provavelmente nunca ouviu falar na palavra indiferença!
No dia em que o mundo discernir todos os ecos implícitos nos teatros do silêncio, o amor e o ódio seguramente voltarão a dialogar!
Assim como a Lua é o satélite da Terra, o ódio tem seus próprios satélites. Suas altas expectativas, sua fé, e seu carinho por uma determinada pessoa estão todos interligados. Mas quando algum desses elementos sai de órbita ou retrógrado, pode se transformar em ódio.
Amar é compreender, é tratar o outro como gostaria de ser tratado. O ódio é a falta de amor, de respeito ao próximo e tanto pode ser o sentimento de quem se acha injustiçado ou ferido, tanto é a causa daquele que fere. Pois aquele que fere por que já se feriu, cria e vive num ciclo vicioso, por isso é tão importante o perdão. Somente o perdão e o amor curam e podem parar essa roda cármica. Indiferença é a estática, a inércia, é pior do que amar ou odiar, é o nada letárgico, é um sono mortal.