Quem Finge Odiar Só pode Amar

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(...)
Não há amor,não há ódio,
eu os deixei lá pra você pegar...
Mas saiba que cada palavra era um pedaço do meu coração.
Você tem sido o sangue nas minhas veias
A única que sabe o meu sobrenome
E os sorrisos vieram fáceis por sua causa.
Você sabe que eu te amo,
mas eu te odeio,
porque sei que nunca conseguirei escapar de você.
Então deixe o coro cantar
porque hoje a noite eu sou uma presa fácil
(...)

Semelhante atrai semelhante. Ódio vai para quem tem ódio. Amor vai para quem tem amor.

Sei que tá tão difícil eu falar de amor
Porque lá fora é tanto ódio e rancor

O ódio vai mantê-lo vivo onde o amor falhou.

O amor é sábio, o ódio é tolo.

Nem amor, nem ódio, nem esperança... Eu não falo sobre isso, eu só falo da estranha sensação que é não sentir nada.

Vida Cruel

Dos sonhos, colhi pesadelos
De amor, recebi ódio
De carinho, ganhei sofrimento
De bondade, me deste intolerância
Vida maldita
Vida perversa
Vida amarga
Em ti acreditei
A ti me entreguei
Na tua realidade senti o sabor de teu fel
Seu amargo veneno tomou conta de meu corpo
Corroeu minha alma
Feriu meu passado
Destruiu meu presente
Abalou meu futuro,
Por você fui profundamente marcado
Mas ainda não vencido
No livro escrito por ti, nas paginas de minha historia não deixarei gravar menção alguma que por algum instante desisti
Não vou me entregar, a ti jamais irei me curvar
Meus sonhos irei buscar
O amor vou sempre cultivar
E o próximo com carinho sempre vou tratar
Eu posso em alguns momentos até vacilar
Mas minha alma não deixarei amargar
Pois a luta só ira terminar, quando a terra de mim lhe tirar.

O amor nunca acaba, ele adoece e vira ódio!

As aparências enganam

Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.

Elis Regina

Nota: Composição de Sergio Natureza/Tunai

Há no amor um gérmen de ódio que pode vir a desenvolver-se depois.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

O amor existe no presente. O ódio tem uma referência no passado.

Choramos amor quando não temos, vivemos de ódio quando somos feridos, pela flexa de um cupido falso

''A distancia entre o amor e o ódio é a desilusão''


E aquele amor de infância, que foi guardado

As lembranças vêm, como um ataque cibernético

Não tem hora nem lugar, vocês cresceram

Cada um seguiu seu destino, sem lembrar

No vazio hostil, cada um no seu caminho

Compartilhando uma egoísta solidão

Sem saber um do outro, foram expostos

A dor de nascerem pela metade

Destino covarde, de longe planejou

Arquitetou um reencontro sem intenções

Marcaram pra sair, estavam ali, novamente

De frente um para o outro, olharam pra si

Encontrou em fim, a criança que perdida

Estava, mas o destino não estava satisfeito

A moça e o rapaz, meio sem jeito

Descobriram que a esperança havia de falecer

Mas ela não era a ultima a morrer?

E o amor, não se faz renascer?

Se enganar, confundir, se iludir

É tão comum, sorrir, chorar, gargalhar

Deprimir, sentimento e estado de emoção

A distancia entre o amor e o ódio

É a desilusão, fatigados pela esperança

Você faz o seu destino, poucos saem vivos

Desse labirinto chamado vida!

- Ódio é uma palavra muito forte, não acha?
- Acho, amor também é, e mesmo assim as pessoas falam como se não significasse nada..

O amor até constrói mas é o ódio que transforma.

Só existe ódio porque existe amor, esse é o yin-yang da vida

O amor perguntou para o odio...
Odio porque você me adeia tanto ?
O odio respondeu porque um dia
eu te amei de mais....

Não existe nada tão comovente - nem mesmo atos de amor ou ódio - como a descoberta de que não se está sozinho.

O amor e o ódio não são cegos, mas ofuscados pelo fogo que trazem consigo.

Rompe teus grilhões! Laços que te atam
De ouro reluzente ou de metal ordinário,
Amor, ódio; bem, mal; e todas as demais dualidades.
Sabe: escravo é escravo acariciado ou açoitado, nunca liberto.
Pois algemas, embora de ouro, nem por isso
Menos forte são ao encadear.
Então fora com ela