Quem Corre Cança
'O RIO SEMPRE CORRE'
Os rios sempre correm,
nos olhos correntezas tropeçam.
Pupilas pequenas,
peixes artificiais.
Puro 'eu' no espectro da cena...
Canoas enferrujadas,
abotoadas no leito caído.
No remanso,
limbo de abelhas,
insetos praguejando tormentos...
Da janela,
carnificinas estilhaçam o peito amarroado.
Sou agora fúlgidos ferimentos,
perdas no espaço,
loucos sentimentos...
Curvas infinitas,
nas ilusões deixadas nas noites.
Rios permearão,
nas pernoites passadoras,
nas auroras de essências deixadas p'ra trás...
Sonho carnes cruas e mera existência,
sequelas jogadas nas ruas.
Sons nas madrugadas digerindo utopias.
Tudo se foi com os ventos,
deveria!
Reflito à montanha calado,
presente gladiador em revoltas,
águas revoltas nas nuvens.
Serei contornos sem inspiração,
ausência de rotas no alvorecer...
Eu não acredito muito nessa história de que o tempo cura tudo, na verdade o tempo corre, e tem pressa, por isso o “agora” precisa ser vivido intensamente, pois o passado já não tem efeito e o futuro ainda não vejo.
Eu não acredito em tempo ou hora certa, mas que nos proporcionamos fazer o nosso tempo na hora correta.
O aluno de sucesso corre para o tumulto gritando: porrada, porrada, porrada! O pior é seu relatório de quem viu só o alvoroço.
A alegria e a tristeza estão interligadas no nosso caminho ou você corre atrás da alegria ou tropeça na tristeza.
CORRENDO ATRÁS
E a gente espera... Busca... Não desanima e corre atrás. Dias melhores e mais sossegados com uma grande pitada de paz! E, espera e... Espera! Trazendo a esperança alí, juntinha pra que não se perca a fé e nem desista... Jamais!
Rodeado de mansões avermelhadas,
Labirintos, encontros do povão,
O corre corre da galera atrasada,
No desespero pra pegar a condução.
Gente alegre, com sorriso vazio,
Chão batido, a real face do Brasil,
São lutadores, mesmo no adverso,
Tão solidários, que os coloco em meus versos.
São esquecidos pelo tal poder,
Mas com muito pouco, conseguem sobreviver,
Fé inabalável, que nada os intimida,
E com o pouco que lhes resta, vão levando suas vidas.
O tempo
O Tempo corre, o tempo passa devagar, o tempo age conforme lhe convém, más ele chega.
O Tempo as vezes és justo outras vezes injusto. O tempo não para, pois cada milésimo que passa ele se esvaira, tempo de nascer, crescer, viver é o tempo de ir muitas vezes sem despedir.
Nós se adaptamos ao tempo, não ele a nós. O tempo passa vem e vai conforme ele é predeterminado, não fique parado pois nunca saberemos quando o tempo irá parar.
Gabriel da Silva Salvador
TODOS CORREM
Corre o tempo e não percebo; corre o vento, ao relento.
Na terra, resolutas, correm às águas para o mar.
No céu, correm as nuvens, sem se aquietarem.
No poeta, corre à prosa, o verso e o reverso.
Os anos correm também, minguando os dias.
Nas artérias, veias e capilares, correm nutrientes.
Dos olhos, correm as lágrimas sentidas.
Nos trilhos, correm os trens; num constante vai e vem.
No trabalho, corre o suor, do rosto do trabalhador.
Nas festas, corre solta a alegria.
No papel corre à escrita fluída;
coesa,harmônica, sucinta...bonita.
Nos tribunais correm a justiça.
Nas estradas correm os veículos.
Nos jornais correm as notícias.
Os barcos correm nos rios,lagos e mares.
Em eventos religiosos, correm às folias.
Aviões,voando, correm nos ares.
Na cadeia alimentar,as presas, correm dos predadores.
Às cobras correm dos gavões e das pauladas.
Correm das dívidas, os maus pagadores.
A polícia vive correndo atrás dos infratores.
Uma má notícia corre longe; mais do que uma boa.
Para socorrer os pacientes, correm os doutores.
Os atletas vivem correndo nas pistas e nos gramados.
Quando aparece os agentes da Lei,
os meliantes, correm por todos os lados.
Corre o dinheiro de mão em mão e de bolso em bolso; na praça.
O inimigo de Deus corre da cruz.
E os pecadores correm da graça.
Urubus correm para carniças.
Muitos correm do dever.
Depois correm da justiça.
Outros correm para o delito.
E os processos correm em segredo de justiça.
Levo a vida na correria de sempre...
Pois, sem correr atrás do lucro ninguém fica.(12.01.18)
sois o vento,
águas que corre pelos córregos
da alma,
pro os ares da solitude,
clama por glamour que lhe da a magia eterna,
dessa voz que paira sobre as planícies
aonde a matilha passa deixa parte do teu coração,
por aonde a chuvas caem... cachoeiras...
sendo tenores que voam nos pensamentos...
declarando o amor em sua vastidão...
passos se tomam com passado
entre as nuvens a luz do teu olhar,
que tanto encanta a supremacia benevolente,
as hástias do mar sorrateiro...
até a divergência que sopra por teu espirito,
dessa que é profundas decorrentes
da alma nesse momento se perde
entre laços da eternidade,
os fatos passados no ermo do destino,
mero sentimento a luzes das estrelas,
trevas, sorriso da noite doce espera...
nos braços do amor.
LÁGRIMA
Corre uma lágrima no meu rosto.
Não é de tristeza.
Foi a emoção de um caminho distante...
Fez a minha alma responder.
Eu não tinha o que dizer.
Te amo, muito
Te amo com paixão
com sangue que
corre nas veias.
Te amarei para sempre
aquele para sempre
até a última gota.
Te amo sem pedir,
sem tempo, sem limite
E, no entanto...
Ainda não sabemos o que é amor...
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