Quem Corre Cança
Pela forma como corre a carruagem, a palavra tem pressa de chegar! Dentro dela, princesa ou vassala, senhorio ou o próprio cocheiro: há pressa em dizer. Arrancar dos lábios a vírgula que ficou presa no olhar, as reticências incômodas acorrentadas na boca, os pontos de exclamação entupidos nas vias nasais, a verdade neurótica e possessa atormentada no peito-masmorra. Enfrenta o barro escorregadio, enfrenta as árvores contorcidas na estrada, os bichos peçonhentos dotados de curiosidade, os labirintos dos lodos, a chuva, salteadores e serial killers, o breu da noite. Apressa os cavalos com com as chibatadas e beijinhos, atravessa pontes e Idades Médias. E chega. Ao Adeus de Teresa, à Musa encurralada no alto de uma torra, à hora íntima e fatal.
A palavra é o precipício para o inefável, a oportunidade do cego de atravessar a rua, o começo, o fim. Por ela, amores nascem. Por ela, Pandora morre. E, se carruagem faltar, a palavra voa: pelos ares, ondas, raios. Despesa é pra guardar feijão, arroz, lata de leite; relicário: joias; palheiro: agulhas. A palavra é bicho solto, leão, tigre, água, vontade que dá, passa e não fica.
Não importa a cor da pele,
Se a cor do sangue é a mesma,
O vermelho que corre na veia do branco
É a mesma que corre na veia do negro.
Cada brincadeira racista,
É "Oi neguin". E ele lá, fingindo cumprimentar,
Chegando em casa, deitou-se no colo da sua mãe
E começou a chorar...
Não sabia o que fazer, ele queria se matar.
Olhou para o céu e disse:
-Deus, venha me ajudar.
"Esse menino é bom, vou lhe abençoar."
Passou-se dois anos e o "Neguin" graduou,
Hoje é advogado e sua família honrou....
E os "branquelos" que tanto o zuavam?
Deus os castigou.
Quem é que nos momentos de aflição não corre para os braços da pessoa amada, daquele que te protege, daquele que te sossega...?
Pelo jeito, só voce que não...
Uma pena!
Tenho inveja do vento, que corre livre e solto
Que como brisa refresca o calor
Que como vendaval, carrega palavras
Que pode lhe sentir por inteira.
Ninguém é tão diferente,somos a mesma matéria .O risco q corre um,todos correm.Somos diferentes no pensar no agir no semblante
A música é o ar que respiro... é o sangue que corre nas veias e a água que mata minha sede. É amor... é paz... é alegria... e felicidade. Com ela me deito e me levanto. Ela é um privilégio e o dom que Deus me deu. É o alimento que preciso para sobreviver...!
Toda alma é um rio a desaguar no amar
Toda alma é um rio e todo rio corre para o mar.
E com a alma não é diferente, ela corre em uma direção.
Enquanto o rio deságua no mar, a alma deságua no amar e naufraga o seu coração.
É por isso que você quando amando sente falta de ar e acha que é ansiedade.
As borboletas no estômago são cardumes de namorados na verdade.
E esse palpitar desenfreado é o corre-corre das correntes.
Esse nó na garganta são as ondas subindo e descendo chocando em sua mente.
Sua alma encantada, afogada em amor
Não percebe que sua morada já não é mais cheia de dor.
O mar é vida e o amar é cura
Por- Igor Improtta Figueredo
sou como a água agreste que corre sem esgotar...em busca de abraçar o mar, ou ao encontro dum sonho maior...
Eu em campo de batalha, só paro de lutar quando a última gota de sangue não corre entre as minhas veias! Quando as minhas pernas não me deixam de pé, quando os meus braços não se levantarem!
O tempo corre porque é a finalidade dele correr...E não parar! Mas, haverá uma hora em que ele se fará jus, irá respirar, e se lembrará dos caminhos por onde já passou...Reduzirá a velocidade, e pedirá ao vento: retorna! Me traga algo que no caminho ficou.
Sobre meu aniversário:
Os anos passam mas certas coisas ficam.
A vida corre num pulsar insano e também lindo.
Tantos sonhos, tantos planos, tantos pedidos.
Não vemos a hora de ter 18, a maioridade, que risco!
Então essa idade chega, e também as preocupações, as responsabilidades, as ocupações, a busca de habilidades, o trabalho, a faculdade... Meu Deus, que fase!
Devia ter aproveitado mais a minha infância, mas é tarde!
Tarde para voltar atrás, mas a tempo de aprender com as massas:
Como super-heróis os anos voam, mas sem capa, estes “sem graças”;
Mais cedo ou mais tarde temos que tomar uma decisão, sem delongas, sem farsas.
Ou pegamos o controle do jogo e tentamos ganhar, ou entregamos logo nossas cartas.
Cá estou eu, entendendo agora estas máximas
No voo 2.7 destes anos “sem graças”.
Mas uma coisa é certa, Deus nunca me abandonou;
Mesmo na correria, e até quando não merecia, ele sempre me abençoou.
Não sou do tipo que corre atrás
Mas não deixo escapar fácil
Não me despreze, ignore
Porque você pode precisar de mim
Quando eu não precisar mas de você.
Invejo!
Eu invejo
Aquele que não se importa
Que não vê e não entende
E que corre ferozmente pela fama e o poder
Eu invejo você
Que quer tudo isso aos montes!
E que cansa, não descansa
Que só pensa em correr!
Eu invejo a tua inveja
De quem pode mais que tu
Que te faz se apequenar
Eu invejo ele também
Que de ego se completa
Dane-se o mistério, traga-me a mesmice
Eu invejo o seu amor
Pelos dramas e romances
Do John Green e da Clarice
Mais que tudo, eu invejo a ignorância
Que se furta a conhecer da própria insignificância
Quando tudo corre bem, ninguém lembra-se de agradecer à Deus, mas quando tudo corre mal, somos os primeiros a atribuir a culpa do nosso fracasso à Deus. Não basta só pedir, a que saber ser grato.
cabelos ao vento
e o coracao dispara
corre o deserto
da mente insana
percorre o mapa
da vida mundana
discorre a rima
da poesia profana
joga os pensamentos
pro lado
eleva os sentimentos
exaltados
e tudo passa
acelerado
aos nossos olhos
de águia
observamos a flor murcha
o animal faminto
a voz do espírito
que habita em nós
somos uma natureza
particular
diferenciada
reunimos defeitos
e qualidades
apenas num ser
o ser desumano
que vive dentro de nós
que nos dilacera
nos faz sofrer
nos arrebenta por dentro
nos faz crescer
nos derruba ao chão
nos permite brotar
dentro do coracao
o amor eterno
e infinito
que vamos carregar
o que nos resta, pobres mortais
simplesmente é amar!!!
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