Quem Corre Cança

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Saúde e paz. O resto, a gente corre atrás.

O tempo corre, e as nossas sensações com ele se modificam.

Machado de Assis
Histórias da meia-noite (1873).

Nota: Trecho do conto A parasita azul.

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O tempo corre, o tempo é curto: preciso me apressar, mas ao mesmo tempo viver como se esta minha vida fosse eterna.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As três experiências.

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O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

Nunca chame um homem de cachorro. Cachorro é fiel, e corre em seus braços quando você chega em casa.

Futebol moderno é que nem pelada. Todo o mundo corre e ninguém sabe para onde.

O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!

O que uma mulher diz ao seu amante, escreve-o na brisa e na água que corre.

Quando se corre atrás do espírito, apanha-se a tolice.

Quem se mata corre atrás de uma imagem que forjou de si próprio: as pessoas matam-se sempre para existir.

Hoje é um dia muito especial, é um dia diferente, esta foi a última vez que cantamos esta canção aqui em Brasília, para mim é igual para vocês, estou sentindo meu coração apertado. Mas quero dizer uma coisa, todos temos que estar felizes, não tristes, porque a vida nos pois aqui para nos conhecermos, para estarmos juntos. E hoje sabemos que os sonhos podem virar realidade, assim que, vocês tem que acreditar sempre, tá bom? E vocês tem que acreditar com todo seu coração. Eu prometo que o universo conspira pra vocês. Te amo Brasil.

‎Meu território é outro... faço parte da manada que corre para o impossível!

Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.

Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.

A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale a pena.

Na prosperidade, quando a corrente da vida corre igualmente com os nossos desejos, fujamos sempre de todo orgulho, altivez e arrogância.

Não apresse o rio, ele corre sozinho.

Dor que não recebeu o abrigo da palavra corre o risco de virar amargura.

Se você dá sempre as mesmas respostas para todos os problemas, corre sério risco de errar todas as vezes.

Aqui quem menos corre, voa, aqui não tem marcha lenta
Aqui só tem cientista, o que não existe nós inventa

Charlie Brown Jr

Nota: Trecho da música Eu vim de Santos, sou Charlie Brown.

VIDA DE MENINO

O menino corre, brinca.
Brinca do que vem na cabeça...
Chuta, esmurra e emburra.
Chora...
O tempo não existe...
Só amanhece e anoitece;
O sol se vai e a lua aparece.
Sonha...
Pensa seu mundo, voa.
Vai pra bem longe;
A imaginação o leva distante;
Pra outro lado do mar...
No fim do mundo.
O menino sossega, dorme.
Sonha voando, mija na cama.
Sorrir aliviado no alto da ponte.
Acorda molhado, não se importa.
Amanhece, começa o dia,
Corre, pula, chuta...
A esmurrar o ar, chora, brinca.
Cansado espera a noite chegar.
Brinca...corre...sonha!